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Brasil salta para 6º lugar no ranking dos países mais atacados por ransomware

23 de julho de 2020

por Redação da Abranet

Durante a primeira metade do ano, os ataques globais de malware caíram de 4,8 bilhões para 3,2 bilhões (-24%) em relação ao mesmo período de 2019. Essa queda é a continuação de uma tendência de queda iniciada em novembro do ano passado. Esse também é o caso do Brasil – entre o primeiro semestre de 2019 e o mesmo período em 2020, a incidência de Malware caiu 56%. Os especialistas advertem , no entanto, que o Brasil registrou um comportamento atípico no mês de junho: ocorreu um pico de ataques de malware: 16 milhões de ataques, revela a atualização semestral do Relatório de Ameaças Cibernéticas da SonicWall 2020, divulgada nesta quinta-feira, 23/07, e que destaca aumentos no ransomware,uso oportunista da pandemia do COVID-19, fraquezas sistêmicas e dependência crescente de arquivos do Microsoft Office por parte dos cibercriminosos.Segundo os especialistas da SonicWall, existem outras diferenças regionais na quantidade de malware e na porcentagem da mudança ano após ano, o que destaca o foco cibernético dos criminosos. Por exemplo, os Estados Unidos (-24%), Reino Unido (-27%), Alemanha (-60%) e Índia (-64%) experimentaram uma queda no volume de malware. Menos malware não significa necessariamente um mundo mais seguro; O ransomware sofreu um salto expressivo no mesmo período.Mesmo com o declínio global do volume de malware, o ransomware continua a ser a ameaça mais preocupante para as empresas e a ferramenta preferida dos criminosos cibernéticos, representando um aumentando de 20% (121,4 milhões) globalmente nos primeiros seis meses do ano. A mesma tendência é comprovada no Brasil, que se mostrou o sexto país que mais sofreu ataques de Ransomware entre janeiro e junho, ficando atrás somente dos EUA, Reino Unido, Malásia, Canadá e Países Baixos.Nesse período, o Brasil foi alvo de 1.190.000 ataques de Ransomware. Como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) ainda não está em vigor, as empresas não são obrigadas a reportar quando sofrem ataques digitais. Mas há um caso que chamou a atenção do Brasil e do mundo no início de Julho: o Ransonware sofrido pela companhia de energia elétrica do Rio de Janeiro, a Light S.A. Empresa que oferece serviços críticos ao Estado do Rio de Janeiro, a Light S.A. teve sua operação comprometida por causa do sequestro de seus dados. Os criminosos digitais exigiram cerca de R$ 70 milhões, ou US$ 14 milhões, para liberar o acesso aos dados críticos para a operação da empresa que suporta a operação de milhares de empresas e milhões de residências no Rio de Janeiro.As forças de trabalho remotas e móveis estão em um ponto de virada quando o assunto é segurança, disse Chad Sweet, fundador e CEO do Chertoff Group. Nunca foi tão importante para empresas e organizações priorizar a segurança online e tornar o que costumava ser um luxo, uma necessidade segura e protegida. Comparativamente, os EUA e Reino Unido estão enfrentando cenários diferentes. Os Pesquisadores de Ameaças do SonicWall Capture Labs registraram 79,9 milhões de ataques de ransomware (+ 109%) nos EUA. e 5,9 milhões de ataques de ransomware (-6%) no Reino Unido. - Tendências que continuam a diminuir e fluir com base nos comportamentos das redes cibercriminosas ágeis.E-mails sobre o COVID-19 carregados de malwareA combinação dos ataques cibernéticos globais e de engenharia social provou ser muito eficaz para os criminosos cibernéticos que utilizam phishing e outros golpes por e-mail. Desde 4 de fevereiro, os pesquisadores da SonicWall detectaram uma enxurrada de ataques, fraudes e explorações cada vez maiores, especificamente relacionados com o COVID-19 e observaram um aumento de 7% nas tentativas de phishing relacionadas ao COVID-19 durante os dois primeiros trimestres.Como esperado, o phishing COVID-19 começou a aumentar em março e teve seus picos mais significativos em 24 de março, 3 de abril e 19 de junho. Isso contrasta com o phishing como um todo, que começou forte em janeiro e caiu ligeiramente em todo o mundo (-15%) no momento em que as tentativas de phishing pandêmicas começaram a ganhar força.Avanço de malware disfarçado de Microsoft OfficeO Microsoft Office 365 é uma necessidade, ainda mais agora com milhões de funcionários remotos e dependentes do conjunto de aplicações de produtividade comercial hospedado na nuvem. Os cibercriminosos foram rápidos em aproveitar essa mudança: os pesquisadores de ameaças da SonicWall descobriram um aumento de 176% em novos ataques de malware disfarçados de tipos confiáveis de arquivos do Microsoft Office. A solução para esse quadro é o SonicWall CAS (Cloud App Security), que também protege o G Suite, do Google. Com o CAS, e-mail, mensagens e arquivos gerados no Office 365 são protegidos de ataques, não importando de onde o usuário acesse essa plataforma da Microsoft.Aproveitando o SonicWall Capture Advanced Threat Protection (ATP), que traz a tecnologia Real Memory Deep Inspection ™ (RTDMI), a SonicWall descobriu que 22% dos arquivos do Microsoft Office e 11% dos arquivos PDF representavam 33% de todos os malware recém-identificados em 2020. A tecnologia RTDMI ™, com patente pendente, identificou um recorde de 120.910 variantes de malware nunca antes vistas durante esse período - um aumento de 63% em relação aos primeiros seis meses de 2019.Os cibercriminosos são sofisticados demais para usar variantes de malware conhecidas, por isso estão reimaginando e reescrevendo malware para derrotar os controles de segurança, como as técnicas tradicionais de Sandbox - e está funcionando, disse Conner.O retorno dos ataques usando portas não padrãoNo geral, uma média de 23% dos ataques ocorreu em portas não padrão até agora em 2020 - a marca mais alta desde que a SonicWall começou a rastrear o vetor de ataque em 2018. Ao enviar malware através de portas não padrão, os cibercriminosos podem ignorar as tecnologias tradicionais de firewall, garantindo maior sucesso nas cargas úteis. Uma porta não padrão é aproveitada por serviços executados em uma porta que não seja a atribuição padrão (por exemplo, as portas 80 e 443 são portas padrão para o tráfego da Web).Dois novos recordes mensais foram estabelecidos durante os dois primeiros trimestres de 2020. Em fevereiro, ataques em portas não padrão atingiram 26% antes de subir para 30% em maio. Durante esse mês, houve um aumento em muitos ataques específicos, como o VBA Trojan Downloader, que podem ter contribuído para o aumento.IoT continua a sofrer ameaçasFuncionários trabalhando em casa (WFH) ou forças de trabalho remotas podem apresentar novos riscos, incluindo dispositivos da Internet das Coisas (IoT), como SmartTVs, geladeiras, câmeras de bebê, campainhas ou consoles de jogos. Os departamentos de TI são cercados por inúmeros dispositivos que pululam em redes e endpoints, à medida que a área ocupada por suas empresas se expande além do perímetro tradicional.Pesquisadores da SonicWall descobriram um aumento de 50% nos ataques de malware em IoT, um número que reflete o número de dispositivos adicionais conectados on-line à medida que indivíduos e empresas trabalham de casa. Os dispositivos IoT não verificados podem fornecer aos cibercriminosos uma porta aberta para o que, de outra forma, seria uma organização bem protegida. Para baixar a atualização semestral completa, acesse www.sonicwall.com/ThreatReport.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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