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  4. UIT: quedas nos custos de Telecom não se traduzem em mais acesso à Internet

UIT: quedas nos custos de Telecom não se traduzem em mais acesso à Internet

19 de maio de 2020

por Redação da Abranet

Na média, os preços dos serviços móveis de voz e dados e de banda larga fixa estão diminuindo constantemente em todo o mundo e, em alguns países, de forma dramática — sendo que a redução de preço em relação à renda é ainda mais maior, sugerindo que, globalmente, os serviços de telecomunicações e de tecnologia da informação e comunicação estão se tornando mais acessíveis. No entanto, ambas as tendências não se traduzem em aumento nas taxas de penetração da Internet, o que sugere que existem outras barreiras ao uso da Internet. Foram essas as conclusões da União Internacional de Telecomunicações (UIT) em seu novo relatório estatístico “Measuring Digital Development: ICT Price Trends 2019” . As estatísticas mais recentes da UIT confirmam que a acessibilidade econômica pode não ser a única barreira à adoção da Internet e que outros fatores, como baixo nível de escolaridade, falta de conteúdo relevante, falta de conteúdo nos idiomas locais, falta de habilidades digitais e baixa conexão à Internet de qualidade também pode impedir o uso efetivo. Em nota, Houlin Zhao, secretário-geral da UIT, destacou que manter as telecomunicações e os serviços digitais o mais acessível possível sempre foi importante para garantir uma maior aceitação da Internet, especialmente, para famílias e consumidores de baixa renda. Zhao reforçou que, durante o período de distanciamento físico devido à pandemia da Covid-19, isso é mais vital do que nunca e que as pessoas que não têm acesso à Internet podem não conseguir acessar informações sobre como se proteger do novo coronavírus, nem executar teletrabalho, aprender remotamente ou se conectar com familiares e amigos. Entre os principais apontamentos do estudo, a UIT destacou que planos de entrada de serviços de voz permanecem amplamente acessíveis na maioria dos países. Em 70 países, um plano de voz móvel de baixo uso estava disponível para menos de 1% da renda nacional bruta per capita e em outros 37 países ficou abaixo de 2%. Segundo a UIT, embora seja difícil provar a causalidade, as reduções de preços sem dúvida ajudaram a contribuir para o rápido aumento da taxa de penetração da voz móvel, juntamente com a crescente concorrência e um melhor monitoramento e avaliação de preços pelos reguladores. A expansão dos serviços reunidos em pacotes reduziu ainda mais os preços, pois a combinação de dados e voz é, geralmente, menos cara do que a soma dos dois serviços separados, na maioria dos mercados. Os preços caíram de 2013 para 2019 em relação à renda nacional bruta per capita O preço médio global de uma cesta de dados móveis de 1,5 GB encolheu de 8,4% da RNB per capita em 2013 para 3,2% em 2019, a uma taxa de crescimento anual composta de quase -15%. Quando expresso em USD, o preço médio global de uma cesta de dados móveis de pelo menos 1,5 GB caiu 7% em média anualmente entre 2013 e 2019. A UIT apontou que houve um “bom progresso” em direção à meta da Comissão de Banda Larga para o Desenvolvimento Sustentável de alcançar banda larga acessível, custando de 2% a 5% do RNB per capita até 2025, mas ainda há muito a ser feito, ressaltou a entidade. Ainda existem nove países em desenvolvimento e 31 países menos desenvolvidos que precisam atingir a meta de 2% até 2025. Outra constatação é que os pacotes de banda larga fixa permanecem geralmente mais caros do que os pacotes de dados móveis. Nos últimos quatro anos, apontou a UIT, a acessibilidade da banda larga fixa não mudou substancialmente, mas as velocidades anunciadas de download continuam aumentando.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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