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Pensar a segurança antes de tudo é chave para proteção das redes e da internet

23 de setembro de 2020

por Roberta Prescott

Pensar a segurança antes de tudo é chave para proteção das redes e da internet
A preocupação com segurança das redes deve estar em todas as pontas, envolvendo o ecossistema inteiro — de fabricantes de equipamentos, operadores de redes, sistemas operacionais, software, aplicativos e serviços online. Em debate nesta quarta-feira, 23/09, mediado por Dorian Lacerda, cofundador e diretor da Abranet, além de idealizador do Internet Festival, ficou claro que aprimorar a segurança passa por questões simples que envolvem cultura, melhores práticas, educação e formação. Cristine Hoepers, gerente-geral do CERT.br/NIC.BR, ressaltou que uma das principais preocupações dos provedores de internet deveria estar na autenticação. “Do gerenciamento do roteador, do servidor ao WhatsApp, eles estão protegidos por login e senha, que, normalmente, são fáceis. Pensar sem uma autenticação é um desafio hoje”, disse. Klaus Steding-Jessen, gerente-técnico do CERT.br/NIC.br, acrescentou que focar no básico deve ser uma mentalidade constante. “Antes de tentar resolver problemas mirabolantes, algumas ações resolveriam 80% dos problemas: mover para algo que não seja mais apenas senha, porque o atacante tenta fazer ataque de força bruta, então, teria de buscar um autenticador, e atualização de sistema”, enumerou.   Durante a pandemia, os debatedores chegaram ao consenso de que não houve uma explosão dos ataques, apesar de muitas pessoas terem ficado com esta percepção. “Vários dos ataques que estamos vendo agora não são diferentes dos pré-pandemia. O que podemos avaliar é que tráfego aumentou muito — está batendo recordes constantemente —, mas, se olhar, os ataques antigos seguem firmes e fortes. Talvez o perfil de utilização tenha mudado”, apontou Klaus Steding-Jessen. Hoepers explicou que o número de total ataques ainda está menor que o de algumas épocas como quando ocorre a Black Friday. “Mas notamos que tem gente prestando mais atenção, então, dá a percepção de que tudo aumentou. O que aumentou foram os ataques de força bruta para cima de serviços de e-mail, aproveitando-se de que as pessoas estão em casa, em home office”, disse.  Para Alexis Aguirre, diretor de cibersegurança para América Latina da Unisys, uma das consequências da Covid-19 foi a aceleração da transformação digital. “A  internet ganhou uma importância absurda”, disse. “Do ponto de vista das redes corporativas, o elo mais fraco em todo o cenário, é o acesso remoto”, acrescentou.   IOT Um dos pontos fracos para a segurança das redes segue sendo os equipamentos de internet das coisas (ioT). “As botnets formadas por IoTs aumentou”, atestou Cristine Hoepers. “O que mais recebemos foram redes de provedores de acesso gerando botnets e gerando ataques de negação de serviços”, apontou. Ela ressaltou que tem percebido pouca preocupação por parte dos provedores com os ataques gerados pelas suas redes e ressaltou que isso deveria ser motivo de preocupação uma vez que comprometem muito a banda de upload.  Segundo ela, os equipamentos IoT que têm causado problema são aqueles que têm capacidade de processamento, como as TVs inteligentes.“Estamos vendo esses ataques diariamente em nossos reports. Queremos que ISPs e AS não sejam parte dos ataques”, disse Klaus Steding. Para Gilberto Zorello, coordenador do programa por uma Internet mais segura, do NIC.BR, é muito importante todos entenderem onde se encontra o problema, identificar os equipamentos e que o AS esteja preparado para resolver o problema na rede. Alexis Aguirre, da Unisys, acrescentou que as redes corporativas e as plantas industriais que têm IoT também têm sofridos vários tipos de ataques; e que faz parte do papel dos provedores de internet ajudarem as empresas a mitigar ataques e a resolver os problemas.   Formação  Uma das necessidades levantadas pelos debatedores está na formação da mão de obra que lida com as redes de internet. “Os provedores têm vários níveis de conhecimento técnico, dos mais evoluídos, normalmente empresas maiores, aos menos; e eles, normalmente, trabalham com consultores, parceiros que são contratados para redes. No NIC, temos trabalhando para levar conhecimento para todo público e ter um nivelamento. É importante que todos tenham a rede segura”, apontou Gilberto Zorello.   “Tudo passa pela formação do pessoal. Na maioria das vezes, o que falta realmente é uma pessoa que entenda de tecnologia e possa resolver os problemas e alguém que esteja disposto a aprender. Não tem o profissional ainda? Talvez esteja na hora de contratar alguém que tenha brilho no olho para aprender”, completou Klaus Steding.  “A cadeia toda também pode estimular fabricantes a fazer treinamentos, precisamos estimular as pessoas”, disse o moderador Dorian Lacerda.  Do ponto de vista mais tecnológico, Alexis Aguirre chamou a atenção para a construção de redes “confiança zero” para minimizar riscos. “Zero trust, ou seja, criar arquiteturas de confiança zero. Elas são baseadas no perfil do usuário e com permissões dinâmicas de acesso, ter uma arquitetura com microssegmentação e um modelo é baseado em SNDs, nas redes definidas por software que criam overlay dentro da rede do cliente”, detalhou.   Pensar na segurança desde o princípio é fundamental, conforme ressaltou Klaus Steding-Jessen, ao finalizar o debate. “Ter o mindset do que é a coisa certa a fazer. E isto inclui coisas pequenas como colocar um servidor no ar”, disse. De opinião semelhante, Cristine Hoepers deixou como mensagem final a necessidade de se criar hábitos mais seguros, uma vez que tentar consertar depois algo que começou errado é muito mais difícil. “Tem de se criar hábitos seguros, porque daí fica mais fácil implantar as melhores práticas. É planejar e gerar hábito de começar pensando nas questões de segurança”, resumiu. “A segurança da internet depende de todos: usem configurações modernas e redes seguras, pois reduz custos e deixa mais competitivo”, acrescentou Gilberto Zorello. Por fim, Alexis Aguirre, destacou o papel dos provedores de internet. “Os ISPs são responsáveis pela transformação digital do Brasil, na continuidade e no crescimento do Brasil e a segurança é habilitadora, é chave desta transformação. Então, compete a cada um de nós tomar consciência do que é certo, de quais são as melhores práticas — lembrando que conceitos de segurança básica se aplicam a todos.”

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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