sobregrupos de trabalhoeventos
publicações
notíciasrevistaswhitepaperscanal abranetmídia
contato
  • Fone (11) 3078-3866
  • WhatsApp +55 11 94528-2739
  • E-mail sec@abranet.org.br
Rua MMDC, 450, cj 304, Butantã, São Paulo-SP, 05510-000
Conheça nosso podcast Pensai!
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager da Blip México
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager ...
01h00/30 abr 2025
/
YouTubeSpotifyInstagram
Copyright © 2014 - 2025
Abranet - Associação Brasileira de Internet
Produzido e gerenciado por Editora Convergência Digital / Site criado pela SENNO
  1. home
  2. publicações
  3. notícias
  4. Abranet: o futuro das telecomunicações exige alterações na regulamentação que vão muito além da nova Lei

Abranet: o futuro das telecomunicações exige alterações na regulamentação que vão muito além da nova Lei

04 de outubro de 2019

por Abranet

Abranet: o futuro das telecomunicações exige alterações na regulamentação que vão muito além da nova Lei
A Associação Brasileira de Internet (Abranet) emitiu uma comunicado no qual defende a criação da revenda para serviços de  Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) e Serviço Móvel Pessoal (SMP), equiparação dos dois serviços, para que o uso de voz, dados e acesso internet se dê da mesma forma para ambos os serviços, e uma regulamentação que neutralize a diferença entre grandes e pequenos grupos econômicos. Confira o comunicado na íntegra:  O futuro do mercado de telecomunicações exige alterações na regulamentação que vão muito além do PLC 79, agora, Lei 13.879/19, sancionada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.  A Abranet realiza um permanente esforço para acompanhar e participar das inúmeras discussões e trabalhos presentes no setor de telecomunicações. Essa experiência permitiu identificar que falta aos atores públicos uma visão ampla do mercado de telecomunicações para incluir não só os grandes grupos econômicos, mas todo o conjunto de empresas que oferecem serviços de telecomunicações disseminadas por todo o território nacionall. A Lei Geral de Telecomunicações pretendia criar um mercado com concessões controladas por grandes grupos econômicos e autorizadas “espelhos”, formando um mercado competitivo para o STFC. Essa hipótese se extingue com a Lei 13.879/19.  A nova legislação tem como intenção adotar medidas para evitar que o Estado tenha que assumir a prestação de serviços; que as atuais concessionárias requeiram indenização pelos investimentos não recuperados com a exploração do serviço ao final do prazo da concessão; para evitar as implicações de uma intervenção nas concessionárias Oi e Sercomtel; para equacionar a devolução de bens reversíveis ao final da concessão e dos desafios que viriam para realizar uma licitação para definir novas concessionárias para dar continuidade ao STFC.  A nova legislação tenta apresentar alternativas para evitar os problemas que as concessões de STFC podem apresentar, mas não faz nenhuma proposição para o futuro mercado de telecomunicações, que inclua, não só os grandes grupos econômicos, mas todo o universo de empresas que atuam no Mercado, em especial, para as autorizadas de dois serviços que não são concessões, o SCM e o SMP. É fato que a Anatel busca, de várias formas, criar foros e espaços para a participação de empresas classificadas como de pequeno porte, mas a visão adotada é que existem dois grupos distintos, a serem submetidos a regras distintas. A Abranet se posiciona pelo tratamento igualitário para todos e que a regulamentação originalmente elaborada para grandes grupos econômicos seja alterada considerando a participação das pequenas empresas. A diferença de poder econômico não deve gerar dois grupos de regras, mas, assegurar que as regras ao serem aplicadas tanto à grandes grupos econômicos quanto às pequenas prestadoras sejam capazes de neutralizar a diferença de poder econômico. O futuro do setor não depende de alterações na LGT, mas da regulamentação eficiente que comtemple as operações de grandes grupos econômicos e de “pequenas” prestadoras de serviços de telecomunicações.  A Abranet defende a equiparação do Serviço de Comunicação Multimídia SCM ao Serviço de Comunicação Pessoal SMP, ou seja, que o uso de voz, dados e acesso a internet se dê da mesma forma por ambos os serviços, complementando essa equiparaçãocom a regulamentação da atividade de revenda desses serviços.  O modelo de revenda, na prática, é utilizado por inúmeras empresas detentoras da autorização de SCM, onde  há uma dependência completa dos serviços de telecomunicações de transporte e da conectividade ofertados por terceiros. Essas operações são inviáveis como autorizações de SCM, uma vez que não possuem nenhuma condição de atender a regulamentos e legislação, como uma prestadora de serviço. Entretanto, poderiam contribuir para ampliação da comercialização de serviços e facilidades de outras empresas, com melhores resultados inclusive. A equiparação do SCM ao SMP é urgente e caminho natural na evolução do Mercado. Vale lembrar que a voz no SMP utiliza um modelo de negócio distinto do STFC e que tem a preferencia dos usuários. Ter a mesma opção no SCM amplia as possibilidades de comunicação por voz, alinha tecnologias e modos de operação e cobrança dos serviços. Por isso, afirmamos que “não estamos tratando do STFC quando mencionamos voz no SCM”, mas de um serviço de voz similar ao prestado pelo SMP, com uma tarifa por área de numeração e outra tarifa entre áreas de numeração,  com uso de facilidades e comodidades adicionais, tais como, serviço de mensagens, secretaria eletrônica, gravação de recados, entre outras. As alterações propostas pela Abranet dependem de mudanças na regulamentação, processo mais simples do necessário para um projeto de lei complementar. Além disso, essas alterações são discutidas há mais de dez anos. A Abranet acredita que se as alterações propostas forem implementadas haverá a  possibilidade de oferta de serviço de voz por meio de cerca de 31 milhões de acessos SCM distribuídos por aproximadamente 46,7% dos domicílios do Brasil (números do sítio eletrônico da Anatel em 26/09/2019). A mudança proposta consagra um futuro com duas modalidades de serviço similares, uma fixa e outra móvel, fato que tornaria o ambiente compatível com a evolução das tecnologias, tais como, a denominada 5G. A numeração para o SCM seria exatamente igual ao do SMP, com um dígito adicional, por exemplo: “3” para identificar o SCM.  Essa estrutura, além de implantação rápida e sem necessidade de soluções diferentes das já utilizadas pelas redes atualmente, é também de fácil compreensão pelos usuários e aderente ao preconizado em normas internacionais. Alguns podem vir a dizer que “isso seria o fim do STFC”, provavelmente sim, mas o modelo proposto deixa a decisão para o mercado, para que a escolha dos usuários seja o fator determinante. Essa abordagem, se considerada para a licitação de frequências para 5G, altera completamente os modelos de negócio possíveis e, consequentemente, o interesse de investidores.  A Abranet espera ainda que essas modificações sejam tratadas com alta prioridade visando a rápida implementação. A Abranet, entende que as mudanças são alinhadas com as políticas públicas anunciadas pelo novo governo.  O PLC 79, agora Lei 13.789/19, seguirá seu curso, que, infelizmente, alguns sugerem será conturbado. A Abranet espera que a implementação do projeto de lei complementar não venha a consumir em demasia recursos da Agência e que as mudanças mencionadas possam ser promovidas com rapidez, em especial, porque os benefícios afetarão ao consumidor e vão ampliar a atuação de todo o conjunto de prestadoras de serviços de telecomunicações, originando uma ambiente mais competitivo.

leia

também

  • Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

    ler mais
  • BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

    ler mais
  • Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

    ler mais