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Abranet: Se aprovado, projeto do Rio dará passos na contramão do comércio eletrônico

03 de abril de 2020

por Redação da Abranet

O projeto de lei 2023/2020, de autoria do governo no Estado do Rio de Janeiro e aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado nessa terça-feira, 31/03, está recebendo críticas da Associação Brasileira de Internet (Abranet), que agrega empresas do setor. “Se sancionado pelo governador, o Rio de Janeiro dará passos na contramão do comércio eletrônico, o que se torna ainda mais grave diante do momento que o país vive”, analisa Eduardo Neger, presidente da Abranet.O texto aprovado pela Alerj pretende mudar a fonte de pagamento do ICMS. Nas operações online, o pagamento do tributo passaria a ser de responsabilidade não mais da empresa proprietária dos produtos ou serviços à venda, mas sim da empresa proprietária da plataforma eletrônica ou do site que intermediou a transação vendedor-comprador. Nessa condição se enquadram as empresas que, além dessa intermediação, fazem também as operações financeiras da transação. Já se a atuação da plataforma ou do site se restringir à oferta ou entrega das mercadorias, o recolhimento do ICMS caberá ao intermediário financeiro da transação, como as administradoras de cartões de crédito e as fintechs que operam meios eletrônicos de pagamento. Nos casos em que a empresa eletrônica e o agente financeiro não tiverem inscrição estadual no Rio de Janeiro, o imposto terá de ser pago pelo cliente final do bem ou serviço digital adquirido, ou seja, em muitos casos o consumidor pessoa física morador no Estado.  Se sancionadas pelo governador, as novas medidas poderão vigorar a partir de 90 dias da publicação no Diário Oficial e 30 dias após sua regulamentação. “Sobre as operações das empresas de comércio eletrônico e das fintechs nem sequer há incidência do ICMS. Portanto, além de atribuir a elas um papel que não lhes cabe, o PL 2023 exigirá dessas empresas novas obrigações de natureza unicamente burocrática”, analisa o presidente da Abranet. “Nem mesmo micro e pequenos empreendedores estarão fora dessas obrigações”. Comparando com o mundo físico, seria como atribuir aos shoppings centers a obrigação do pagamento do ICMS devido pelos lojistas, ou exigir tal obrigação das empresas (credenciadoras) responsáveis pela operacionalização das maquininhas de cartão, o que não parecer ter qualquer fundamento legal, no entendimento da Abranet. Adicionalmente, a entidade destaca que as fintechs de pagamento que processam as transações das plataformas de e-commerce, além de estarem sujeitas à tributação decorrente de suas atividades, possuem diversas obrigações acessórias relacionadas as transações processadas com o escopo de auxiliar o fisco dos estados na execução de sua competência no tocante à fiscalização e recolhimento dos impostos dos respectivos contribuintes.Para Eduardo Neger, “não há momento pior do que o atual, com a pandemia da Covid-19, para se discutir e aprovar um projeto de lei que está desconectado da realidade e com mecanismos que levarão à redução das transações via internet”. Ele antecipa que a medida “promoverá substancial aumento dos custos operacionais dos sites de comércio eletrônico e fintechs, decorrentes dos riscos adicionais e da insegurança jurídica frente à responsabilidade tributária solidária contida no PL 2023”. Ele cita, ainda, os custos que as fintechs e as plataformas terão com mão de obra para executar as tarefas burocráticas exigidas pela medida.As alterações propostas no pagamento do ICMS no Rio, segundo avaliação da Abranet, podem abalar o comércio eletrônico no momento em que as empresas do setor se veem diante do desafio de prover o abastecimento “seguro e eficaz de bens e serviço à população, boa parte em isolamento para evitar a propagação do contágio do vírus”. Diante desses riscos ao comércio eletrônico, a Abranet entende que o governador Wilson Witzel não deve sancionar o PL 2023, mesmo que tenha sido de autoria do Executivo. “Em vez de ajudar na arrecadação do Estado, o governador precisa atentar para o fato de que esse projeto de lei prejudicará o varejo eletrônico e, portanto, a economia do Rio de Janeiro”, resume Neger. *Com informações da Assessoria de Imprensa da Abranet

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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