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Governo digital só acontece se houver a troca efetiva dos dados

05 de novembro de 2019

por Por Luis Osvaldo Grossmann*

O governo federal avança na digitalização de serviços públicos. Segundo a Secretaria de Governo Digital, a meta para 2019 já foi superada em setembro, com 407 novos serviços online, que prometem uma economia de R$ 1 bilhão por ano, e o plano é concluir esse processo para os 3.327 existentes até 2022. Nesse percurso, além das metas de digitalização e de unificação dos 1,5 mil canais web hoje existentes no ‘gov.br’, o governo quer facilitar a interoperabilidade e o cruzamento de dados dos brasileiros armazenados em diferentes bases da administração federal. A medida é alvo de críticas. “Um dos pilares desse programa é a interoperabilidade, promover a troca de dados dentro do governo, respeitando a privacidade, para criar cadastros de referência, grandes domínios de informações do governo, de forma que não seja preciso replicar cadastros pessoais, cadastros de imóveis, cadastros de atividade econômica etc”, afirmou o secretário de Governo Digital, Luis Felipe Monteiro, em debate realizado na Futurecom 2019, realizada de 28 a 31 de outubro, em São Paulo. “Não existe governo digital sem interoperabilidade. Ou os dados circulam entre os órgãos de governo, ou o cidadão é quem vai ter que correr de um lado para outro com uma certidão, um papel, um atestado na mão. O fato é que para esse cidadão estar protegido o governo tem que manter e garantir a privacidade dos dados. A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais é um avanço da sociedade brasileira que trouxe elementos concretos, inclusive de punições, para aqueles que usarem mal os dados dos brasileiros, reforçou Monteiro. Para o secretário, o governo, como um grande detentor de dados, não é o dono dos dados, os dados são dos brasileiros, mas como  é aquele que mantém esses dados tem que respeitar essa privacidade, proteger os dados que lá estão e interoperar da forma mais ética e eficiente possível para a boa qualidade dos serviços, com garantia da privacidade. O Cadastro Base do Cidadão, no entanto, gera desconfiança de entidades que atuam na defesa dos direitos digitais. Segundo reclama a Coalizão Direitos na Rede, que reúne 30 entidades, o decreto 10.046/19, que o estabeleceu, não deixa claro o respeito ao consentimento ou ao uso diverso da finalidade para qual determinado dado foi coletado. “O governo federal pode ter obtido a foto de um cidadão para uma carteira de motorista e utilizar essa imagem para medidas de reconhecimento facial, atividades totalmente distintas”, diz a Coalizão. Essas preocupações levaram até a criação de pelo menos três projetos de decreto legislativo (661, 673 e 675/19), apresentados pelo PDT, PCdoB e pelo PSOL, para sustar os efeitos do decreto 10.046/19, alegando risco de mau uso das informações e de vazamento dos dados. Segundo insistiu o secretário de Governo Digital, a possibilidade de cruzar dados é crucial para melhor atender aos cidadãos. “Queremos um governo único, integrado, em que não seja preciso navegar em labirintos e que os dados é que circulem, não o cidadão, que as APIs funcionem, que a interoperabilidade entre entes de governo funcione.”

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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