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Falta de mão de obra qualificada espanta investidores no Brasil

24 de maio de 2019

por Da Agência Telebrasil

Um estudo recente do Banco Mundial aponta que 50% dos jovens brasileiros estão em risco de desengajamento econômico, ou seja, em risco de não ingressar no mercado de trabalho. Diante disso, e do fato de 82% das microempresas considerarem habilidade digitais importantes na hora da contratação, empresas como Facebook, Oi Futuro e Cisco têm investido em projetos de educação e capacitação de jovens.As necessidades e perspectivas de educação e capacitação digital foram tema de sessão temática, durante o Painel Telebrasil 2019, nesta quarta-feira 22/05. O Facebook entende que sua contribuição para a evolução e o desenvolvimento do País passa necessariamente pela capacitação de jovens, e a orientação do Banco Mundial é exatamente que todo tipo de educação a jovens seja voltada ao mercado de trabalho, afirmou Andrea Leal, gerente de Políticas Públicas do Facebook. Andrea Leal apresentou alguns dos programas mantidos pelo Facebook com essa finalidade. Entre eles, está a Estação Hack, um centro de inovação da companhia em São Paulo, onde são conduzidos cursos de formação de jovens e o lançamento e aceleração de startups – em 2018, 30 novas empresas foram aceleradas a partir do projeto. Desde 2017, o projeto já treinou mais de 12 mil jovens nos cursos de programação e desenvolvimento de aplicativos, inovação e preparação para o mercado de trabalho. O Facebook também realiza anualmente o Dia Internacional das Meninas de TIC, com workshops sobre novas tecnologias voltados para estudantes mulheres do Ensino Médio, detalhou Andrea, mencionando ainda o projeto Conectando seu futuro, um projeto de inclusão social de jovens entre 15 e 29 anos. O Conectando seu futuro ensina desde o uso de programas largamente utilizados no mercado, como Microsoft Word e Excel, até tecnologias de introdução à inteligência artificial e realidade aumentada, explicou.O Oi Futuro também mantém uma série de iniciativas para preparar os jovens para o mercado de trabalho. Carla Uller, gerente executiva de Inovação Social da instituição, destacou dados do Fórum Econômico Mundial que indicam que, até 2022, 42% das tarefas em 12 indústrias serão feitas por máquinas e, no mesmo prazo, novas funções responderão por 27% do mercado de trabalho. Nesse cenário, o mercado precisa de estratégias para encontrar e desenvolver esse novo profissional, ressaltou a executiva, acrescentando que 20% dos líderes de RH apontam parcerias estratégicas com instituições públicas e o setor educacional como parte da solução.Giuseppe Marrara, diretor de Políticas Públicas da Cisco, lembrou que a transformação digital se apoia em três pilares: pessoas, processos e tecnologia. De nada vale ter as melhores tecnologias e processos se não tivermos pessoas capacitadas, assegurou. Marrara afirmou que 480 milhões de empregos tradicionais serão perdidos nos próximos anos, mas destacou que eles serão substituídos por 510 milhões de empregos digitais. Precisamos ter a mão de obra treinada para absorver essas oportunidades.É sob esta proposta que a Cisco Academy vem trabalhando há anos no Brasil. Marrara contou que a empresa enfrenta desafios para preencher as lacunas de empregos. Dois anos atrás, de acordo com o executivo, apenas no mercado de redes no Brasil, faltavam 85 mil profissionais. Em dois anos, houve um aumento de 30 mil pessoas, e o gap passou a ser de 115 mil posições. A Cisco Academy, através de parcerias com universidades, bancos, escolas e as forças armadas, formou 247 mil alunos desde a sua chegada ao Brasil, há 20 anos, revelou Marrara. Nas Forças Armadas, 993 especialistas em segurança cibernética foram formados pela Cisco Academy. A sessão do Painel Telebrasil ainda contou com a participação do coronel Paulo Sergio, do Ministério da Defesa. O comandante da Escola Nacional de Defesa Cibernética falou sobre a estratégia – antecipada pela Agência Telebrasil - montada para a formação de mão de obra, a partir da oferta de cursos  a distância e presenciais, voltados para a formação de militares e civis na área de cibersegurança. Sergio Garcia Alves, coordenador-geral de Ambiente de Negócios do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, falou sobre o Marco Legal de Startups, criado pelo MCTIC para alinhar discursos e interesses de toda a engrenagem que compõe o ecossistema de startups, e apresentou o Startup Point, um portal que reúne as diferentes ações do ministério para que, com base nas características de cada um deles, os empreendedores entendam e escolham qual o programa mais adequado às suas iniciativas e necessidades.Rodrigo Zerbone, subsecretario de Capital Humano do Ministério da Economia, comentou que o Brasil vive desde a década de 1980 o problema da falta de incremento da produtividade de sua mão de obra, apesar do aumento do nível de escolaridade. A dificuldade de encontrar pessoas com qualificação correta espanta investidores e a instalação de empresas, disse. Zerbone destacou que, apesar do alto índice de desemprego, 30% das empresas brasileiras têm dificuldades de encontrar mão de obra qualificada para as suas necessidades. Em tempos de economia acelerada, esse índice chegou a 70%. Fica a lição de que políticas de curto prazo não geram impacto, afirmou. Segundo ele, os R$ 15 bilhões investidos pelo governo no Pronatec, por exemplo, tiveram impacto nulo. Houve um desencontro entre a oferta e a demanda real das qualificações, explicou.O subsecretário revelou que o Ministério deve lançar ainda em julho deste ano uma estratégia para a conexão da demanda de curto prazo. Existem setores com demandas aquecidas. A finalidade é atender a esses setores da melhor maneira, especialmente com recursos do sistema S, que não foram impactados, explicou. Agora, disse Zerbone, as políticas de incentivo para a contratação de qualificação serão liberadas conforme os resultados alcançados. Se a empresa alcançar nível de empregabilidade, recebe o dinheiro. Do contrário, não”, completou. *Fonte: Agência Telebrasil

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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