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Brasil perde investimento por deixar de fazer a lição de casa em telecomunicações

14 de agosto de 2019

por Luís Osvaldo Grossmann*

Brasil perde investimento por deixar de fazer a lição de casa em telecomunicações
Especialistas, fornecedores e operadoras de telecomunicações aproveitaram o quinto encontro ministerial dos BRICS – o acrônimo para os emergentes Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – que acontece, esta semana, em Brasília,  para discussões específicas do mercado, com vistas a potenciais estratégias de atração de investimentos. Mas se algo restou claro, foi como o Brasil pode aprender com políticas de promoção de conectividade. Afinal, enquanto por aqui ainda se discute se as operadoras vão levar conectividade ao interior do país com uso de soluções terrestres ou satelitais na faixa de 450 MHz, Índia e China especialmente deram lições de planos ambiciosos e bem sucedidos.  Na Índia, está em curso um programa de implantação de redes de fibras ópticas para alcançar vilas do interior – a meta que vem sendo alcançada é de quase 250 mil aldeias conectadas até este ano. “Adotamos uma política de compartilhamento, que abrange todas as operadoras, e isso ajudou a Índia a reduzir custos de implementação. E ao criarmos uma infraestrutura de fibra para backhaul, temos uma massiva rede de fibra que suporta o 4G e o futuro 5G”, explicou Shri V. Raghunandan, do Ministério de Comunicações indiano.  Na China, o avanço é ainda mais impressionante. O país tem um plano nacional de conectividade que já levou fibra para 130 mil vilas – sendo 43 mil delas consideradas pobres, além da instalação de 36 mil estações radiobase em áreas do interior. O plano envolveu desde a decisão de considerar a banda larga como um serviço universal até a promoção de terminais de baixo custo.  A meta era chegar a 2020 com 98% de cobertura e velocidades médias de 12 Mbps. Mas como explicou Liu Duo, da Academia Chinesa de Informação e Comunicação, não apenas 98% das vilas já estão cobertas, como 95% daquelas consideradas mais pobres já foram atendidas. E com velocidades que beiram os 70 Mbps. “Já existem serviços em monitoramento da agricultura, gestão de lojas, oferta de serviços públicos, ensino à distância”, por exemplo.  Os exemplos bem sucedidos também sugerem caminhos possíveis às políticas públicas. Na Índia, o caminho do compartilhamento foi privilegiado, mas da mesma forma o uso de fundos públicos – o país se valeu de recursos baseados na cobrança sobre o faturamento das teles, parecido com o Fundo de Universalização das Telecomunicações, o FUST, no Brasil. Só que aqui, os recursos do FUST estão contigenciados para o superávit primário e não atendem à inclusão digital. Já na China, o governo usou uma estratégia fiscal. Separou o país em quatro regiões para diferentes subsídios, de 10% a 30%. São subsídios fiscais sobre os custos de construção e seis anos de custos de operação e manutenção.  *Luís Osvaldo Grossmann é repórter do portal Convergência Digital

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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