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Unisys: A cada 16 segundos há uma tentativa de fraude cibernética no Brasil

18 de junho de 2019

por Roberta Prescott e Ana Paula Lobo

Se a preocupação dos brasileiros em relação à segurança reduziu entre 2017 e 2018, neste ano, ela subiu e o Brasil se afastou da média global. Os resultados da 14ª edição do Unisys Security Index mostraram que o País passou de uma pontuação de 185, no ano passado, para 190 neste — enquanto a média global passou de 173 para 175 pontos. A pontuação do País passou de 173, em 2013, para 187 em 2014, ficou estável em 188 em 2015 e 2016 e voltou a subir em 2017 chegando a 189.   O estudo global da Unisys mede anualmente as percepções dos consumidores com segurança, em quatro categorias: segurança nacional, financeira, na internet e pessoal. A escala vai de zero (nada preocupado) a 300 (extremamente preocupado). O Brasil ocupa a 6ª colocação, atrás de Malásia (211), Chile (212), México (213), Colômbia (220) e Filipinas (234). Estados Unidos pontuou 165.  Ao comentar os resultados referentes ao Brasil, em encontro com a imprensa, Eduardo Almeida, presidente da Unisys para a América Latina, destacou que nunca o País registrou um índice tão alto de preocupação e lembrou que o estudo foi feito antes dos vazamentos das conversas da Lava Jato. “Vemos a onipresença da tecnologia na vida das pessoas e, quanto mais dispositivos, mais ameaças”, disse. A pesquisa revelou que 85% dos brasileiros já foi vítima ou conhece alguém que tenha passado por pelo menos um tipo de fraude cibernética. Fábio Abatepaulo, diretor de transformação digital da Unisys para América latina, acrescentou que, apesar de ser o uso das plataformas digitais ser natural para os brasileiros, existe uma preocupação com a segurança, com a maioria dos participantes relatando séria preocupação com ataques de hackers e vírus cibernéticos (69%) e com a segurança das compras online (65%). Há também preocupação com roubo de identidade e fraudes bancárias, com 76% e 75% dos entrevistados apontando estarem muito ou extremamente preocupados com esses temas, respectivamente.  “A cada 16 segundos temos uma tentativa de fraude cibernética”, disse Marcus Luz, vice-presidente de vendas para América Latina da Unisys. De fato, a pesquisa apontou que o recebimento de e-mails não solicitados (spam) ou com golpes (phishing) foram os mais citados (54% e 42%, respectivamente) pelos brasileiros. Na sequência, fraude com cartão bancário (39%), mensagens falsas no WhatsApp (36%) e roubo de identidade (19%) aparecem com as maiores incidências. LGPD A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), promulgada em 2018, é vista com receio: 59% dos brasileiros afirmaram estarem apenas um pouco confiantes de que a LGPD vai garantir a segurança de seus dados mantidos por empresas e governos e 69% deles acreditam que ter um registro de identificação unificado (Documento Nacional de Identidade — DNI) melhoraria a segurança dos dados pessoais. “O Brasil tem uma lei sofisticada, que criminaliza e penaliza empresas que não possuem estratégia de proteção de dados. Percebemos que há uma desconfiança acerca da eficácia da lei, com pessoas não acreditando que ela vá pegar”, disse Eduardo Almeida.   No geral, o estudo deste ano apontou que a sensação de insegurança está aumentando no Brasil dentro das quatro áreas de análise da pesquisa. Os níveis de preocupação com ameaças online são os mais altos e acompanham o grande número de vítimas de ataques cibernéticos nos últimos anos. Para Almeida, isto evidencia que a proteção de dados ainda não é uma questão estabelecida no Brasil e que precisa ser repensada por governos, empresas e consumidores.   Sempre em evidência a segurança na computação em nuvem dividiu opinião dos respondentes ao estudo. Fábio Abatepaulo mostrou que 29% dos entrevistados confiam e 28% não confiam na segurança na nuvem. “Do lado dos usuários finais, vemos que eles já abraçaram, que usam aplicativos na nuvem e muitas vezes nem sabem que eles estão na nuvem. Do lado das companhias, elas ainda estão movendo sistemas e a preocupação que têm é com relação à capacidade delas para fazer a gestão”, explicou, acrescentando que nesta questão o zero trust é imprescindível. “É não confiar que o tráfego é seguro e ter certeza de que comunicação entre as nuvens ocorra em túnel seguro”, completou.  O Unisys Security Index™ 2019 entrevistou mais de 13 mil consumidores em 13 países, incluindo mais de mil respondentes no Brasil, entre fevereiro e abril de 2019.   Em entrevista, o presidente da Unisys, Eduardo Almeida, orientou que, com a LGPD,  é dever das empresas criarem políticas com regras claras e muito bem definidas para proteger as suas informações contra dispositivos como celulares, tablets e PCs conectados às suas infraestruturas. Mais do que pensar em segurança dos objetos, observa ainda o executivo, qualquer usuário - seja quem for- não deve ser considerado confiável sem uma checagem prévia, aconselha o executivo. Um ransomware pode não apenas parar uma empresa, mas, principalmente, afetar a reputação da marca, e essa é muito mais complexa de recuperar, sustenta o executivo. Almeida também fala sobre a segurança das infraestruturas críticas como as de telecomunicações, energia e água. Assistam.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

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