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  4. Inteligência Artificial transforma a humanidade e requer regras de conduta e ética

Inteligência Artificial transforma a humanidade e requer regras de conduta e ética

15 de fevereiro de 2019

por Redação da Abranet

O coordenador do MBA de Marketing Digital da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Miceli, pondera que apesar dos benefícios da Inteligência Artificial (IA), o mau uso desta tecnologia pode produzir efeitos nocivos sobre a sociedade e, por isso, a população e seus governantes devem estar atentos às finalidades de aplicação da IA.Um algoritmo já pode escolher o que vamos ler na internet, nos manipular politicamente e aumentar ainda mais a discriminação na sociedade, além de julgar quem tem mais chances de viver ou morrer. Avaliar os riscos é fundamental para combater impactos que podem ser extremamente perigosos. Portanto, é essencial trabalhar para minimizar esses impactos negativos de iniciativas que podem facilitar o nosso dia a dia, ressalta André Miceli.O especialista em Tecnologia da Informação cita como exemplo a China, país líder na tecnologia de reconhecimento facial. Miceli afirma que milhões de pessoas já foram mapeadas, sendo foco de alertas disparados para instituições governamentais e particulares. Esse tipo de informação pode ser usado por governos autoritários para criar alguma imposição de comportamento. Um exemplo simples é que alguns trens públicos do país asiático já não abrem suas portas quando alguém reconhecido como devedor tentar entrar. Isso seria mais ou menos um SPC Chinês, destaca o professor da FGV.André Miceli ressalta que esses algoritmos, além de analisar créditos bancários, podem estabelecer quem pode ou não comprar um imóvel ou entrar em um clube social. Neste caso, eles podem entregar pontuações de efeito preconceituoso, como, por exemplo, o caso do chatbot da Microsoft que se transformou em uma ferramenta racista e foi desligado pela empresa, cita o especialista.Risco à democracia André Miceli lembra que algoritmos já escolhem que tipo de informações temos acesso nas redes sociais e que chatbots maliciosos podem ser criados para discutir política com a possibilidade de recorrer a dados mais rápido que os seres humanos. Essa customização pode trazer riscos à democracia porque pode potencializar e beneficiar um determinado candidato. As eleições deste ano na África do Sul e na Nigéria estão propensas a sofrer interferências desse tipo de tecnologia, explica o professor da FGV.Miceli pondera que até vídeos e áudios já podem ser manipulados. Segundo ele, já é possível criar escândalos e falsas acusações. Essa prática pode gerar alertas e notícias falsas especificamente para um grupo de pessoas em busca de benefícios de algum candidato. Aconteceu um fato na índia marcante no ano passado. Pessoas foram linchadas e mortas por falsas acusações de pedofilia, descreve o especialista.O professor da FGV acrescenta que a Inteligência Artificial já reconhece quem tem doença transmissível. Portanto, a tecnologia pode controlar epidemias e, ao mesmo tempo, excluir pessoas que são um risco para a sociedade. Outro uso é em situações de guerra. Os Estados Unidos têm drones que avaliam percursos com imagens cedidas pelo Google. Qualquer erro pode ser fatal para a morte de um inocente, avalia André Miceli.Por fim, o professor da FGV recorda o caso do carro autônomo de um aplicativo de mobilidade que atropelou e matou uma mulher apesar da falha humana. Segundo Miceli, essa tecnologia também pode ser fatal, portanto precisa de aperfeiçoamento. Em uma situação adversa e hipotética, o algoritmo poderá ter que escolher em atropelar um jovem ou idoso. Quem ele vai escolher? Na Índia, uma vaca é sagrada e no resto do mundo? Essa tecnologia já é uma realidade e no Brasil deve começar pelo agronegócio.André Miceli diz que ao longo dos anos, vimos diversas tecnologias transformarem a história da humanidade, no entanto, ela deve ser usada para promover avanços e desenvolvimento para os seres humanos. Para que as coisas não saiam do controle, é imprescindível que pesquisadores e cientistas eduquem a sociedade quanto ao uso responsável da Inteligência Artificial. Ao fazer isso, não vamos colocar a vida humana em risco e aproveitaremos todos os pontos positivos que esses avançados tecnológicos podem nos proporcionar, propõe o professor da FGV.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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