Lei geral de proteção de dados exige atenção imediata das empresas

04 de dezembro de 2018

por Roberta Prescott

Cada vez mais notícia no Brasil e no mundo, o vazamento de dados está fazendo com que a segurança da informação deixe de ser um tema apenas do departamento de tecnologia para entrar na pauta de negócio. A preocupação com o tema precisa ser de toda a diretoria, enfatizou Mauricio Caetano, diretor-financeiro da Unisys, em encontro com jornalistas nesta terça-feira (04/12).  “Quanto mais se fala em computação em nuvem e internet das coisas, mais a segurança ganha importância. E segurança tem de estar na agenda de todos os executivos e não só de TI”, destacou Caetano.Na mesma linha, Eduardo Almeida, vice-presidente e gerente-geral para América Latina da Unisys, acrescentou que a aprovação da Lei Geral de PD Proteção de Dados (LGPD), no Brasil, terá grandes implicações para as companhias de todos os portes. “As empresas, primeiramente, têm de entender quais são as suas vulnerabilidades e conhecer a sua infraestrutura”, assinalou, esclarecendo que, tradicionalmente, as companhias estão sempre um passo atrás dos criminosos.Almeida deixou claro que colocar apenas firewall e sistemas de prevenção de intrusão não basta em um cenário com os funcionários levando seus próprios dispositivos, sobre os quais as firmas precisam ter o mínimo de governança. Para as empresas de menor porte, a orientação dele é ter os processos definidos e saber explicar e justificar como protege os dados. No encontro com a imprensa, os executivos da Unisys afirmaram que 2018 foi um bom ano para a companhia no Brasil e América Latina e que a região vem apresentando alta taxa de crescimento. No entanto, eles não detalharam os números. “2018 foi um ano importante para a Unisys porque consolidou a estratégia da empresa. Globalmente, a empresa está crescendo a taxas de 3% e a cada trimestre nossos resultados confirmam o financial guideline apresentado”, disse Mauricio Caetano.

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