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  4. Estudo internacional defende faixa de 6GHZ destinada apenas para o Wi-Fi

Estudo internacional defende faixa de 6GHZ destinada apenas para o Wi-Fi

05 de novembro de 2020

por Da Redação da Abranet*

A partir de diferentes pesquisas sobre o uso da internet, um estudo patrocinado pela Dynamic Spectrum Alliance e realizado pela Access Partnership defende a destinação total da faixa de 6 GHz para soluções não licenciadas, como é o caso do WiFi, especialmente em sua nova encarnação, o WiFi 6. Seja pelo ganho econômico, pela demanda crescente de conectividade em ambientes fechados e como própria ferramenta auxiliar ao escoamento do tráfego móvel, o WiFi é apontado como chave para a atividade online no Brasil.  “A destinação de espectro adicional em toda a banda de 6 GHz para uso de Wi-Fi no Brasil é a maneira mais eficaz e rápida de migar os riscos associados ao esgotamento de espectro, expandindo e melhorando o desempenho do Wi-Fi, garantindo o impulsionamento contínuo da economia online e da inovação”, sustenta a Dynamic Spectrum Alliance, grupo que reúne gigantes da web como Amazon, Facebook, Google e Microsoft, fabricantes como Cisco, operadoras como Comcast e Broadcom, e instituições acadêmicas de vários países (Canadá, Reino Unido, Filipinas, Índia, Etiópia, Hong Kong, Taiwan, entre outros), além do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE).  Os dados reforçam o que vem sendo apresentado em diversas análises a partir da pandemia de Covid-19 sobre o incremento no uso das conexões domésticas. “No Brasil, o Wi-Fi transportou 2,8 Exabytes adicionais de tráfego nos últimos seis meses como resultado das medidas restritivas da Covid-19 que impulsionaram o uso de banda larga nas residências”, diz o estudo da SDA. Esse desempenho no Brasil “aumentou o valor econômico gerado pelo Wi-Fi em US$ 2,5 bilhões (o equivalente a R$ 14,2 bilhões). Esta expansão representa aproximadamente um ano de valor econômico”.  Outros números como de uma pesquisa da Kantar Ibope, apontam que “56% dos brasileiros concordam com a afirmação ‘A crise do corona vírus me ajudou a adotar melhor a tecnologia em meu dia a dia’. Além disso, como já mostraram levantamentos da Opensignal, o uso do WiFI cresceu entre 10% a 25% nos vários países analisados pela empresa britânica, inclusive no Brasil, onde o uso dessas conexões fixas predomina 75% do tempo, mesmo quando utilizado um dispositivo móvel.  E a tendência é que esse uso intensivo do WiFi continue, à despeito da pandemia. Segundo dados da Cisco, até 2022 nada menos que 79% do tráfego total da internet será sem fio, mas isso também inclui especialmente o WiFi. Segundo esses números, o WiFi vai representar não apenas a maior fatia (56,8% do tráfego total), como da parcela dessa tecnologia nos dispositivos móveis (31,8%), além de ser o tipo de uso que mais cresce no período mencionado (53% CAGR). Enquanto isso, o acesso móvel ‘puro’ vai representar 22,1% do total do tráfego de dados.  Como reforça o estudo da SDA, mesmo o tráfego móvel tem a ganhar com a ampliação da capacidade dos sistemas de WiFi. “Ele também desempenha um papel valioso, descarregando o tráfego de redes de telefonia celular, beneficiando as operadoras móveis, reduzindo a quantidade de infraestrutura de rede necessária para atender os consumidores, reduzindo os preços de dispositivos móveis e (na maioria dos casos) fornecendo velocidades mais altas do que as fornecidas por redes celulares.” Até por isso, “o novo espectro de 6 GHz além de ser valioso para o WiFi, também trará benefícios diretos para as redes 5G que precisarão do WiFi para entregar todas as suas funcionalidades em ambientes fechados”.   O incremento de espectro disponível para sistemas como WiFi também atende uma necessidade já existente. “O fato de atuais redes WiFi precisarem lidar com essa crescente necessidade por conexão à internet cria riscos para a conectividade do Brasil. Isto porque toda a atividade se dá em apenas duas faixas de frequência (em 2,4 GHz e 5,8 GHz), que são compartilhadas com tudo, desde monitores para bebês a dispositivos Bluetooth.”  Daí a conclusão que “o aumento da disponibilidade do espectro permitiria maiores larguras de banda e aumentaria a capacidade média de roteadores para oferecer suporte a aplicativos que utilizam uma maior intensidade de dados. O ‘WiFi Forward’ [um estudo patrocinado pelo governo britânico] estima que disponibilizar espectro adicional na faixa de 6 GHz aumentará a capacidade média dos roteadores de 137 Mbps para 468 Mbps”.  O estudo completo pode ser acessado aqui: https://www.accesspartnership.com/cms/wp-content/uploads/2020/11/AP-DSA-Wi-Fi6_BrazilCovid.pdf

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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