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Consumo de fibra ótica pelas empresas de Internet segue forte pelos próximos cinco anos

10 de julho de 2019

por Roberta Prescott

Consumo de fibra ótica pelas empresas de Internet segue forte pelos próximos cinco anos
A venda de cabos de fibra ótica para os prestadores de serviços de internet permanecerá aquecida pelos próximos cinco anos, segundo perspectiva de executivos da Prysmian, que conversaram com membros da imprensa durante a inauguração da sede do grupo para a América Latina. Localizada na cidade de Sorocaba, interior de São Paulo, o headquarters foi criado após a aquisição da General Cable Corporation, no ano passado, e consolida as operações da região. A sede anterior ficava em Santo André, na grande São Paulo.  Atualmente, os prestadores de serviços de internet são responsáveis pela compra de metade do volume vendido de fibra ótica pelo grupo. “As empresas de internet estão se desenvolvendo, passaram de uma participação pequena, há quatro ou cinco anos, para aproximadamente 50% do nosso negócio neste ano. Eles não detêm a maioria dos usuários, mas são responsáveis pelo desenvolvimento. Acreditamos que eles seguem crescendo pelos os próximos cinco anos, porque ainda tem muito a fazer no Brasil em fibra ótica e eles tem maior capacidade de construir que as operadoras e de atingir áreas mais remotas que nem sempre interessa para as telcos”, disse João Carro Aderaldo, CCO do Grupo Prysmian.  “O Brasil tem 210 milhões de pessoas e um dos maiores gaps de internet. Estão faltando investimentos por parte das grandes operadoras que estão sendo suprimidos pelos ISPs. Vemos um crescimento de 10% a 20% por ano”, completou Juan Mogollon, CEO para América Latina da companhia. A necessidade por fibra ótica também é impulsionada pelas novas demandas oriundas da transformação do mercado de tecnologia. “A fibra ótica é consequência dos dados. Já vimos isto nos Estados Unidos e na Europa e vamos ver na América do Sul”, disse Valerio Battista, CEO global do Grupo Prysmian.   Nova sede  O Grupo Prysmian investiu perto de US$ 150 milhões na expansão de duas — em Sorocaba (SP) e em Poço de Caldas (MG) — de suas sete unidades no Brasil. No interior paulista, a empresa de cabos e sistemas de energia e de telecomunicações ampliou e modernizou as linhas de produção destinadas a cabos de energia, cabos óticos e metálicos para a transmissão de dados e cabos especiais para a indústria automotiva e na construção de um novo centro de distribuição. A unidade também passa a ser o novo centro de excelência para a América Latina, que conta com laboratório para pesquisa e desenvolvimento.    Com a expansão, a capacidade produtiva da fábrica brasileira aumentou de 2 milhões para 2,5 milhões de quilômetros de fibra ótica por ano. “Estamos felizes em ser os únicos produtores de vidro para fibra ótica na América do Sul. Saímos da fábrica de Santo André e baseamos nossa sede em Sorocaba. Acreditamos que podemos comemorar os 90 anos da empresa na América do Sul com o investimento que fizemos aqui”, afirmou Battista. O Grupo Prysmian também fornece fibra ótica para outros players de cabos óticos. Das vendas de 11,6 bilhões de euros, 54% vem da região Emea; 28% da América do Norte; 9% da América Latina e 9% da Ásica Pacífica. O Brasil responde por 40% da AL, sendo a maior parte dos negócios para atender ao mercado de geração e transmissão de energia. No Brasil, a empresa faturou R$ 1,9 bilhão em 2018, possui 1500 empregados, sete plantas em cinco Estados e dois centro de excelência para P&D. Nos últimos três anos, o Grupo Prysmian investiu cerca de R$ 30 milhões na planta de fibra ótica com novas tecnologias e aumento de capacidade.  De acordo com Mogollon, os produtos manufaturados localmente abastecem a maior parte da América Latina.   Questionados sobre o momento econômico da América Latina, os executivos mostraram-se otimistas. “Estou preocupado, mas não apavorado”, sentenciou Battista. “A turbulência na América Latina tem assustados alguns. Pegue a Argentina como exemplo. Alguns de nossos competidores deixaram o país, mas nos permanecemos. As condições financeiras são difíceis, mas cedo ou tarde vão melhor”, explicou o CEO global.  “Nós acreditamos, temos investido e estamos nos preparando para a recuperação. O mercado muda, tanto nas perspectivas econômicas quanto nas tendências, e novos desafios são criados em função disto. Tudo que fizemos e estamos fazendo é para nos preparar para o futuro – produzir e desenvolver produtos melhores para o novo ciclo de desenvolvimento. Confirmamos a nossa disposição de investir no Brasil e nos preparar para o futuro dos desafios tecnológicos”, completou João Aderaldo, CCO para o Brasil.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

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