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Desafio da Internet é levar conexão a quem ainda não tem no Brasil

17 de maio de 2019

por Por Redação da Abranet

O mundo comemora nesta sexta-feira, 17 de maio, o Dia mundial da Internet, criado em janeiro de 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU), e também conhecido como Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade de Informação. O Brasil está em quinto lubar no mundo em infraestrutura de rede, mas com dimensões continentais, o uso da Internet reflete as  desigualdades existentes no cenário macroeconômico. Dados do IBGE apontam que 70% da população brasileira acessa à Internet. Isso significa que ainda há 30% sem nenhum contato com a Rede Mundial. E o desafio que se impõe é levar a conexão para esses brasileiros e reduzir a exclusão digital. Do ponto de vista de massificação da Internet e do trabalho pelo fim da exclusão digital, os pequenos prestadores de serviços de telecomunicações e de Internet têm desempenhado um papel crucial nos últimos anos. É esse segmento que está levando a fibra óptica, responsável pelo melhor serviço de banda larga, para regiões ainda não atendidas pelo mercado. Atualmente, conforme dados da Anatel, um em cada cinco acessos são em fibra óptica e a maior parte deles feito pelos pequenos prestadores de serviços, que já representam 20% do market share nacional de banda larga fixa. Entre os excluídos digitais, a falta de conhecimento é a principal razão apontada pelo não acesso à Internet, conforme revelou o suplemento Tecnologias da Informação e Comunicação da Pnad Contínua, divulgado no final do ano passado, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas também contam para o número de desconectados, o preço, a indisponibilidade de serviço na região onde mora e o custo dos equipamentos necessários - PCs e smartphones- para acessar à Internet. Em contrapartida, o brasileiro foi o terceiro povo que mais passou horas conectado por dia em 2018, com uma média de 9 horas e 41 minutos online. Destas, em torno de 3 horas e meia foram gastas nas redes sociais, provando que o País incorporou a Internet no seu dia. Mas com tanto tempo de conexão, a fronteira entre vida pessoal e corporativa fica cada vez mais difícil de ser estabelecida. A disseminação da informação - em especial da desinformação – causa enorme preocupação. À BBC, Tim Berners-Lee, em entrevista sobre os 30 anos da World Wide Web, foi taxativo ao alertar para o que chamou de proliferação da desinformação e da sordidez na Internet”.  Lee lamentou o fato de milhares de pessoas duvidarem da Internet como uma força do bem. Eu mesmo diante do que está acontecendo fico abalado. Um dos criadores da Internet, Berners-Lee, advertiu que os princípios de uma rede aberta precisam ser salvaguardados e para isso é preciso impedir que ações como atividades maliciosas, como hacking e assédio; projetos de design duvidoso, como modelos de negócios que recompensam cliques e consequências não intencionais, como discussões agressivas ou polarizadas, prejudiquem a evolução da Internet. Homens e objetos conectados Mais do que preparar um café ou permitir acender uma lâmpada por controle remoto ou celular, a Internet das Coisas chegou para mudar a vida das pessoas. Dar conectividade a objetos e abrir espaço para comandos inteligentes em inúmeras tarefas do dia a dia é um dos principais propósitos de IoT. Mas também é função da Internet das Coisas aumentar a produtividade no trabalho, melhorar a mobilidade urbana e as condições de segurança pública e privada, agilizar processos e muito mais. No Brasil, estima-se que o setor receba US$ 9 bilhões neste ano, impulsionado pelas aplicações no agronegócio, na saúde e na prestação de serviços públicos. A expectativa de crescimento anual, até 2022, está acima de 20%. E a explosão dos negócios com IoT estão sendo esperados para o desembarque do 5G, que terá leilão de frequências no começo de 2020, conforme o planejado pela Anatel. Mas muitos não estão esperando o 5G. Já há uma série de aplicações de IoT em uso e sendo desenvolvidas, o que mostra o grande potencial de negócios que se abre para quem trabalha com a Internet.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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