sobregrupos de trabalhoeventos
publicações
notíciasrevistaswhitepaperscanal abranetmídia
contato
  • Fone (11) 3078-3866
  • WhatsApp +55 11 94528-2739
  • E-mail sec@abranet.org.br
Rua MMDC, 450, cj 304, Butantã, São Paulo-SP, 05510-000
Conheça nosso podcast Pensai!
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager da Blip México
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager ...
01h00/30 abr 2025
/
YouTubeSpotifyInstagram
Copyright © 2014 - 2025
Abranet - Associação Brasileira de Internet
Produzido e gerenciado por Editora Convergência Digital / Site criado pela SENNO
  1. home
  2. publicações
  3. notícias
  4. Amadurecimento da nuvem pede serviços gerenciados e modernização de aplicações

Amadurecimento da nuvem pede serviços gerenciados e modernização de aplicações

06 de fevereiro de 2020

por Roberta Prescott

Computação em nuvem puxará os investimentos em TI em 2020. A previsão da IDC é que o mercado brasileiro de tecnologia da informação aumente 5,8%, impulsionado pela nuvem e pela aceleração do mercado de software. No geral, a consultoria prevê para 2020 um crescimento do setor de tecnologia da informação e comunicação de 4,9%, mesmo porcentual que a consultoria projetou para o ano de 2019. O setor que mais crescerá será o da TI empresarial (ou seja, excluindo-se o mercado para consumidor final) com projeção de aumento de 7,6%. A nuvem pública tem sido o centro das discussões, pontuou Luciano Ramos, gerente de pesquisa e consultoria de software e serviços da IDC Brasil, em apresentação das previsões da IDC para a imprensa. Atualmente, mais de dois terços das companhias têm algum tipo de iniciativa em nuvem pública. Além de infraestrutura como serviço (IaaS), já consolidado como modelo de infraestrutura flexível e escalável, a IDC aponta plataforma como serviço (PaaS) ganhando relevância e com maior adoção. Contudo, ainda se trata de um mercado concentrado, com os cinco principais provedores de PaaS somando hoje mais de 65% de market share. Já as nuvens privadas estão focadas para atender à necessidades específicas de modernização e controle. Em grandes empresas, a IDC idêntica até 25% do orçamento externo de TI voltado para modelos de nuvem privada. Assim, genericamente falando, as empresas têm olhado para ambos os modelos, aplicando nuvem pública ou nuvem privada segundo as necessidades, com as empresas de pequeno e médio portes tendendo a apoiarem-se mais fortemente em nuvem pública, ainda que de forma integrada a seus legados de TI. Traduzindo em números, a IDC projeta que o mercado de nuvem pública no Brasil alcance US$ 3,5 bilhões em 2020, o que representa um crescimento de 36,6% sobre o ano anterior. A nuvem privada continuará em ascensão e atingir US$ 1,3 bilhão neste ano – impulsionado principalmente por empresas de grande porte e pela vertical de finanças. Serviços gerenciados O avanço acelerado para a nuvem e mescla de ambientes criaram dificuldades de gestão. “A necessidade de se gerenciar as nuvens, otimizando o consumo de recursos e mantendo níveis de disponibilidade, precisou ser endereçada. E isto foi motivador para contratação de serviços gerenciados para a nuvem”, explicou Ramos, ao falar sobre o mercado que nasce de nuvem gerenciada.  A IDC aponta que mais de 80% das empresas consideram que esses temas são motivadores importantes para contratação de serviços gerenciados para nuvem. A utilização de múltiplas nuvens também corrobora com a necessidade de maior controle sobre os recursos e, atualmente, das organizações que utilizam IaaS em nuvem pública, cerca de 41% fazem uso de mais de um provedor. De acordo com a IDC, as ofertas de serviços gerenciados para nuvem proliferam, tanto de provedores tradicionais como de novos players, e as empresas já estão prevendo esse gasto em seus orçamentos. A perspectiva, aponta a IDC, é de ampliação para os próximos anos, acompanhando o crescimento de computação em nuvem. A estimativa da IDC para 2020 é que os serviços gerenciados voltados para ambientes de nuvem totalizem R$ 1,2 bilhão, o que representa um crescimento de quase 40% contra o ano anterior. O total é oriundo da conversão de serviços focado em ambientes tradicionais para ambientes de nuvem. Modernização de aplicações Outra consequência do amadurecimento da computação em nuvem é a necessidade de modernização das aplicações. As empresas estão começando a entender que apenas levar os workloads como estão para a nuvem não é suficiente. Atualmente, somente 27% das aplicações proprietárias estão modernizadas em arquiteturas cloud-enabled. Estudos da IDC mostram que containers é a abordagem preferida para a modernização.  Contudo, destacou Ramos, além do investimento necessário para modernizar, a familiaridade com a tecnologia ainda é uma barreira, com pouco mais de um terço das empresas tendo algum nível de familiaridade com containers. “A necessidade de modernização alavanca a discussão de como transformar o ambiente”, disse Luciano Ramos, gerente de pesquisa e consultoria de software e serviços da IDC Brasil. Ele explicou que as áreas de negócio terão participação essencial neste processo e ressaltou que é neste ponto em que, por vezes, processos também são redesenhados e modernizados.  A IDC prevê que, em 2020, haverá aceleração de PaaS, que deverá crescer 46% e alcançar US$ 678 milhões no Brasil, com efeito se estendendo ao longo de 2021 e 2022. O uso de containers em aplicações críticas sairá de 18% em 2018 para 26% já em 2020, com perspectiva de atingir 42% das aplicações em 2022.

leia

também

  • Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

    ler mais
  • BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

    ler mais
  • Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

    ler mais