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  4. Operação Attack Mestre desarticula criminosos que extorquiam após DDoS

Operação Attack Mestre desarticula criminosos que extorquiam após DDoS

28 de agosto de 2020

por Roberta Prescott

Operação Attack Mestre desarticula criminosos que extorquiam após DDoS
Uma operação das polícias civis do Estado do Goiás (Delegacia Estadual de Repressão aos Crimes Cibernéticos- DERCC) e do Tocantins (Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos – DRCC/TO) desarticulou uma organização criminosa que praticava extorsão após bloqueio de rede por meio da Negação de Serviço Distribuído (DDoS) em desfavor de provedores de conexão de Internet.  Batizada de Attack Mestre, a operação identificou que a interrupção, que afetava até mesmo a prestação de serviços essenciais, era seguida de extorsão. Os investigados exigiam dos provedores o pagamento de valores em criptomoedas para o restabelecimento do serviço. Eles chegaram a interromper conexões banda larga de centenas de milhares de usuários (pessoas físicas e jurídicas) nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Evandro Varonil, do Lacnic, lembrou que a operação contou com a colaboração das associações de provedores, que forneceram informações técnicas. “Não existe impunidade, mesmo usando números internacionais”, disse Varonil.    A Operação Attack Mestre contou com integração entre Ministério da Justiça e Segurança Pública e forças de segurança estaduais e foi deflagrada nesta sexta-feira,28/8. A ação também teve o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas (Seopi/MJSP), que auxiliou na investigação junto às polícias civis dos estados de Goiás e Tocantins, representados pela Delegacia Estadual de Repressão aos Crimes Cibernéticos e pela Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos. “Vale destacar a dedicação das autoridades policiais estaduais e do Ministério da Justiça. Em um País com sérios desafios na segurança pública, ver a dedicação destes profissionais em investigações tecnicamente complexas é uma grata surpresa. Fica também o destaque às entidades e aos provedores que contribuíram com as investigações, compartilhando continuamente informações técnicas. Essa cooperação é fundamental para termos uma Internet mais segura no Brasil”, disse Eduardo Neger, presidente da Abranet.  Em nota, o coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas do MJSP, Alessandro Barreto, afirmou que os investigados são detentores de conhecimentos avançados na área da tecnologia da informação e faziam uso de uma estrutura extremamente complexa, dotada de uma rede com diversos computadores infectados por bots, popularmente conhecida como “zumbis”.   Segundo informações oficiais, estavam sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão temporária em São Paulo e Goiás. Um investigado foi preso no município de Porto Feliz (SP), com apoio da Unidade de Inteligência Policial do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo.  As informações sobre as operações realizadas pelos suspeitos foram coletadas na Internet com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas (Seopi/MJSP) e polícias judiciárias dos estados do Tocantins e Goiás. A Operação Attack Mestre recebeu este nome em referência ao modo de controle exercido pelos investigados sobre os pontos que distribuem efetivamente os ataques. Sabe-se que tecnicamente o ataque conhecido como DDoS tem como principal característica o controle por um “mestre” de vários outros “bots” escravos.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

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