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  4. Quase metade da população brasileira tem carência de infraestrutura e conectividade

Quase metade da população brasileira tem carência de infraestrutura e conectividade

29 de maio de 2019

por Por Roberta Prescott

Como cooperar para ampliar a conectividade? Pensar fora da caixa é, para Abraão Balbino e Silva, superintendente de competição da Anatel, necessário para que o País consiga preencher as lacunas de infraestrutura e conectividade. É importante ter arranjos cooperativos em toda cadeia de valor, porque juntos resolvem mais rapidamente os problemas do que esperando vir do poder público, disse, ao participar de debate no Painel Telebrasil 2019, realizado de 21 a 23 de maio, em Brasília.O superintendente da Anatel apontou que há 1981 municípios com carência de fibra ótica no transporte, atingindo 11% da população. Em termos de oferta de serviço e competitividade, ele afirmou que apenas 4% da população — seis municípios — contam com competição plena, enquanto 503 municípios, ou 43% da população, têm competição moderada em serviços de telecomunicações. Já 42% da população brasileira tem alguma lacuna de infraestrutura associada com carência de ofertantes.Na cadeia de valor, temos empresas de infraestrutura passiva, empresas de rede e provedores de conteúdo. É preciso ter sinergia nesta cadeia para facilitar a entrega de conectividade para o usuário final. Isto pode direcionar que os diversos gaps de infraestrutura que temos possam ser mais bem resolvidos. Mas estes três grupos pensam diferente, afirmou. Internacionalmente, Abraão Balbino e Silva disse que as discussões sobre recomendação para estimular a colaboração entre telcos e OTTs estão em andamento e que o texto preliminar fala em parcerias inclusive no investimento em infraestrutura; estímulo à inovação e à competição; e a não aplicação de regulação legada nesse novo ambiente.Do lado dos prestadores de serviços de Internet, Juliano Rastelli contou o caso da Iconecta de cooperação entre pequenos ISPs. Em 2015, o provedor adquiriu cerca de 60 lotes no leilão de sobra de frequência. Nosso foco está em áreas suburbanas e rurais que são precariamente atendidas hoje. Usamos Wi-Fi e enfrentamos baixa velocidade (6 a 8 Mbps em média) e latência alta, mas, por outro lado, é baixo o custo de implantação, explicou.Depois de adquirir as licenças, a implantação da rede LTE não foi tão simples quanto desejada. LTE apresenta velocidade média bem mais alta, baixa a latência, maior disponibilidade, mas tem alto custo de implantação, ainda que o custo de manutenção seja menor. Um dos entraves foi o alto custo do EPC e dos equipamentos LTE. Ao tentar solucionar o problema, a Iconecta construiu backbone em fibra ótica, conectando até onde as portas estariam disponíveis — atualmente o backbone operacional conecta três portas de 10 Gbps.Para o EPC, a Iconecta formou um consórcio com outros pequenos provedores, formando a Archangelli, que firmou parceria com a universidade francesa Eurocom que ajudou no desenvolvimento de uma plataforma batizada de Open Air. Mas o Open Air não parava de pé. Ficamos sabendo que Facebook apresentou o projeto Magma, que é EPC testado e em código aberto, e resolvemos mudar. Esquecemos o Open Air e começamos a usar o Magna. Hoje, toda a nossa base está funcionando nele e acredito que ela vá se tornar o padrão dos pequenos operadores, destacou.Quem tem um trabalho para reduzir o gap digital no Brasil é o Facebook, conforme contou a executiva Ana Luiza VAladaraes. Segundo ela, quase 500 pessoas estão dedicadas a encontrar soluções para melhorar a conectividade no País. Tem muita gente sem acesso à internet e entendemos que o Facebook precisa trabalhar de diversas formas e com diversos players para superar o gap digital, disse. No mundo, observou há cerca de 3,8 bilhões de pessoas desconectadas e é preciso fazer algo para reduzir essa desigualdade com a economia digital batendo à porta.Sabrina Ferrari, da Hughes, lembrou que a empresa de satélite e o Facebook firmaram parceria voltada para oferecer serviço de Wi-Fi comunitário no Brasil e no México.  Queremos chegar aonde ninguém chega, a vilas com 50 pessoas, à vendinha. Levar internet para todo mundo que tem interesse. Hoje a gente enfrenta questões como a de equiparação tecnológica, com TFI e TFF mais altas que outras tecnologias que fazem o mesmo serviço, disse, acrescentando que é preciso criar um ambiente regulatório que possa incentivar a inovação.Para Marcelo Mejias, da TIM Brasil, um exemplo de cooperação bem-sucedida foi o edital 4G. Ele teve visão corajosa de fazer um grande acordo, com infraestrutura sendo usada em forma conjunta. Assim, conseguimos fazer o projeto 4G ser viável, afirmou, citando o 700 MHz como outro exemplo de cooperação. O  700 MHz  foi outro grande projeto que teve âmbito de cooperação gigantesco, com móveis, difusoras e Anatel trabalhando juntas, disse, acrescentando que, sem poder público, fica inviável cooperar. Para ele, diversificar o modelo de negócios passa por fazer acordos com vários players. 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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