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Anatel e Aneel admitem que só com incentivos haverá a limpeza dos postes

04 de abril de 2019

por Por Luis Osvaldo Grossmann*

Anatel e Aneel admitem que só com incentivos haverá a limpeza dos postes
As agências reguladoras de Telecomunicações e de Energia Elétrica -Anatel e Aneel - avaliam como incentivar as distribuidoras de energia e as operadoras de telecomunicações a avançarem efetivamente na reorganização do uso dos postes do setor elétrico. À mesa, propostas de ajuste na modicidade tarifária das distribuidoras, mas também a regionalização dos preços pelo aluguel dos pontos de fixação e a divisão dos custos com a ‘limpeza’ dos postes.“Se não tiver algum incentivo em termos de business para organização da infraestrutura passiva é pouco provável que a ‘limpeza’ ocorra”, aponta o presidente da Anatel, Leonardo de Morais. O tema foi o foco de uma reunião entre Morais, o presidente da Aneel, André Pepitone, e o relator da resolução dos postes naquela agência, Efrain Pereira. “A área técnica já tinha feito um estudo prévio. Agora há a necessidade de avançar nesses estudos de forma a quantificar o uso e a ocupação dos postes, como isso vai ser realizado e o tempo para fazer isso. E também discutimos sobre incentivos que os agentes terão para que seja feito de forma efetiva. Isso passa por alteração, inclusive, na modicidade tarifária que pode afetar os incentivos das distribuidoras”, disse o presidente da Anatel. As duas agências tentaram dar solução para o uso eficiente dos potes com uma resolução conjunta elaborada em 2014. Nela, além de um preço de referência para cada ponto de fixação, um primeiro cronograma para a limpeza dos postes, com a remoção de cabos e fios não utilizados ou instalados sem autorização, ou mesmo com utilização contratada mas sem organização – o que bloqueia acesso a outros interessados na mesma infraestrutura. Dos 46 milhões desses postes no país, 9 milhões estão em metrópoles e deveriam ser os alvos prioritários. Mas o cronograma previsto naquela resolução conjunta de 2014, que calculava dois anos para a limpeza, simplesmente não aconteceu – com acusações mútuas entre teles e elétricas pelo fracasso da medida. Daí a conclusão das autarquias de que uma nova tratativa deve ser buscada. Por isso, o foco da nova resolução será no prazo de limpeza, quantificação dos custos associados e como esses custos vão ser compartilhados. “Para além da questão de ocupação dos postes tem também a questão do preço de fixação, visto que há ainda distorções de preços praticados. Precisamos entender que uma referência única e geral para todo o Brasil não endereça todos os brasis ou o Brasil médio. Existem lugares onde tem demanda maior pelo poste, e nesses lugares a demanda mais intensa deve se refletir no preço de referência”, afirma Leonardo Morais. “Uma das ideias que temos é que quanto mais céleres forem as distribuidoras na organização de sua propriedade, maior seria a internalização de benefícios que hoje vão com maior intensidade para a modicidade tarifária. E vai haver incentivo para telecom, no sentido de que caso não faça sua parte, evidentemente a distribuidora terá a prerrogativa toda de retirar a infraestrutura de telecomunicações”, emenda o presidente da Anatel. “Não está sendo eficiente. Temos bilhões de custos associados a esse processo, então precisamos da expectativa correta, tanto da forma quanto do prazo, e essas questões não estão totalmente sedimentadas. E é preciso marcar bem as expectativas para não achar que vamos resolver isso no curtíssimo prazo. É um problema grande, de grandes metrópoles com dificuldades de licenciamento, de alterações de toda ordem, mas que são questões que precisam ser enfrentadas.” Faltam profissionais especializados para enterrar fios e teles atrasam o processo *Luís Osvaldo Grossmann é repórter do portal Convergência Digital

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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