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CGI.br: cibersegurança exige reconhecimento a privacidade e aos direitos humanos

04 de fevereiro de 2019

por Redação Abranet

O Comitê Gestor da Internet no Brasil emitiu uma nota pública, nesta segunda-feira 4/2, acerca dos resultados do Fórum de Governança da Internet – IGF 2018, realizado em 12 de novembro de 2018 em Paris, França. De acordo com a entidade, foram abordados aspectos importantes para o desenvolvimento seguro e sustentável da Internet, sendo realçado o respeito às instituições democráticas nacionais e a importância de se criar ambiente regulatório que inclua além dos Estados, também os diversos setores da sociedade civil. O CGI destacou a importância do “Chamado de Paris”, afirmando que os objetivos por ele esboçados deverão ser enfrentados a partir da atuação conjunta e colaborativa dos diferentes setores da sociedade, em seus respectivos papéis e em uma abordagem multissetorial reconhecida por todos os setores como essencial para a governança da Internet nos termos da Agenda de Túnis e reiterado pela Declaração NETmundial. Para a entidade, a preocupação com a segurança, a funcionalidade e a estabilidade do ciberespaço deve considerar o respeito à liberdade de expressão, à privacidade do indivíduo e aos direitos humanos. Confira a nota na íntegra: NOTA PÚBLICA do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) sobre os resultados do IGF 2018O Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto nº. 4.829/2003, Considerando que, em 12 de novembro de 2018, durante o Fórum de Governança da Internet – IGF, em Paris, França, foram abordados aspectos importantes para o desenvolvimento seguro e sustentável da Internet, sendo realçado o respeito às instituições democráticas nacionais e a importância de se criar ambiente regulatório que inclua além dos Estados, também os diversos setores da sociedade civil;Considerando que, no mesmo evento, foi lançado, por iniciativa do governo francês, o “Chamado de Paris para a Confiança e Segurança no Ciberespaço” salientando a necessidade de identificação e desenvolvimento de princípios comuns para garantir a paz e a segurança no ciberespaço;Considerando, também, que as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) desempenham um papel cada vez mais importante em todos os aspectos da vida contemporânea e que existem desafios relacionados à segurança, à confiança e à estabilidade da Internet, entendida como a principal avenida de acesso ao ciberespaço;Considerando, ainda, que conforme expresso no Decálogo de Princípios para Governança e Uso da Internet estabelecido pelo Comitê (Resolução CGI.br/RES/2009/003/P), quaisquer ações por parte de governos, de empresas, da sociedade civil, das comunidades técnicas e científicas, bem como de organizações internacionais, precisam, acima de tudo, preservar os princípios de uma Internet aberta, descentralizada, inovadora, confiável e que respeite a privacidade, a liberdade de expressão, a diversidade e os direitos humanos.Vem a público,1) Reconhecer a importância do “Chamado de Paris”, reiterando que os desafios nele descritos e os objetivos por ele esboçados deverão ser enfrentados a partir da atuação conjunta e colaborativa dos diferentes setores da sociedade, em seus respectivos papéis e em uma abordagem multissetorial reconhecida por todos os setores como essencial para a governança da Internet nos termos da Agenda de Túnis e reiterado pela Declaração NETmundial.2) Saudar o avanço político do IGF alcançado em Paris, com o reconhecimento de que o Fórum é um dos espaços relevantes no ecossistema de governança da Internet para convergência de interesses transnacionais, e para conclamar os diferentes setores a fortalecê-lo e aprimorá-lo, tanto em sua estrutura quanto na sua forma de trabalho, concorrendo para que ele se consolide como um evento em que sejam tratadas e definidas diretrizes regulatórias voltadas para o desenvolvimento sustentável da Internet, preservando a transparência e a participação multissetorial, nos termos do mandato atribuído ao Fórum pela Organização das Nações Unidas, algo que está, também, em sintonia com o Decálogo de Princípios do CGI.br.3) Apontar como fundamental  que as premissas, os princípios e as propostas formuladas no documento Chamado de Paris” sejam conduzidas para debate no próximo IGF em Berlim em 2019 de forma transparente, respeitando o princípio da governança democrática e colaborativa. 4) Reiterar, nos termos das diversas discussões ocorridas durante o IGF 2018, que a preocupação com a segurança, a funcionalidade e a estabilidade do ciberespaço deve considerar o respeito à liberdade de expressão, à privacidade do indivíduo e aos direitos humanos, reconhecendo-os como fundamentais para a preservação de uma sociedade justa e democrática.5) Destacar que confiança e segurança no ciberespaço são questões que devem ser abordadas de forma colaborativa e cooperativa pelos diferentes agentes do ecossistema da Internet que atuam no setor público, do setor privado, da sociedade civil, de comunidades técnicas e científicas e de organizações internacionais, bem como de seus usuários individuais e corporativos, aspectos reconhecidos ao longo dos debates ocorridos no IGF 2018 como essenciais para preservar e aprimorar os princípios básicos que dela fazem um espaço aberto, diverso, neutro, de inclusão e de inovação.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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