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Desenvolvimento de competências digitais pode adicionar US$ 70 bilhões no PIB até 2025

26 de março de 2019

por Roberta Prescott

Existe um potencial de se adicionar USD 70 bilhões ao PIB até 2025 caso haja o desenvolvimento de competências digitais, que resulta em uma maior participação da força de trabalho, redução do desemprego e aumento da produtividade. O montante foi apresentado por Paula Ayer, sócia da McKinsey, ao comentar a pesquisa Digital Skills Index - Índice de Habilidades Digitais, realizada pelo Google e pela McKinsey. “O estudo encontrou uma correlação positiva entre renda e índice de competências digitais. Quanto mais avançada a pessoa estava em competências digitais, mais positiva a correlação; e, quanto maior a pontuação do índice, maior a faixa de renda”, disse a executiva, em coletiva de imprensa. O “upskilling” pode gerar um aumento de 0,4 ponto porcentual ao ano no Produto Interno Bruto, segundo a McKinsey, o que representa um incremento de mais de 15% no crescimento projetado para o PIB brasileiro nos próximos anos. “É bastante relevante, principalmente, se pegar como referência um estudo que a McKinsey fez que mostrou que a internet é responsável por 2,8% no PIB mundial. O estudo mostrou que a digitalização tem repercussão direta sobre a renda e as oportunidades de desenvolvimento social do Brasil No limite, todas as competências combinadas podem ter um impacto de até R$ 380 na renda mensal de um trabalhador, o equivalente a quase 40% do salário mínimo brasileiro. Entretanto, o impacto na renda difere para cada uma das cinco competências do estudo. Enquanto as competências de criação (de conteúdo, programação, manipulação dos dados) tem alto impacto positivo na renda já a partir do nível introdutório, saber manusear os aparelhos não impacta na renda. Para Ayer, o desenvolvimento de competências digitais é importante para fomentar a participação de mais pessoas na força de trabalho, já que o indivíduo é capacitado para trabalho remoto, pode conseguir adicional de renda com venda de artigos online, participar de aplicativos de mobilidade, fazer vídeos para YouTube etc. Além disto, contribui para a redução do desemprego e aumento da produtividade. A sócia da McKinsey não quis tecer muitas recomendações acerca de quais deveriam ser as políticas públicas para diminuição do gap de habilidades digitais. Capacitar a população, provendo educação digital começando no básico, é um dos caminhos apontados. “O ponto de partida para “digital foundation” [base digital], está até que razoável, com penetração alta de smartphones, mas muitos não têm acesso à internet ou só tem por meio de Wi-Fi. A partir do momento que se tem condições básicas para fazer uso, quais são as competências que tem para desenvolver?”, questionou, fazendo referência a começar o trabalho pelos recortes da população que tem menos habilidades. De acordo com a pesquisa, são as pessoas idosas, as mulheres jovens e a população de baixa renda os grupos demográficos com maior lacuna no índice de digitalização. Para Ayer, seria interessante fazer políticas direcionadas a regiões e gêneros específicos. Veja a apresentação da pesquisa Índice de Maturidade Digital - a maturidade digital dos internautas brasileiros (Arquivo PDF - 49 páginas - 2,9 MB)

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

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