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Ataques na América Latina aumentam 14,5% e chegam a 1 bilhão no ano

11 de dezembro de 2018

por Redação Abranet

A Kaspersky Lab registrou um aumento de 14,5% nos ataques de malware durante os últimos 12 meses na América Latina em relação a 2017, alcançando uma média de 3,7 milhões de ataques diários e mais de 1 bilhão no ano. Entre os países que registraram maior crescimento, a Argentina está no primeiro lugar com um aumento de 62%, seguido pelo Peru (39%) e México (35%). Para Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab, os resultados mostram que toda a região tem experimentado uma quantidade considerável de ciberameaças, com a grande maioria concentrada em roubo de dinheiro. Além dos malware, a Kaspersky Lab bloqueou mais de 70 milhões de ataques de phishing na América Latina entre novembro de 2017 e novembro de 2018; a média de ataques diário é de 192 mil, representando um crescimento de 115% quando comparado com o período anterior (novembro/2016 até novembro/2017). O ranking dos países mais atacados por phishing está diferente neste ano: o Brasil perdeu a liderança e agora figura em terceiro lugar no ranking, com um aumento de 110%. O México (120%) está na primeira posição e a Colômbia (118%) em segundo lugar.O aumento constante dos números de ataques de phishing é uma das principais razões de comprometimento de contas. Isso porque, os usuários que clicam em links suspeitos, por muitas vezes, fornecem informações pessoais e logins de acesso. As violações de dados têm se tornado comuns e preocupantes, já que as pessoas revelam não apenas uma grande quantidade de informações sobre elas mesmas, mas também informam detalhes do cartão de crédito e conta corrente. Em posse destes, violações e acessos não-autorizados são os menores dos problemas, o maior deles serão os danos financeiros, pois a primeira coisa que o cibercriminoso fará será tentar efetuar compras em nome da vítima. Segundo a empresa, por mais que Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru façam parte da América Latina e sejam visados por diferentes cibercriminosos, é preciso entender que os golpes têm se desenvolvido de maneiras distintas em cada país. Na Argentina, o caso Prilex voltou à tona quando um turista viajou ao Brasil e teve seu cartão de crédito clonado. Assolini explicou que primeira vez que foi identificado esse grupo foi em um ataque à caixas eletrônicos direcionado aos bancos, principalmente no território brasileiro. Posteriormente, o grupo migrou seus esforços para sistemas de pontos de venda desenvolvidos por fornecedores brasileiros, clonando cartões de crédito, o que permitia a criação de um novo golpe totalmente funcional, habilitado inclusive para transações protegidas por chip e senha. Já no Brasil, o phishing continuou sendo o golpe mais frequente e capaz de gerar grandes vazamentos de dados, incluindo de fintechs. No Chile, foram vistos ataques contra bancos realizados pelo Grupo Lazarus, conhecido não apenas por suas operações sofisticadas e seus vínculos com a Coreia do Norte, mas também por ataques de espionagem e sabotagem cibernética e com motivação financeira. A Colômbia tem enfrentado uma onda de trojans bancários Android desenvolvidos por cibercriminosos locais.   No caso do México, o Dark Tequila, campanha de malware bancário complexo que ataca a América Latina desde 2013 e que foi divulgado em agosto deste ano pela equipe da Kaspersky Lab, continua ganhando força. Além disso, golpes contra bancos locais e plataformas de ataques persistentes avançados contra jornalistas via SMS também foram percebidos no País. No caso do Peru, ataques de ransomware contra diferentes bancos locais foram identificados. Outro tipo de ataque que ganhou destaque neste ano foi o surto global de mineração mal-intencionada de criptomoeda. Impulsionado por software e conteúdos piratas nos primeiros noves meses do ano, o ataque cresceu quatro vezes na região – foram de 5 milhões em 2017 para 20 milhões em 2018.   O aumento no valor das criptomoedas despertou a atenção de cibercriminosos, resultando em um aumento de malware criado para roubar os usuários. Também foram descobertos sites – criados ou comprometidos – que extraem os recursos de hardware de computadores dos usuários para geração ou extração de criptomoedas. Esse tipo de ameaça é indetectável até certo ponto e, em determinadas circunstâncias, os usuários percebem que estão infectados ao notar uma “lentidão” em seu computador. Essas ameaças não foram descobertas apenas em sites, mas também em alguns aplicativos Android. PREVISÕES PARA 2019 De acordo com Roberto Martínez, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab, os ataques financeiros continuarão na região, aumentando em qualidade e escala. Os ataques às instituições e seus clientes, assim como as ameaças ao ecossistema de criptomoedas, se tornaram uma atividade financeiramente lucrativa e isso é uma razão suficiente para que isso prevaleça, diz Martínez. Outras previsões para a região são: - Campanhas avançadas de engenharia social destinadas a operadores, secretárias e outros funcionários internos. Como a engenharia social é popular na América Latina, os cibercriminosos terão como alvo pessoas específicas em empresas e instituições financeiras para transferir grandes somas de dinheiro para eles. Devido à grande quantidade de vazamentos de dados nos anos anteriores, esse tipo de ataque fica cada vez mais eficaz. Criminosos podem usar informações internas roubadas sobre a organização atacada para fazer com que suas mensagens pareçam absolutamente legítimas. A ideia principal permanece a mesma: fazer com que os alvos acreditem que a solicitação financeira vem de parceiros de negócios ou diretores. Essas técnicas não usam malware, mas se destacam pelos resultados obtidos com o uso de engenharia social – e esta técnica aumentará seu poder em 2019, inclusive ataques como a fraude SIM Swap. - Ataques contra o banco móvel corporativos. Aplicativos móveis para empresas são cada vez mais populares, o que poderá levar aos primeiros ataques contra estes usuários. Existem ferramentas mais do que suficientes para isso e as possíveis perdas sofridas pelas empresas são muito maiores do que as perdas de vítimas individuais. Os vetores de ataque mais prováveis são os ataques no API Web e por meio dos parceiros e fornecedores (supply chain). - Continuarão os ataques contra a cadeia de suprimentos: como pequenas empresas que fornecem seus serviços a instituições financeiras em todo o mundo. Esta tendência continuará em 2019. Os ataques contra fornecedores de software se mostraram eficazes e permitiram que invasores obtivessem acesso a vários alvos importantes. Os primeiros afetados serão as pequenas empresas (que fornecem serviços financeiros especializados para grandes companhias), como provedores de sistemas de transferência de dinheiro, bancos e casas de câmbio.

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    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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