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  4. MCTIC sai em defesa da destinação de frequência para empresas de Internet

MCTIC sai em defesa da destinação de frequência para empresas de Internet

13 de novembro de 2019

por Ana Paula Lobo

A destinação de espectro para as empresas de Internet é muito bem vista no MCTIC, uma vez que são elas que estão fazendo a expansão da banda larga fixa, disse secretário de telecomunicações do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Vitor Menezes. Indagado se a fragmentação do espectro, um dos pontos mais criticados na proposta do relator, o conselheiro da Anatel Vicente Aquino, preocupava o executivo disse que não, uma vez que ficou claro que haverá a destinação mínima de 50 mega-hertz continuada para cada contratante.   Na semana passada, o conselheiro Emmanoel Campelo anunciou que precisaria de mais 60 dias para trazer de volta ao Conselho Diretor o debate sobre o edital do leilão 5G, até aqui ainda com expectativas de realização em 2020, mas que o setor já começa a contar só em 2021. Ele indicou, no entanto, que trabalha para trazer uma proposta de consenso para o leilão na última reunião do ano, em 12/12.   Uma primeira proposta foi apresentada pelo relator, Vicente Aquino, há 20 dias. Os termos, no entanto, surpreenderam pela adoção de um modelo diferente de licitação, de lances combinatórios, além da quebra dos blocos de frequência em fatias de 10 MHz, a serem compostos pelas interessadas.  A minuta de edital prevê, por enquanto, a oferta de um bloco de 10+10 MHz em 700 MHz; 9 blocos de 10 MHz em 2,3 GHz; 25 blocos de 10 MHz em 3,5 GHz, além de 50 MHz para PPPs; e finalmente oito blocos de 200 MHz na faixa de 26 GHz. A proposta do relator Vicente Aquino prevê uma licitação em três etapas. Na primeira, um leilão no modelo tradicional da agência para os 20 MHz em 700 MHz, regionalizados nas 14 áreas agora previstas de divisão do país. Assista a participação do assessor do conselheiro Vicente Aquino, Hermano Tercius, sobre como será o modelo e as dúvidas existentes na proposta, em discussão na Anatel. Nesta semana, o assessor do conselheiro da Anatel, Hermano Tercius, representando o conselheiro da Anatel, Vicente Aquino, disse que o modelo proposto pela agência não é uma invenção brasileira. Tercius também negou a fragmentação do espectro. “O mínimo a ser comprado será de 50 MHz e de forma continuada. Então, não há a possibilidade de se ter espectros não continuados. O 5G não funciona assim. 50 Mhz é o mínimo necessário e o licitante poderá definir quanto quer até chegar aos 120 MHz”, detalhou o assessor do conselheiro Aquino. Outro ponto importante colocado: o 5G não será apenas banda larga aprimorada, mas há novas aplicações que exigem menos espectro como Internet das Coisas. Na visão do relator, três operadoras nacionais vão coexistir — uma com 100 mega-hertz e outras duas com 80 mega-hertz e 70 mega-hertz, respectivamente, caso a faixa especial para as empresas de Internet seja mantida pelo conselho diretor da Anatel. Não vejo esse leilão sem essa faixa dedicada para as empresas de Internet. Fizemos a divisão de 14 regiões, com o filé com osso: ou seja, quem comprar o Norte vai levar São Paulo ou Rio de Janeiro. Assim a gente viabiliza o investimento. Prevemos de quatro a dez provedoras no certame, reforçou.   Interferência  O MCTIC vai fazer uma portaria para endereçar uma solução para mitigar a interferência do 5G na banda C na faixa de 3,5GHz. De acordo com o secretário de Telecomunicações do MCTIC, Vitor Menezes, nesta semana será conhecido um relatório contratado pelas operadoras ao CPqD, a partir de uma segunda rodada de testes realizados para definir se serão contratados filtros ou haverá a migração dos usuários da banda C para a banda KU. Em entrevista a CDTV, do portal Convergência Digital, durante evento em São Paulo, Vitor Menezes disse que do ponto de vista técnico, as duas soluções são viáveis, mas uma tem um custo mais caro do que o outro - a migração da banda C para a banda Ku chega a ser três vezes mais cara. Mas temos de dar uma definição. Uma das duas será a adotada a partir da decisão da Anatel. Essa mitigação terá de acontecer, reforçou Menezes.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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