sobregrupos de trabalhoeventos
publicações
notíciasrevistaswhitepaperscanal abranetmídia
contato
  • Fone (11) 3078-3866
  • WhatsApp +55 11 94528-2739
  • E-mail sec@abranet.org.br
Rua MMDC, 450, cj 304, Butantã, São Paulo-SP, 05510-000
Conheça nosso podcast Pensai!
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager da Blip México
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager ...
01h00/30 abr 2025
/
YouTubeSpotifyInstagram
Copyright © 2014 - 2025
Abranet - Associação Brasileira de Internet
Produzido e gerenciado por Editora Convergência Digital / Site criado pela SENNO
  1. home
  2. publicações
  3. notícias
  4. Campinas foi a cidade escolhida para piloto oficial com Internet das Coisas

Campinas foi a cidade escolhida para piloto oficial com Internet das Coisas

27 de novembro de 2019

por Admin

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a primeira operação de apoio a projeto-piloto de Internet das Coisas (IoT) aplicada ao ambiente urbano: a realização de experimentos de soluções de IoT em segurança e iluminação pública em Campinas. A expectativa é que as tecnologias testadas gerem impactos positivos – como aumento da segurança, redução de gastos com energia e ampliação na oferta de serviços prestados – e possam ser adotadas por outras cidades com características semelhantes. Selecionada na chamada lançada em 2018, a iniciativa será conduzida pela Fundação CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) e realizada em parceria com a Prefeitura de Campinas. Com investimento total de R$ 9,89 milhões – sendo R$ 2,98 milhões aportados pelo BNDES em recursos não-reembolsáveis – o projeto contempla os testes de uso e iniciativas de divulgação e fomento à cadeia de soluções de IoT, como a criação de um centro de demonstrações, publicação de resultados e realização de encontros entre startups e potenciais interessados nos serviços. Um dos pilotos consistirá na adaptação do sistema de videomonitoramento da cidade, através da instalação de 22 novas câmeras e implantação de sistema de visão computacional. O equipamento poderá identificar automaticamente situações anômalas que indiquem possíveis ameaças à segurança pública. A expectativa é de aumento de produtividade dos operadores da Central Integrada de Monitoramento de Campinas e ampliação do controle sem necessidade de contratação de novos agentes. O segundo projeto a ser testado envolve o videomonitoramento de placas de veículos incorporando tecnologia de processamento computacional em 103 pontos. Enquanto o sistema atual demanda a instalação de cabos de fibra ótica para transmissão das fotos das placas – que são lidas remotamente –,o novo modelo utiliza câmeras inteligentes que convertem a imagem em caracteres e os transmitem para a nuvem por meio de rede celular. Nele, apenas as informações relativas a veículos identificados como de especial interesse – como carros roubados ou registrados em nome de investigados – são enviadas. Com isso, espera-se ampliar a capacidade de monitoramento de veículos furtados ou utilizados em ações criminais e reduzir os custos de instalação e manutenção. Outra iniciativa ligada à segurança pública é a instalação de 100 estações que medirão em tempo real velocidade e direção do vento, temperatura e umidade do ambiente e volume de chuva. Cada uma cobrirá uma área de 5 km2 e estarão conectadas por meio de uma rede de baixo custo de tráfego de dados e com ampla área de cobertura. Com a utilização em escala dessas estações dotadas de pequenos sensores climáticos, os alertas poderão ter como base medições mais precisas, ampliando a confiabilidade do sistema de defesa civil municipal. Com o objetivo de tornar mais eficiente o uso de recursos energéticos, será desenvolvido um projeto-piloto com a instalação de um sistema composto por 350 módulos de telegestão de iluminação pública. Cada luminária contará com luzes de LED com ajuste de intensidade, possibilitando economia de energia, além de módulos que permitirão o controle remoto e, em conjunto, constituirão uma rede de comunicação de baixo custo e alta confiança. A solução possibilitará a medição do gasto de energia em cada ponto. Com isso, a cobrança deixará de ser feita com base em uma estimativa e refletirá o efetivo consumo. A tecnologia permitirá o controle mais efetivo da qualidade do serviço prestado já que será possível monitorar facilmente interrupções de serviço e o nível de uso energético, que é um indicador da qualidade das lâmpadas usadas. A rede constituída pelo conjunto de módulos também servirá de plataforma de comunicação para o teste de serviço de transporte com carros elétricos compartilhados. A iniciativa é um dos diversos serviços de valor adicionados que podem ser implantados com adoção de IoT, gerando novas fontes de receita e potencializando a sustentabilidade do modelo. A tecnologia pode vir a incorporar novos serviços de cidades inteligentes, como lixeiras e bueiros conectados. O BNDES informa ainda que serão elaboradas metodologias específicas para avaliação de cada caso de uso contendo indicadores de natureza técnica, econômico-financeira (incluindo análise do modelo de negócio), socioambiental e de segurança da informação e interoperabilidade. O resultado será divulgado amplamente de forma que possa servir de base para o desenvolvimento de novas tecnologias e adoção de novos modelos de negócios por empresas, concessionárias de serviço, estados e municípios. As atividades de avaliação serão coordenadas pela Fundação Instituto de Administração (FIA) da USP. Todo o trabalho será acompanhado por um comitê composto por membros do BNDES, MCTIC, CPqD e FIA e seus resultados estarão disponíveis de forma ampla à sociedade.

leia

também

  • Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

    ler mais
  • BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

    ler mais
  • Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

    ler mais