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Empresas brasileiras ainda não embarcaram na transformação digital

16 de janeiro de 2019

por Roberta Prescott

Empresas brasileiras ainda não embarcaram na transformação digital
A transformação digital está longe de ser uma realidade no Brasil e a maioria das empresas brasileiras de grande e médio portes ainda estão investindo com cautela e muito lentamente, apontou pesquisa patrocinada pela Dell Technologies em parceria com a Intel e realizada pela Vanson Bourne no segundo semestre de 2018. Os números referentes ao Brasil foram apresentados em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (16/01). O chamado Índice de Transformação Digital da Dell Technologies (DT index) mostrou que apenas 6% das empresas brasileiras podem ser consideradas como líderes digitais, ou seja, já têm a digitalização enraizada no negócio. Das entrevistadas, 33% estão avaliando as soluções, fazendo experimentações e destinando algum recurso para isto, ou seja, investem de forma gradual e com maior cautela; 22% ainda se movem muito lentamente, avaliando o que podem adotar, mas sem ter programa de investimentos voltado para transformação digital e 2% nem sequer tem um plano digital em vigor, sendo chamadas de retardatárias digitais. Juntas, elas somam 57%. Além dos 6% das empresas brasileiras que podem ser consideradas líderes digitais, 37% são adotantes digitais, ou seja, empresas ainda em processo de adotar a transformação digital, mas já segregando parte dos investimentos para isto e tendo um plano digital maduro e investimentos em inovação.Luis Gonçalves, vice-presidente sênior e gerente-geral da Dell EMC Brasil, explicou que os mercados emergentes avançando mais rapidamente e uma das razões para isto é que têm menos legado. “Por que a transformação digital se tornando prioritárias? Porque ela está mudando a forma como vivemos, trabalhamos e conduzimos os negócios. As oportunidades são ilimitadas, mas empresas precisam se mover”, disse, lembrando que 26% dos entrevistados afirmaram temer que suas organizações se tornem obsoletas em cinco anos, sendo ultrapassadas pela concorrência. Para Gonçalves, a transformação digital é questão de sobrevivência. Tem de colocar na agenda a transformação digital e ter a consciência digital, porque esta transição ocorrerá, ressaltou. Transformação digital é must have para coexistir no mundo digital, apontou, lembrando que para as empresas de menor porte embarcar na transformação digital é até mais fácil devido à quantidade menor ou falta de legado.  Barreiras A pesquisa mostrou também que os líderes ainda enfrentam barreiras: 86% disseram que têm grandes barreiras para a transformação digital; enquanto 82% acreditam que as iniciativas de transformação  devem ser mais difundidas; um quarto está preocupado com a dificuldades de para atender às demandas dos clientes; 26% temem que suas empresas não acompanhem a evolução e se tornem obsoletas; e apenas 15% acreditam fortemente que estarão na posição de incomodar em vez de serem incomodadas pela concorrência em cinco anos.Entre os principais entraves, 33% apontaram a regulamentação ou mudança nas leis; 31% a preocupação com privacidade e segurança dos dados; 30% a sobrecarga de informação; 26% a fraca governança e estrutura digital; e 24% a falta de conjuntos de habilidades e conhecimentos internos adequados. Para superar as barreiras, 67% usam a tecnologia digitais para acelerar o desenvolvimento de novos produtos e serviços; 53% adotam o desenvolvimento ágil; 67% estão implementando sistemas de segurança e privacidade em todos os dispositivos; 70% se esforçam para desenvolver as habilidades necessárias para a força de trabalhar, como programar, por exemplo; e 63% compartilham conhecimento entre as funções.Ainda segundo a pesquisa, as empresas estão alocando seus investimentos no ambiente multicloud (62%), em cibersegurança (61%), em IoT (57%), em inteligência artificial (55%); na abordagem de computação centrada (48%), em tecnologia flash (43%), em realidades virtual e aumentada (43%) e em blockchain (38%). O estudo, em parceria com a Intel, aponta o progresso da transformação digital das empresas consultadas e examina as expectativas e medos digitais dos líderes empresariais nos próximos cinco anos. Globalmente, foram feitas 4.600 entrevistas para mapear os progressos da transformação digital de empresas de médio e grande porte em 42 países. Para esta edição foram entrevistados profissionais de 100 empresas líderes no Brasil.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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