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Open banking promove competição, mas tem desafio de segurança dos dados

30 de junho de 2020

por Roberta Prescott

Open banking promove competição, mas tem desafio de segurança dos dados
Com mediação de Eduardo Neger, presidente da Abranet, o debate virtual promovido pela Futurecom “Revolucionando os Serviços Financeiros através do Open Banking” destacou o fator inclusivo e inovador do modelo, principalmente com a incorporação de novos players, e levantou questionamentos acerca de segurança e proteção de dados.  “Open banking será tão transformacional quanto a internet foi e a diferença é que, diferentemente da década de 1990, hoje a velocidade é muito mais rápida”, apontou Leandro Vilain, diretor de políticas e negócios e operações da Febraban. Segundo ele, o setor dos bancos está pronto e capacitado para entrar nesta nova fase, mas há pontos de preocupação.  “O cronograma é desafiador e o escopo da operação brasileira é abrangente”, enumerou, acrescentando ainda questões de tecnologia, segurança da informação, financiamento do projeto, sustentabilidade no longo prazo como temas que estão sendo debatidos com o Banco Central. “Os setores financeiro e bancário são o que mais querem ver isto dando certo, ninguém quer o fracasso”, assinalou.  Para José Luis Rodrigues, conselheiro da ABFintech, não se trata de um movimento novo, mas que vem em uma esteira de inovação. “A grande competição, que estava na informação, e ela vai estar com seu dono, que é o cliente, que será empoderado para usar os dados para ter um atendimento melhor no sistema financeiro”, disse.  Na mesma linha, Sergio Biagini, sócio-lider da indústria de financial services na Deloitte, destacou que open banking dá o direito ao consumidor, dentro da plataforma, de escolher agregar produtos, ao mesmo tempo em que possibilidade do surgimento de novos modelos de negócios e de novas cadeias de valor. “Não existe uma única estratégia; cada instituição tem de desenhar a sua. Open banking vai trazer nova realidade de mercado”, apontou.   Para Tiago Aguiar, superintendente de novas plataformas (negócios digitais) na TecBan, open banking vai ser abertura da distribuição de produtos financeiros, fazendo-os chegar a pessoas que não têm acesso, por exemplo, a crédito. “O universo financeiro vai se expandir, com novos players entrando. Mas não podemos analisar open banking isoladamente; ele vem junto com blockchain, 5G e outras novas tecnologias”, disse.  Ivo Mósca, superintendente do Itaú para open banking e pagamentos instantâneos, concordou que open banking proporciona uma amplitude de serviços enorme, mas ressaltou que ainda não há clareza ainda de um modelo vencedor. “No curto prazo, haverá uma derrubada na barreira dos dados e informação, como os dados cadastrais dos clientes que poderão ser transmitidos mais facilmente. Conhecer o cliente fica muito fácil”, explicou.   A chave do sucesso para open banking, segundo os painelistas, passa pela colaboração entre as instituições, como fintechs e bancos. Outro consenso é que o cliente final não precisa saber exatamente o que é open banking, porque para ele será algo transparente.  Com relação à segurança da informação, uma das principais preocupações dos atores do sistema, principalmente quando se fala em transmissão de dados, Mósca alertou que todos os casos de uso vêm de países com baixo índice de fraude e países de primeiro mundo. “A segurança não é apenas tecnológica; hoje, as fraudes no sistema financeiro vêm de engenharia social”, destacou. Mósca ressaltou ainda a necessidade de se educar o cliente para que não clique em links falsos e compartilhe seus dados de forma a favorecer as fraudes.    

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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