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Brasileira lidera projeto que bate recorde mundial de conexão por fibras ópticas

25 de novembro de 2020

por Redação da Abranet

Brasileira lidera projeto que bate recorde mundial de conexão por fibras ópticas
Lidia Galdino é uma professora doutora que ganhou repercussão nacional depois que o projeto que liderou alcançou recorde mundial de conexão por fibras ópticas. Sua pesquisa foi publicada na edição de julho da revista IEEE Photonics Technology Letters. Em uma entrevista ao Jornal da Unicamp, a brasileira falou sobre a formação que recebeu na Unicamp e as condições de pesquisa em sua área no Brasil, em comparação com as da fronteira do conhecimento, onde se encontra.  Ela está à frente de um grupo da University College London (UCL) que estabeleceu uma conexão de internet por fibra óptica a 178 Tb/s (terabits por segundo), duas vezes mais rápida do que as melhores conexões de fibra disponíveis no mercado e 20% maior do que o recorde anterior obtido por pesquisadores no Japão (150 Tb/s). Esta velocidade permite fazer o download de todo o conteúdo da Netflix em alta definição em apenas alguns segundos. Galdino possui graduação em engenharia de telecomunicações pela Universidade de Taubaté (2005), mestrado (2008) e doutorado (2013) em engenharia elétrica pela Unicamp e pós-doutorado (2017) em engenharia elétrica e eletrônica na University College London, onde é professora assistente e Pesquisadora Fellow da Royal Academy of Engineering. Em 2014, ela foi aceita para trabalhar na UCL como pós-doc pelo programa do governo brasileiro Ciências sem Fronteiras. No final do programa, sua chefe a fez uma oferta de me contratar como pesquisadora, entretanto, ela precisou retornar ao Brasil no ano seguinte por motivos familiares e porque o programa brasileiro requisitava que eu retornasse. “No final de 2015 retornei para a Inglaterra e fui contratada como pós-doc na UCL para trabalhar no projeto de pesquisa Unloc. Em 2017, concorri para a Royal Academy of Engineering Research Fellowship (RAEng)”, contou à publicação. Ela selecionada e sua RAEng Fellowship começou em setembro 2018.    “Cheguei à liderança de pesquisa na área de alta capacidade de transmissão de dados por conseguir vários financiamentos de agencias de fomento, colaboração e investimento de vários parceiros da indústria, ambiente favorável (temos um dos melhores laboratórios de comunicações ópticas na Europa) e um excelente grupo de pesquisadores com diferentes conhecimentos e especialidades na área de comunicações ópticas”, disse.  Ao jornal da Unicamp, a pesquisadora Lidia Galdino esclareceu que a conexão recorde de 178 terabits por segundo, alcançada por seu grupo de pesquisa na University College London, foi projetada para ser utilizada na infraestrutura central da internet, a fim de atender à demanda crescente de pessoas que estão se conectando ao mesmo tempo, e não para chegar até o usuário final.  “O tráfego da internet aumentou exponencialmente nos últimos 15 anos e todo esse crescimento na demanda de dados está relacionado à redução do custo do bit. O desenvolvimento de novas tecnologias é crucial para manter essa tendência de redução de custos e, ao mesmo tempo, atender às demandas de taxas futuras que continuarão a aumentar”, afirmou. Leia a entrevista na íntegra aqui. 

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    Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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