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Covid-19: fase de realinhamento dos negócios está levando mais tempo que o previsto

04 de junho de 2020

por Roberta Prescott

Dentro do cenário da pandemia da Covid-19, a fase de realimento vai durar mais tempo que o anteriormente projetado e, dentro da chamada jornada para a recuperação, a maioria das empresas (40%) ainda se encontra na fase de recessão, período quando a organização está focada na resiliência operacional para garantir que esteja pronta para crescer novamente no futuro. Em sua terceira apresentação mensal sobre o impacto da Covid-19 na indústria de TIC na América Latina, Luciano Ramos, gerente de pesquisa e consultoria para os mercados corporativos na IDC, explicou que, depois de passar pela etapa de choque e pela fase de organização, quando as empresas tentaram reagir, buscando continuidade dos negócios e manter operações funcionando, entrou-se na fase de realinhamento.  “Eles estão vendo os gaps para poder tomar ações e transformar o que era uma condição provisória e que passa a ser permanente. Isto é um caminho natural para o que estamos chamamos de novo normal, ou seja, uma nova condição de fazer negócios e interagir”, afirmou. O especialista admitiu que, diferentemente do que se imaginava e previa, a fase de realinhamento não será de dois a três meses, mas, sim, levará entre seis e onze meses. “Estamos vendo que há desafios e temas que têm estendido esta fase, o que nos leva a ter uma visão mais otimista de retomada a partir do primeiro trimestre de 2021”, assinalou Ramos, lembrando que a crise tem um formato de U e que a velocidade da recuperação depende de quanto tempo se permanecerá no vale.   O estudo da IDC divulgado em junho, com dados referentes a maio, apontou que as empresas na América Latina estão um pouco mais otimistas que as mundiais em relação ao controle da Covid-19, porém, os acentuou-se a expectativa de menores gastos de TI em 2020, mesmo em no segundo semestre. A visão mais otimista, salientou Ramos, não se reflete em como as organizações estão vendo suas expectativas perceptivas de gastos. A quantidade de empresas na AL que acreditam que seus gastos com tecnologia da informação serão menores do que os originalmente orçados tanto em no segundo trimestre quanto no ano completo aumentou. Em abril, 42% das empresas da região apontaram que seus gastos seriam menores no 2T20, porcentual que subiu para 53,4% em maio. Já para o ano de 2020 o aumento foi ainda maior, passando de 31,3% para 50,4%. Para lidar com os desafios impostos pela Covid-19, as empresas têm lançado mão de diversas estratégias, sendo as mais usadas o emprego de modelo de trabalho dinâmico e reconfigurável (62,8%); a conexão de organizações e indivíduos perfeitamente, independentemente de sua localização, situação ou contexto (52,4%); e a garantia da resiliência da infraestrutura digital (40%). “Ter trabalho dinâmico e reconfigurável se tornou algo muito importante em tempo de pandemia e também manter os indivíduos conectados de forma segura. Esses são os dois pontos principais da agenda e que tocam trabalho remoto, conectividade e ferramentas que vão permitir a continuidade dos negócios. Em seguida, vemos a resiliência da infraestrutura e como as empresas estão se adequando para acomodar as mudanças e os programas de segurança”, destacou Ramos.  A jornada de recuperação, na visão da IDC, conta com cinco fases e a maior parte das empresas está no meio dela: 8% das companhias estão na fase inicial de crise, quando as empresas colocam foco na continuidade dos negócios; 22% na desaceleração (foco no ROI), 40% na recessão (foco na resiliência operacional), 6% na aceleração (foco nos investimentos direcionados) e 24% na recuperação (foco na inovação).  “No Brasil, as respostas de meados de maio, algo bem recente, apontam que temos uma boa parte das empresas na parte da recessão e 24% se classificam na fase de recuperação. São empresas que, de fato, conseguiram, por meio de preparação, olhando para o lado digital, para multicanalidade e customer center, conseguiram mais rapidamente se adequarem à nova realidade, avançar com os clientes e reagir mais rapidamente”, disse Ramos.  Leia também: Apesar dos impactos pela Covid-19, IDC projeta US$ 1,7 bilhão em oportunidades em TI Tráfego de dados aumenta, mas setor de telecom na AL sofre impacto de US$ 4,3 bilhões devido à Covid-19 IDC: smartphones, tablets e PCs são os mais afetados pela Covid-19 na América Latina

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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