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Covid-19: impacto no mercado de TI pode chegar a US$ 15 bilhões na América Latina

07 de abril de 2020

por Roberta Prescott

Os impactos da pandemia de Covid-19 no mercado de tecnologia da informação e comunicação (TIC) na América Latina serão sentidos, pelo menos, até o primeiro semestre de 2021. Em webinar realizado nesta terça-feira 7/4, Luciano Ramos, gerente de pesquisa e consultoria para o mercado corporativo na IDC Brasil, explicou que, ao analisar os gastos com tecnologia da informação “vão sumir” de dez a 20 pontos porcentuais no crescimento em 2020, representando até US$ 15 bilhões de redução.  “Vemos que são impactos distintos, mas, mesmo no cenário otimista, vamos ter ainda uma pequena queda dos investimentos de TI”, disse. “O desafio é entender a duração do impacto. A curva depende do quão preparados estejamos para o novo normal”, avalia. A expectativa é que 2021 deve voltar a mostrar números positivos no mercado de TI para a América Latina. “Para o ano que vem, prevíamos crescimento na casa de 5% e hoje está um pouco menos. O impacto maior será em 2020, mas há impacto também no primeiro trimestre de 2021, com retomada de investimentos dos projetos do segundo trimestre em diante.” Mas nem tudo está perdido. Há oportunidade e exemplos a serem aprendidos, disse Ramos, apontando o caso da China que aproveitou os potenciais de TIC, por exemplo, com o aparelhamento tecnológico do governo, usando plataformas digitais e de big data, aplicações de 5G por indústria, criação de parques e cidades inteligentes, fomento de comércio e serviços sem pessoas, saúde e educação online, melhoramento da cadeia de suprimentos, uso de robôs para manufatura e serviço e escritório remoto e atividades online.   Contudo, Luciano Ramos alertou que o impacto não será distribuído igualmente em todas as indústrias. “A nossa percepção é que o mercado financeiro deve ser o primeiro a se recuperar, seguido do varejo e do atacado para atenderem à demanda reprimida de consumo. Telecomunicações durante a pandemia vivem um momento importante. A maior dificuldade de recuperação está no setor de manufatura, que vai precisar ser repensado.”   Para ele, estamos passando por um momento de transformação da maneira de como os negócios, incluindo trabalho remoto, são feitos. Apesar de todos os impactos negativos de Covid-19 para o mundo, oportunidades surgirão com a crise, justamente, por que ela está mudando os processos diários e está levando a importantes mudanças em áreas como local de trabalho (home office) e RH (cultura de trabalho, treinamento, colaboradores se adaptando às mudanças constantes); interação cultural e social (streaming e serviços online); a maneira como os negócios são conduzidos (omnichannel); a distribuição resiliente e cadeias de suprimentos.  Com relação a tecnologias, no curto prazo, dispositivos de consumo, servidores, armazenamento e serviços de TI on-premises sentirão efeitos negativos. No curto e médio prazos, haverá, segundo a IDC, impacto positivo em software e ferramentas de comunicação unificada; software de virtualização e colaboração; serviços de nuvem; redes; big data & analytics; serviços de TI off-site; e segurança. No médio prazo, IoT,  AR/VR, inteligência artificial, smart office & smart home e segurança sentirão efeitos positivos.  A IDC também reviu algumas projeções. A consultoria previa aumento de 12,8% no mercado de smartphone na América Latina e,agora, aponta uma retração de 3,2%. No lado corporativo, disse Ramos, software e serviços de TI, que tinham previsão positiva, terão um impacto menor, principalmente, devido ao aumento de software as a service para o consumo das soluções a partir de qualquer lugar; já servidores e armazenamento, que traziam tendência de queda, terão a curva (para baixo) acentuada. O setor de telecomunicações, por sua vez, pode perceber aspectos positivos no meio da crise, com a transição de voz para dados mais forte. Impactos no PIB e na sociedade  A IDC avalia que, ainda que as reações de alguns líderes na região tenham sido diferentes, em geral, os governos latino-americanos apresentaram uma resposta rápida no enfrentamento à pandemia, com boa parte dos países iniciando o isolamento social e fechamento de fronteiras e das escolas, após poucas semanas depois do primeiro caso relatado. “A grande pergunta é se a América Latina está pronta para a onda que está por vir. O número de casos vem acelerando no Brasil e todas as avaliações apontam que estamos na ascensão da curva”, ressaltou Ramos.  Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB) dos países, a previsão é de recessão imediata e, com sorte, curta em todos os países da região. “Haverá recessão imediata em todos os setores da região; em alguns casos, falamos de queda em 5,5 % do PIB e este impacto se estende para 2021. Ainda que acreditemos que a recessão seja de curto prazo, uma vez que passemos o pico e consigamos afrouxar o isolamento social, devemos ver recuperação relativamente rápida, mas o impacto passa de 2020 e vai para 2021”, aponta.  O cenário mais positivo aponta para retração de 1,8% no PIB na AL, com a demanda voltando ao normal no terceiro trimestre e as economias que dependem de exportações não sofrendo um grande impacto. Já no cenário pessimista, o crescimento esperado do PIB será negativo, além de -4,0%. O aumento temporário dos níveis de pobreza em função da parada das economias levará a um impacto de longo prazo na pobreza; a manufatura cairá cerca de 60% globalmente com recuperação até 2021 e localmente sendo com severamente impactada pela dinâmica da cadeia de suprimentos global; e o preço dos componentes de hardware de TI na região aumentará. As estratégias econômicas dos governos regionais não serão suficientes e as moedas estrangeiras como o dólar americano se tornarão ainda mais fortes, enfraquecendo as moedas locais.   Para Ramos, é imprescindível entender em que estágio a sociedade se encontra hoje, com mudanças dos atos e isto inclui não apenas os de convívio social, mas também como se desenvolvem negócio em meio à pandemia. Em sua avaliação, de quatro estágios — choque, organização, realinhamento e transição para o novo normal — o Brasil está entre o segundo e terceiro. “Passamos pelo estado de choque, onde população e governo perceberam que crise com Covid-19 era real, e isto levou de uma a duas semanas quando passamos para o estágio seguinte que é de organização. Vimos muitas empresas tomando ações rápidas e ágeis, nem sempre bem pensadas e organizadas, para as pessoas pudessem desempenhar suas atividades de negócio dentro do isolamento. No entanto, se olhar a população economicamente ativa, apenas 20% pode desempenhar atividade de casa. E é por isto que estamos entrando no realinhamento e corrigindo falhas, pensando em como ampliar para que os outros trabalhadores consigam desempenhar as atividades dentro deste novo contexto, porque é isto que vai nos levar ao novo normal”, completou.   Clique aqui para ver os dados completos do webinar O impacto do Covid-19 na indústria de TIC na América Latina: Visão geral e oportunidades (Arquivo PDF - 1,6 MB)

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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