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Fintechs defendem que seriam mais ágeis na entrega do auxílio emergencial

28 de abril de 2020

por Por Roberta Prescott

Fintechs defendem que seriam mais ágeis na entrega do auxílio emergencial
As fintechs são um meio mais eficaz e rápido para entregar o auxílio emergencial de R$ 600 concedido pelo governo para aplacar o impacto econômico do novo coronavírus. A ideia foi consenso entre os especialistas que participaram, nesta segunda-feira (27/04), do UOL Debate sobre o papel e a atuação das fintechs frente à pandemia de Covid-19. O governo decidiu centralizar o pagamento na Caixa Econômica Federal. Mantemos o diálogo e colaborando com o governo — com o Banco Central e o Ministério da Economia — para colocar a estrutura das fintechs à disposição para o auxílio emergencial. É uma maneira mais ágil de fazer o dinheiro chegar à ponta, afirmou Eduardo Neger, presidente da Abranet, ao debater o papel das fintechs ao lado de Ricardo Dutra, CEO do PagSeguro; Tulio Oliveira, vice-presidente do Mercado Pago; Fabiano Camperlingo, CEO da SumUp no Brasil, e Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva. O painel serviu para mostrar que as fintechs, como sabem lidar com microempreendedores individuais (MEI) e autônomos, segmentos que, normalmente, enfrentam mais dificuldade para obter crédito, poderiam atuar neste campo, por exemplo, suprindo a necessidade por capital de giro. Os líderes das fintechs que lembraram que ações foram tomadas para tentar amenizar o impacto da pandemia, tais como isenção ou redução de taxas, antecipação de recebíveis, prorrogação de prazo de pagamento, entre outros, mas não houve ainda uma proposta efetiva para os MEIs. Mais de 80% dos nossos clientes, que são principalmente MEIs, sofreram perda total ou parcial das vendas; e muitas não têm planos de como vão passar pela crise, apontou Fabiano Camperlingo, da SumUp no Brasil. Para ele, ampliar o escopo de atuação, com vendas online ou lojas virtuais, é um caminho para driblar a crise e retomarem as vendas. Eles também enfrentam problemas com relação a crédito e nós [fintechs] estamos bem-posicionados para fazer distribuição de crédito, porque conhecemos os clientes, sabemos quanto eles faturam, o padrão, entendemos o perfil, completou. Nesta linha, Tulio Oliveira, do Mercado Pago, apontou que uma parte importante da base de clientes da empresa é de pessoas físicas, pessoas que não têm CNPJ e são informais que estão começando no processo de empreendedorismo. E nós podemos atuar como canal do governo para fazer o dinheiro chegar de forma rápida, disse. Ricardo Dutra, do PagSeguro, concordou que as fintechs poderiam ser entidades mais eficientes para fazer a ajuda chegar à ponta, o dinheiro chegar aos CPFs dos autônomos. Em 1º abril, o Senado Federal havia aprovado uma medida para que o auxílio emergencial do governo federal de R$ 600,00, chegasse aos beneficiários por meio de fintechs, instituições de pagamento que são reguladas e supervisionadas pelo Banco Central. A medida, apoiada pela Abranet, acabou não sendo endossada pelo Governo e ficou determinado que a Caixa Econômica Federal centralizaria a distribuição. Para Renato Meirelles, do Instituto Locomotiva, faria todo o sentido que a distribuição de recursos públicos contasse com a ajuda das fintechs e que ficasse sob responsabilidade da Caixa chegar aonde as fintechs não têm alcance, como as pessoas elegíveis ao benefício e que não em conta em banco ou acesso à internet. Existem milhares de pessoas em filas para resgatar o auxílio. Por meio da tecnologia, isto ocorre de forma mais ágil e segura, e evita aglomerações, além de conseguir bancarizar pessoas por meio das contas digitais, acrescentou Neger, da Abranet. Transformação digital Uma das consequências da pandemia de Covid-19 - cuja medida preventiva de distanciamento social levou milhares de pessoas a trabalhar de casa e a mudar seus hábitos - é o avanço na digitalização. Como enfatizou Renato Meirelles, do Instituto Locomotiva, em cinco meses se atingiu um patamar que levaria cinco anos. Empreendedores que relutavam em usar meios digitais passaram a aderir para a própria sobrevivência, disse, acrescentando que a digitalização leva a um incremento na casa dos 20% nos negócios. Com relação às fintechs, Meirelles citou que o perfil dos clientes tende a passar por uma mudança. Antes da pandemia, apontou, 95% dos clientes das fintechs eram também correntistas de bancos tradicionais. Ele acredita que este cenário deva mudar. Temos de aumentar a penetração e a frequência do uso dos meios digitais, destacou Meirelles.   O presidente da Abranet, Eduardo Neger, reiterou a importância das empresas de Internet durante a pandemia de Covid-19. Ele lembrou que os provedores de conectividade, de uma semana para outra, viram um aumento de tráfego em torno de 40%. “Qualquer indústria com esse tipo de impulso de uma hora teria de se adequar. E nós, empresas de Internet, mostramos que a rede é resiliente e está suportando o tráfego gerado com o teletrabalho e outras ações online”,completou o executivo. O site da Abranet disponibiliza o link para a íntegra do debate.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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