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Pagamentos eletrônicos são a marca da mudança da sociedade com a Covid-19

21 de maio de 2020

por Roberta Prescott

Pagamentos eletrônicos são a marca da mudança da sociedade com a Covid-19
A necessidade do distanciamento físico e o alto risco de contaminação da Covid-19 têm impulsionado o mercado de meios de pagamentos eletrônicos. A aceleração na adoção de plataformas digitais — seja pelo maior uso de (novatas) carteiras eletrônicas, seja pelo mais difundido internet banking — é uma dos principais marcas que o período de pandemia deixará na sociedade. A dinâmica mudou, concordaram Breno Lobo, assessor sênior do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos do Banco Central; Flávio Elizalde, líder no Brasil para vendas dos mercado de consumidores e PME na McAfee; Gueitiro Genso, CEO do PicPay; Renato Ciuchini, líder de estratégia e transformação na TIM Brasil, e Renato Mansur, diretor de canais digitais no Itaú Unibanco, durante o Mobile Time Live sobre a desmaterialização do dinheiro no Brasil em tempos de pandemia.  O ambiente que surge, com novas pessoas aderindo a transações financeiras em meios eletrônicos, é, além de algo que veio para ficar, o pano de fundo para quando o sistema de pagamentos instantâneos — o PIX — entrar em operação. “Neste contexto, as pessoas estão se vendo obrigadas a testarem e a fazerem transações eletrônicas; e elas estão vendo que é simples e mais rápido e não vão voltar atrás. Ninguém que usa digital volta”, frisou Breno Lobo, do Banco Central.  A entrada em vigor do PIX está mantida para novembro, assegurou Lobo, ao comentar que o novo sistema terá papel fundamental no atual contexto. “Estamos trabalhando em ritmo intenso para manter o cronograma”, disse, apontando que o recebimento das informações cadastrais das companhias que tenham interesse em participar do PIX segue até 1º de junho. Até o momento, o Banco Central contabiliza 109 instituições em processo de adesão, um número que, destrinchando as cooperativas chega a cerca de 700 instituições financeiras e de pagamento que estariam aptas. A partir de 1º de junho começam os testes homologatórios para as instituições comprovarem que estão tecnicamente aptas a operar no PIX.  Lobo não especificou qual será o valor cobrado no PIX, até porque as definições dependem de resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN), mas deu algumas pistas. “Já temos proposta dentro do Banco Central para ter definição de tarifa final para usuário. O Banco Central vai cobrar tarifa na liquidação de pagamento de qualquer valor, será uma única tarifa de um centavo a cada dez transações e será cobrada de quem receber a ordem. Da tarifa para usuário, o que podemos adiantar é que vão ter algumas gratuidades”, disse, adiantando que haverá, para pessoas físicas, um determinado número de transações gratuitas.    “O PIX será o grande indutor da digitalização de clientes devido à experiência mais simples de uso; número da conta, agência, CPF etc. deixam de ser importantes. O PIX vai ser um grande marco da nossa indústria com uma adesão que acreditamos que será massiva por parte dos clientes, porque ele vem para facilitar e trazer muita qualidade de uso para os clientes”, apontou Para Renato Mansur, diretor de canais digitais no Itaú Unibanco.  Na mesma linha, Gueitiro Genso, CEO do PicPay, destacou que a retirada da fricção facilita a adesão. “Foi com esta lógica que o PicPay nasceu para facilitar a troca de dinheiro 24x7 e temos vivido isto na prática nos últimos sete, oito anos. Apostamos que QR Code seria uma plataforma importante e hoje vemos isto”, contou. O PicPay tem, atualmente, uma base de 3 milhões de estabelecimentos comerciais que usam PicPay e o QR Code como plataforma de pagamento. “O PIX destravar [o processo de transações] e trazer competitividade; vai ser transformador”, acrescentou.   PicPay foi a plataforma escolhida pelo governo do Estado de São Paulo para efetuar o pagamento do programa Merenda em Casa. Por meio aplicativo, os estudantes da rede estadual vão receber subsídio para compra de alimentos. “Temos trabalhado com parcerias e também estamos discutindo com operadoras, porque as pessoas têm celular, mas nem sempre têm crédito para acessar dados”, disse. Segundo o CEO, nos últimos 40 dias o PicPay já pagou 1 milhão e 40 mil benefícios. “O processo tradicional seria de comprar a cesta e fazer entregar na comunidade. A carteira digital facilitou este processo, pois entregamos o dinheiro na conta digital e vimos que conseguimos chegar, pois 80%-90% dos beneficiários têm celular e eles conseguiram abrir a conta e compraram no comercio local”, explicou Gueitiro Genso.  Fim das maquinhas? Os meios sem contato e digitais têm ganhado espaço, em meio ao medo da contaminação,  tanto que os debatedores do painel praticamente decretaram o fim das maquinhas para pagamento com inserção de cartão e senha. Breno Lobo, do Banco Central, foi incisivo ao afirmar que o plático vai morrer. “Temos a percepção no Banco Central de que contágio é o mesmo ao fazer pagamento com papel moeda ou com plástico, digitando senha na maquininha. O que vai morrer é o plástico, as maquininhas que são instrumentos desnecessários. Com o PIX não tem contaminação. A desmaterialização não significa apenas redução do papel moeda, mas também do plástico e redução das maquininhas.”

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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