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Apesar dos impactos pela Covid-19, IDC projeta US$ 1,7 bilhão em oportunidades em TI

06 de maio de 2020

por Roberta Prescott

Apesar dos impactos pela Covid-19, IDC projeta US$ 1,7 bilhão em oportunidades em TI
Três quartos das empresas da região da América Latina esperam redução em suas receitas, sendo que terço delas aponta que a retração será entre 10% e 20%. O orçamento de Tecnologia da Informação também passa por diminuição, mas há oportunidade em casos de uso críticos no cenário pós-Covid-19, apontou Luciano Ramos, gerente de pesquisa e consultoria para o mercado corporativo na IDC Brasil, durante o webinar “Impacto da Covid-19 na indústria de TIC na América Latina: visão geral e oportunidades”, realizado virtualmente nesta quarta-feira 6/5.  “Mesmo com indústria sofrendo impacto pela crise, vemos que investimentos em casos de uso que são críticos, no pós-Covid, podem gerar uma oportunidade de mercado de US$ 1,7 bilhão na América Latina”, disse Ramos, justificando que a adoção de algumas tecnologias está sendo impulsionada. A transformação digital ganha força, assim como projetos de segurança de próxima geração, internet das coisas, inteligência artificial e  sistemas cognitivos, realidades aumentada e virtual e robótica comercial.   Os cortes de gastos no curto prazo estão focados em hardware e na TI tradicional, enquanto os investimentos na terceira plataforma e na nuvem são mais resilientes no período. Foi a segunda apresentação da consultoria para debater os rumos deste mercado frente à pandemia. No primeiro webinar, realizado no início de abril, a IDC apontou que impactos da pandemia de Covid-19 no mercado de tecnologia da informação e comunicação na América Latina serão sentidos pelo menos até o primeiro semestre de 2021 e que os gastos com tecnologia da informação “vão sumir” de dez a 20 pontos porcentuais no crescimento em 2020, representando US$ 15 bilhões de redução. Desta vez sem especificar cifras, a consultoria manteve a previsão de que as empresas esperam ter um menor gasto em TI, mas a América Latina está um pouco mais otimista que o restante do mundo, pontuou Ramos. “No primeiro webinar, falamos que as empresas esperam uma recuperação rápida e impacto menor no segundo semestre e as empresas confirmam esta expectativa”, disse. Apesar do desafio de curto prazo, a tendência, de acordo com a IDC, é de que os gastos de TI no longo prazo não sofram muito. Considerando diversos cenários (leia mais abaixo), a IDC atualizou a visão de sua previsão de gastos de TI no Brasil em 2021 e estendeu para 2022. “A tendência é que gastos de TI no longo prazo, no Brasil, não seja tão impactada. As empresas estão se adequando a projetos. Aquilo que é necessário para resiliência e para a continuidade dos negócios está sendo feito agora, mas, de imediato, outros projetos estão sendo retraídos”, explicou Ramos.  Na previsão otimista, o crescimento dos gastos com TI para o País está próximo aos 2% neste ano e subindo para 6,5% em 2021. No cenário pessimista, a taxa é de retração entre 5% e 5,5% em 2020, com recuperação leve em 2021, crescendo uns 4%.  Para enfrentar os desafios que surgem como resultado da pandemia da Covid-19, as empresas estão realinhando suas estratégias. Segundo a IDC, 58% das companhias criaram experiências pervasivas, 53% criaram modelos dinâmicos de trabalho e 48% garantiram serviços e experiências digitais confiáveis. “Isto é emblemático, porque todos tivemos mudanças na forma de trabalhar, de interagir. Pensando no futuro do trabalho, houve um deslocamento da cultura para visão do espaço de se trabalhar, de experiências mais abrangentes”, assinalou o gerente de pesquisa e consultoria para o mercado corporativo na IDC Brasil, acrescentando que houve um redesenho na estratégia das empresas e em seus pilares de atuação.  Do lado de comprometimento da receita, está claro, segundo Ramos, que as empresas apontaram algum nível de impacto, ainda que existam organizações que estejam apontando incremento ao orçamento alinhado com o direcionamento à nova estratégia e adequação. Questionadas como ficaram os orçamentos de TI, em comparação com os planos de gastos de TI originalmente criados, 39% afirmaram que devem ter redução nos gastos de TI no segundo trimestre e 42% no ano completo, frente a 34% que disseram ter pouco impacto para o período de abril a junho e 30% para o ano de 2020.  Para 21% das firmas, os gastos com TI serão maiores que os originalmente apontados para o segundo trimestre e 24% para 2020 completo.  Possíveis cenários  A IDC atualizou os três cenários — otimista, provável e pessimista — projetados para a AL. Na versão mais positiva, o PIB da região cai 4%; as quarentenas são levantadas na maioria dos países até meados de maio; as políticas fiscais locais são eficazes e conterão taxas de câmbio nos níveis médios do primeiro trimestre de 2020; e a demanda retorna ao normal no terceiro trimestre. Já no cenário apontado como provável, a IDC aponta uma queda no PIB da AL de 5,3%, com quarentenas sendo levantadas, na maioria dos países da América Latina, até o final de maio; taxa de desemprego atingindo cerca de 11,5% (um aumento de 3,4% em relação a 2019 - CEPAL) e níveis de pobreza aumentando em 4,4% e a pobreza extrema em torno de 2,5% dada a queda do PIB e o aumento do desemprego (CEPAL). No lado oposto, o cenário pessimista tem expectativa de PIB negativo, com queda superior a 6%, quarentenas levantadas em junho ou depois, moedas latino-americanas continuando a perder valor em relação ao dólar em 2020 e aumento temporário dos níveis de pobreza das economias encerradas levando a um impacto de longo prazo na pobreza.    Ramos voltou a mencionar a jornada para recuperação com na forma de uma curva em ‘U’. “O tamanho do impacto vai depender de quanto tempo permanecemos no fundo do U, mas esta jornada de entrada do vale e saída seguem etapas. Agora estamos na fase da resiliência operacional. Há um olhar mais cauteloso nos investimentos que serão feitos em TI, com as empresas escolhendo com mais critério os projetos que vão avançar e quais resultados esperar, porque é o momento que mercado começa a ter fôlego e ver retomada à atividade economia”, explicou.  “Quando estivermos próximos da recuperação, entramos na fase da inovação e as empresas estarão acentuando a percepção em cima de projetos com tecnologias digitais, da terceira plataforma. Elas serão fundamentais para que o valor de resiliência operacional seja perene e preservado na organização, já que este foi um grande aprendizado para todos. A resiliência e continuidade têm de ser valores intrínsecos nas organizações”, acrescentou.   A IDC alerta que haverá dois pontos de inflexão positivos na recuperação pós-quarentena: é necessário começar a planejar para estar pronto para uma aceleração da operação no curto prazo e para um retorno ao pensamento inovador nos próximos dois trimestres. As empresas que primeiro planejarem a recuperação capturarão mais oportunidades, mas, com recursos mais escassos, o ajuste fino do foco se tornará crítico, aponta a consultoria.  

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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