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Postes: Eletropaulo cria política de autodenúncia para regularização das empresas

27 de novembro de 2018

por Roberta Prescott

Postes: Eletropaulo cria política de autodenúncia para regularização das empresas
A Eletropaulo aprovou uma política de incentivo à regularização do uso dos postes pelas empresas de telecomunicações. Em evento promovido pela Associação Brasileira de Internet (Abranet), nesta terça-feira (27/11), Leandro Aquino, gerente de clientes corporativo da Eletropaulo, explicou que, atualmente, a distribuidora tem firmados 88 contratos com empresas com as quais compartilha os postes e que agora a Eletropaulo está agindo fortemente na fiscalização, observando firmemente a segurança e sendo duros com os clandestinos.  “Os clandestinos precisam acabar: não geram concorrência legal, tiram os clientes de quem está regularizado e causam insatisfação ao setor. O que pudermos fazer para acabar com eles, nós faremos”, afirmou, no mesmo tom que usou na reunião anterior com a Abranet. Desta vez, Aquino reforçou os tópicos de segurança e do combate aos clandestinos e detalhou o plano da distribuidora para regularização da rede. “Está em consulta pública a revisão da resolução 04. A Eletropaulo já mandou suas contribuições e foi dura sobre como as agências devem tratar aqueles que interagem na rede de forma irregular. Somos favoráveis à cassação concessões para quem não causa a concorrência leal”, frisou. A Eletropaulo tem uma equipe de 18 pessoais no gerenciamento do compartilhamento dos postes. O time dá prioridade à resolução dos casos emergenciais para os quais tem autorização de proceder com as ações de corte. Cabos baixos, destacou Aquino, representam grande risco à população e as empresas detentoras dos cabos precisam atuar no tema com urgência, já que respondem civil e criminalmente por acidentes. “Se há fios que estão ao alcance das mãos a Eletropaulo tira. O ideal é que vocês tenham equipes de fiscalização e que preservem o ativo de vocês que está no poste”, disse, dirigindo-se à plateia de empresas de internet presentes no evento. Dentro do plano de incentivo à regularização, a Eletropaulo estabeleceu regras para a autodenúncia, dando oportunidade para os clandestinos e os que ocupam postes a revelia se regularizarem. Se os pontos irregulares forem identificados pela Eletropaulo, a empresa tem de pagar cem vezes o valor de cada ponto (multiplicando pelo número de pontos ocupados) e fica sujeita a corte caso não regularize. Optando pela autodenúncia, o valor cai para 12 vezes o valor do ponto. Se a ocupação é clandestina, a empresa paga também o valor de 12 vezes o ponto (multiplicando pelo número de pontos ocupados), no caso da autodenúncia. Caso não o faça, os cabos serão cortados pela Eletropaulo. Aquino explicou que a Eletropaulo contratou, em julho, uma empresa terceirizada para ajudar em campo. Os trabalhos começaram em setembro e, desde então, 3 mil postes foram fiscalizados e 2 mil postes foram alvo de ações de corte. Na contagem de Aquino, dez toneladas de ativos foram retirados. “Não é motivo de orgulho, não era para estar lá”, disse, acrescentando que as ações de fiscalização se intensificarão em 2019. “A Eletropaulo aprovou a regra de incentivo à regularização de rede. O clandestino deve regularizar a rede antes de agirmos, porque, quando a empresa que tem cabos desordenados é notificada, não vamos mais negociar”, alertou. A recomendação é que as empresas procurem a Eletropaulo e acertem a situação de suas redes. A política de autodenúncia encerra-se em 22 de janeiro. A autodenúncia está vinculada à assinatura de nova minuta de contrato junto à Eletropaulo. As empresas também deverão apresentar projetos para análise de viabilidade técnica conforme as normas. Aquino lembra que a apresentação do projeto, por si só, não garante a aprovação da ocupação. O evento teve como objetivo de aproximar os prestadores e as concessionárias para esclarecer dúvidas sobre os procedimentos com relação a recepção e aprovação de projetos, fiscalização, segurança e melhoria no relacionamento entre as partes, além de outros pontos. A reunião, realizada em São Paulo, teve apresentação representantes da CPFL Paulista e Eletropaulo.  

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

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