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  4. Desigualdade digital é tratada como ameaça ao mundo pelo Fórum Econômico Mundial

Desigualdade digital é tratada como ameaça ao mundo pelo Fórum Econômico Mundial

16 de janeiro de 2020

por Redação da Abranet

Aquecimento global, polarização econômica e política e perda de diversidade são alguns dos principais riscos que a humanidade já enfrenta, conforme aponta o mais recente Relatório de Riscos Globais 2020, do Fórum Econômico Mundial, que incluiu entre as maiores ameaças ao planeta também os riscos cibernéticos e o aumento do fosso digital.  “Enquanto a tecnologia digital traz imensos benefícios econômicos e sociais a grande parte do planeta, questões como o acesso desigual à internet, a falta de um framework de governança global e a insegurança cibernética representam riscos significativos”, aponta o documento. O Fórum Econômico Mundial se reúne em Davos, na Suiça. “Incertezas geopolíticas e geoeconômicas, incluindo a possibilidade de um ciberespaço fragmentado, também ameaçam a própria realização de novas tecnologias”, ressalta o relatório, que lista “o colapso da infraestrutura de informação” entre os 10 maiores riscos até 2030.  Assim, em que pese os inúmeros benefícios da ultra conectividade, eles trouxeram várias consequências indesejáveis. “Ciberataques se tornaram um problema comum para pessoas e negócios”, aponta o Fórum Econômico Mundial, que destaca esse problema como a segunda maior preocupação para a realização de negócios na próxima década.  “A quinta geração das redes, computação quântica e inteligência artificial estão criando não apenas oportunidades, mas novas ameaças”, aponta o relatório, ao lembrar que a natureza digital das tecnologias da quarta revolução industrial as tornam “intrinsicamente vulneráveis a ciberataques que podem assumir muitas formas, do roubo de dados ao ransomware e até mesmo à captura completa de sistemas”.  Apesar desses riscos, o FEM sustenta que os princípios de ‘segurança-por-design’ em novos produtos ainda são secundários, com a corrida pelo lançamento ao mercado ainda prioridade. Ataques a infraestruturas críticas são o “novo normal”, com risco de deixar tanto os setores público como privado de reféns. A chance de detecção e acusação do cibercrime organizado é baixa, estimada em 0,05% nos EUA.  “Cibercrime-como-serviço é um modelo de negócios em crescimento”, diz ainda o documento, que traz uma projeção de que até 2021 os dados vão bater em US$ 6 trilhões, valor três vezes superior ao PIB do Brasil. O FEM ressalta, ainda, que a internet das coisas também amplia o potencial de ataques e que já são mais de 21 bilhões de dispositivos conectados em todo o mundo, número que vai dobrar nos próximos cinco anos. “Ataques a dispositivos IoT aumentaram mais de 300% na primeira metade de 2019”, indica o Fórum.  Há outros perigos graves. Eles são associados à vulnerabilidade dos dados, por vezes chamados de ‘novo petróleo’, e à disseminação de informações falsas. O lembra o FEM que o crescimento dos sistemas de computação em nuvem trouxe benefícios, mas que com isso as empresas recolhem informações pessoais como nunca antes. “A quarta revolução industrial roda sobre dados, fazendo com que a privacidade se torne um grande desafio. O mercado de dados – agregando, desagregando, copiando, procurando e vendendo informações para propósitos comerciais – é estimado em US$ 200 bilhões por ano.” Nesse mesmo ambiente, grassa o mau uso da informação. “Enquanto o ciberespaço aberto permitiu a democratização de certos processos e maior acesso a dados, as crescentes oportunidades para a promoção de falsidades, acidental ou deliberadamente, resulta numa gradual erosão da confiança na mídia, nas redes sociais e mesmo nos governos.” 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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