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  4. Brasileiro deseja o combo perfeito na TV paga

Brasileiro deseja o combo perfeito na TV paga

15 de fevereiro de 2019

por Ana Paula Lobo

Os brasileiros estão, sim, cortando a TV paga tradicional (“cord cutters”) por conta dos aplicativos de conteúdo, os SvoD, onde a Netflix nada de braçada, e os OTTs, como You tube e, dentro de pouco tempo, o próprio Facebook, que está comprando a transmissão de conteúdos exclusivos, especialmente, o futebol, revela estudo feito pela Amdocs. A pesquisa deixa claro que a  TV paga tradicional vai continuar perdendo base se não mudar. O estudo apurou que grande parte dos consumidores brasileiros - 61% - já é assinante de mais de um provedor de conteúdo. E mais: 70% dos entrevistados estariam dispostos a assinar mais de um serviço de conteúdo se houvesse o chamado pacote perfeito, ou seja um bundle personalizado. Isso impõe uma mudança de atitude das programadoras, donas do conteúdo.A cadeia fica engessada mesmo. As programadoras querem vender mais e mais canais para ter rentabilidade. Mas muita gente não quer mais ter 150 canais, quando assiste 10 no máximo. Eles querem uma carteira personalizada, observou o VP para a América Latina da Amdocs, Renato Osato. Corroborando a busca pelo pacote perfeito, 75% dos participantes brasileiros explicitaram não estarem satisfeitos com a variedade de conteúdo de vídeo e TV a qual têm acesso, mesmo gastando, em média, R$ 250,70 por mês nesse tipo de assinatura.A pesquisa indica que enquanto o mercado de TV por assinatura deve ficar estável até 2022 na América Latina, para os OTTs, será de crescimento exponencial, num indicativo que eles conseguirão atrair clientes que nunca sequer assinaram contrato com uma operadora de televisão. O estudo adianta que o SVoD vai crescer de pouco mais de 20 milhões de usuários na América Latina em 2018, para 35 milhões em 2022.Em média, 70% do público do Brasil, Estados Unidos e Reino Unido afirma estar disposto a assinar apenas um serviço de TV – desde que este comporte todos os seus programas preferidos em um bundle dedicado – e 69% declara ainda estar pronto para cancelar todas as suas outras assinaturas caso esse pacote ideal seja lançado. Os dados foram revelados por uma pesquisa inédita realizada pela Amdocs, em parceria com a Vanson Bourne, divulgada esta semana, em São Paulo. O levantamento entrevistou 1000 pessoas dos Estados Unidos e Reino Unido e 500 do Brasil para identificar o posicionamento atual deste público em relação às assinaturas de pacotes de TV, publicidade, retorno do dinheiro investido entre outras questões. A seleção de entrevistados compreendeu todas as faixas etárias, com 625 representantes de cada um dos seguintes grupos: de 14 a 21 anos, de 22 a 35, de 36 a 50 e de 51 a 65 – dentre eles, 1251 eram homens e 1249 mulheres.Sobre o pacote ideal dos entrevistados foi identificado que ele teria séries dignas de maratona (para 86% das pessoas); eventos e shows ao vivo (para 74%); e todos os jogos e competições do seu time preferido (para 70%). Já entre os títulos mais citados quando a pergunta foi qual seriado não poderia ficar de fora desse serviço, os que mais apareceram foram: Game of Thrones (uma em cada cinco pessoas afirma não conseguir viver sem a série); The Walking Dead; Stranger Things e The Big Bang Theory – aqui, chama a atenção o fato de que cada uma dessas produções veio de um canal ou plataforma diferente – HBO, Fox, Netflix e Warner, respectivamente. Segundo a amostra específica de público brasileiro ouvida, seria necessário pagar um valor aproximadamente 60% mais alto do pago atualmente para ter acesso ao conteúdo que ela gostaria de assistir regularmente, ou seja, o tal pacote perfeito.De acordo ainda com o estudo, o brasileiro com TV paga gasta, em média, R$250,70 mensais por casa – valor este que inclui, além dos gastos com a televisão paga, até duas assinaturas de serviços com séries de TV, filmes e demais serviços de vídeo. Para se chegar ao pacote ideal, portanto, os consumidores acreditam que seriam acrescentados a esta cifra quase R$152, o que somaria um gasto mensal de R$ 402 pelos serviços e R$4,8 mil ao ano. Aqui, é importante ressaltar que três quartos dos consumidores no Brasil (75%) não estão satisfeitos com a variedade de conteúdos oferecida hoje na pay TV. Este número também não expressa a receita média por assinante no Brasil com serviços de vídeo, mas sim a receita média dos usuários de TV paga que hoje têm um pacote considerado mais completo dentro das expectativas apontadas pela pesquisa.O estudo também mostra como os consumidores reagem à publicidade. Segundo o relatório, os consumidores tolerarem anúncios, estão pagar menos pelo serviço (46%); selecionar o formato e a frequência que a publicidade irá aparecer (27%); e decidir quando verá os anúncios, como por exemplo só às segundas, ou então só no período da tarde (25%). Apesar disso, para 27% dos entrevistados nenhum motivo seria forte o bastante para fazer com que eles suportem ver mais anúncios do que já veem atualmente. E ainda dentro desse tema, dois terços do público participante da pesquisa garantiu que está aberto a ver mais publicidade, desde que esta seja customizada e relevante.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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