sobregrupos de trabalhoeventos
publicações
notíciasrevistaswhitepaperscanal abranetmídia
contato
  • Fone (11) 3078-3866
  • WhatsApp +55 11 94528-2739
  • E-mail sec@abranet.org.br
Rua MMDC, 450, cj 304, Butantã, São Paulo-SP, 05510-000
Conheça nosso podcast Pensai!
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager da Blip México
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager ...
01h00/30 abr 2025
/
YouTubeSpotifyInstagram
Copyright © 2014 - 2025
Abranet - Associação Brasileira de Internet
Produzido e gerenciado por Editora Convergência Digital / Site criado pela SENNO
  1. home
  2. publicações
  3. notícias
  4. Reunião da UIT define a posição das OTTs no mercado de Telecomunicações

Reunião da UIT define a posição das OTTs no mercado de Telecomunicações

18 de novembro de 2018

por Roberta Prescott

A 20ª Conferência Plenipotenciária da União Internacional de Telecomunicações (UIT), a PP-18, endossou o aproveitamento de novas tecnologias, elegeu nova equipe directiva, aprovou o plano estratégico e financeiro e apontou direcionamentos para o aproveitamento das novas tecnologias como facilitadoras de boas causas. Realizada em Dubai, de 29 de outubro a 16 de novembro de 2018, a PP-18 contou com a participação de 2.300 pessoas de 180 países, um aumento em relação aos 171 países de 2014. Houlin Zhao, secretário-geral da UIT, destacou que ainda há muitos desafios a serem vencidos e que todo o mundo espera obter benefícios da economia digital, mas que ainda há uma enorme brecha digital a ser vencida.   Confira a seguir alguns dos pontos destacados da PP-18: Objetivos de desenvolvimento sustentável — Os Estados Membros da UIT aprovaram o Plano Estratégico e Financeiro da União, que estabelece as metas para 2020-2023 e reafirma o papel da UIT em facilitar o progresso para alcançar dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável através das TIC. Essas metas são divididas em cinco objetivos estratégicos: crescimento, integração, sustentabilidade, inovação e parceria. Inovação — Os Estados Membros da UIT também aprovaram uma nova Resolução para promover um ambiente propício à inovação focada em telecomunicações e TIC dirigida por pequenas e médias empresas (PME), empresas emergentes, incubadoras de empresas e jovens empreendedores. Os Estados Membros da UIT concordaram em introduzir uma contribuição reduzida para as PMEs e, assim, incentivar sua participação no contexto da ITU Telecom World. OTT — A evolução do setor de TIC e de telecomunicações deu origem a estruturas de mercado, modelos de negócios, estratégias de investimento e novas fontes de receita. OTTs, serviços que são fornecidos de maneira “sobreposta” em relação à infraestrutura de telecomunicações existente, têm desempenhado um papel cada vez mais importante. Uma nova resolução reconhece o contributo positivo que as OTT fazem para a geração de benefícios socioeconómicos e que a cooperação mútua entre as OTTs e as operadoras de telecomunicações pode ser um fator-chave na promoção de modelos de negócio inovadores, sustentáveis ​​e viáveis. Internet das Coisas — Os Estados-membros da UIT resolveram promover investimentos no desenvolvimento da Internet das Coisas (IoT) e cidades e comunidades inteligentes e sustentáveis ​​para apoiar a realização dos objetivos de desenvolvimento sustentável. Redes do futuro para os países em desenvolvimento — Os Estados-membros da UIT concordaram em continuar o trabalho da União sobre a implementação de futuras redes de TIC nos países em desenvolvimento. As redes do futuro, como a 5G, terão um papel fundamental na economia digital. Eles oferecerão suporte a aplicativos como residências e prédios inteligentes, cidades inteligentes, vídeo 3D, trabalhos e jogos na nuvem, operações cirúrgicas remotas, realidade virtual e aumentada e comunicações máquina a máquina em larga escala para automação da indústria e carros sem motorista. Redução das disparidades de normalização — Os Estados-membros da UIT acordaram em promover a participação dos países em desenvolvimento nos processos de normalização da União, para que possam desenvolver a sua economia digital mais rapidamente. Os padrões internacionais desenvolvidos rapidamente de acordo com os princípios de abertura, acessibilidade, confiabilidade, interoperabilidade, segurança e conectividade global são essenciais para gerar confiança nos investimentos em TIC. Eles também podem ser usados ​​para desenvolver padrões nacionais, o que, por sua vez, permite que novas tecnologias sejam adotadas em tempo hábil. Igualdade de gênero — Os Estados-membros decidiram reforçar as medidas para fazer avançar a questão da igualdade de género no UIT e o setor das TIC, por exemplo, analisar as suas políticas e práticas de recrutamento, o emprego, a formação e o desenvolvimento de mulheres e homens no setor das TIC são realizados de forma justa e equitativa. A Conferência de Plenipotenciários de 2018 da UIT registrou alguns avanços em direção à paridade de gênero. Os Estados membros da UIT elegeram a primeira mulher a ocupar um dos cinco cargos seniores nos 153 anos de história da organização. Quase três dos dez participantes do PP-18 são mulheres, em relação à proporção de dois dos dez inscritos na última Conferência de Plenipotenciários, realizada em 2014. Proteção infantil online — Os Estados-membros acordaram que, no âmbito da iniciativa UIT de proteger as crianças online (COP), vão trabalhar para disseminar métodos de dados de produção e dados estatísticos com vista a ser capaz de comparar informações entre países da melhor maneira possível. Segurança cibernética — Os Estados-membros concordaram em reforçar o papel da UIT na construção de confiança e segurança na utilização das TIC, por exemplo, promovendo uma cultura na qual processo contínuo e recorrente de segurança é considerado, e apoiar as atividades de normalização da UIT. A Conferência Plenipotenciária é realizada a cada quatro anos e determina as direções da UIT e suas atividades até a reunião seguinte. A maioria das resoluções está sujeitas a modificações, mas são elaboradas pelos Estados-membros com o objetivo de anteciparem-se a uma tecnologia que evolua rapidamente. Confira todos os documentos da reunião em https://www.itu.int/web/pp-18/en/ (com informações de press release)

leia

também

  • Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

    ler mais
  • BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

    ler mais
  • Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

    ler mais