sobregrupos de trabalhoeventos
publicações
notíciasrevistaswhitepaperscanal abranetmídia
contatoentrarassocie-se
  • Fone (11) 3078-3866
  • WhatsApp +55 11 94528-2739
  • E-mail sec@abranet.org.br
Rua MMDC, 450, cj 304, Butantã, São Paulo-SP, 05510-000
Conheça nosso podcast Pensai!
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager da Blip México
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager ...
01h00/30 abr 2025
/
YouTubeSpotifyInstagram
Copyright © 2014 - 2025
Abranet - Associação Brasileira de Internet
Produzido e gerenciado por Editora Convergência Digital / Site criado pela SENNO
  1. home
  2. publicações
  3. notícias
  4. É urgente transformar o mundo e a tecnologia é o meio dessa mudança

É urgente transformar o mundo e a tecnologia é o meio dessa mudança

16 de setembro de 2020

por Da Redação da Abranet*

É urgente transformar o mundo e a tecnologia é o meio dessa mudança
A pandemia tornou flagrante a fragilidade do ser humano enquanto espécie e derrubou a visão paradisíaca desenvolvida na Era Industrial da supremacia humana sobre a natureza. Esse foi um dos principais recados do físico, astrônomo e pensador científico Marcelo Gleiser durante sua participação no SAP NOW 2020.“Esse vírus, com 132 nanômetros de diâmetro, é um catalisador, pelo menos espero, dessa revolução meio que espiritual sobre nossa posição no mundo natural. Temos que começar a entender o mundo a partir de uma relação simbiótica com a Terra e com todos os seres vivos. Se isso acontecer, com certeza, as empresas vão seguir o mesmo caminho”, afirmou Gleiser.Segundo o cientista, as empresas estão começando a entender a urgência dessa transformação e mudando sua relação com os consumidores, que sempre estiveram em uma posição mais vulnerável no mundo corporativo.“O consumidor era um alvo. As empresas atacavam esse consumidor para manipulá-lo a comprar o produto. Vejo agora uma transição, essa ideia de alvo está caindo. O consumidor está virando um parceiro das empresas, e passam a dividir visões de mundo”, explicou Gleiser.Muitas empresas, como a cadeia Burger King, já estão desenvolvendo essa nova relação como o consumidor, lançando produtos para vegetarianos, por exemplo. Outro exemplo é a indústria automotiva. Algumas montadoras já se prepararam para eliminar veículos movidos a gasolina ou gás, que serão substituídos por modelos elétricos ou movidos por células de hidrogênio.Automação e inteligência artificialProvocado pela jornalista, Gleiser fez um exercício de projeção realística do futuro em que, cada vez mais, a automação estará inserida no mercado de trabalho, com a presença da inteligência artificial fraca. Segundo o cientista, esse tipo de inteligência artificial é usado para lidar com dados numa proporção exponencial, que foge à capacidade humana, o que se conhece como o Big Data.“A automação vai fazer, cada vez mais, parte do mercado de trabalho, redefinindo-o. Essa redefiniçao vai caminhar na direção do mundo digital. As universidades e centros de formação para profissionais terão de se atualizar para preparar as pessoas para esse novo mercado de trabalho.”, disse.Essa transição para um cenário mais automatizado também tem um lado ético, na visão de Gleiser. Ele citou o mercado dos Estados Unidos, em que há mais de 4 milhões de caminhoneiros e cerca de 500 mil motoristas de ônibus escolares que correm o risco de perderem seus empregos por conta dos veículos automatizados.“Há um lado ético nisso, por parte das empresas que trabalham com essa parte de inteligência artificial na indústria automotiva. Temos de criar mecanismos de retreinamento desses motoristas, que podem passar por processos de depressão. Se a vida perde sentido, eles perdem sua dignidade como seres humanos”, observou.No contexto dessas visões transformadoras do mercado de trabalho, Gleiser se permitiu “viajar na maionese”, como ele mesmo definiu, chamando atenção para o futuro da inteligência artificial. Ele fez um exercício de extrapolação da inteligência artificial forte.“Muita gente inteligente está falando de outro tipo de inteligência artificial. Não aquela que é capaz de integrar dados e conhecimento e sugerir um diagnóstico para um médico, ou robôs que fazem uma cirurgia. Mas a inteligência presente em uma máquina que pode criar novos algoritmos, novos problemas, criar arte. Esse tipo de máquina pode desenvolver uma consciência? E que tipo de consciência será?”, questionou Gleiser.Essa inteligência artificial forte poderia ser, na visão de muitos cientistas, a última invenção humana, porque ela poderia considerar os humanos ineficientes e querer eliminá-los. Para Gleiser, ainda estamos longe dessa realidade, porém a preocupação ética não pode ser descartada.“Não queremos criar uma máquina que potencialmente possa nos destruir. Queremos criar uma máquina que vai nos ajudar a crescer como espécie. É muito mais legal pensar na integração das tecnologias digitais como o ser humano do que desenvolver uma tecnologia que seja capaz de suplantar nossa existência no planeta.”

leia

também

  • Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

    ler mais
  • BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

    ler mais
  • Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

    ler mais