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Ataques hackers e vírus cibernéticos tiram a paz do usuário brasileiro

30 de outubro de 2018

por Roberta Prescott

A preocupação dos brasileiros em relação à segurança permaneceu alta, mas praticamente estável, em 2018 em relação a 2017, de acordo com o estudo Unisys Security Index, divulgado nesta terça-feira, 30/10. Em uma escala que vai de zero (nada preocupado) a 300 (extremamente preocupado), os brasileiros pontuaram 185, quatro pontos abaixo de 2017, um índice considerado elevado pela Unisys. Eduardo Almeida, presidente da Unisys para a América Latina, destacou que o estudo mostra a percepção das pessoas. “A preocupação com segurança da informação é crescente. Existe uma curva ascendente desde que o estudo começou há 11 anos”, disse em coletiva de imprensa realizada em São Paulo nesta terça-feira (30/10). “Medimos a percepção com relação à segurança. Observamos que o mercado avança e que as pessoas estão apontando mais maturidade”, completou Leonardo Carissimi, diretor de soluções de segurança da Unisys para América Latina.   No Brasil, a pontuação passou de 173, em 2013, para 187 em 2014 e para 189 em 2015. Na pesquisa deste ano, roubo de identidade e fraude bancária foram apontados como os itens que mais causam preocupação na população com relação à ameaça de segurança, com 76% e 75% dos entrevistados apontando estar muito ou extremamente preocupados com esses temas, respectivamente. A maioria dos entrevistados (67%) relatou séria preocupação com segurança pessoal e ataques de hackers e vírus cibernéticos.Os entrevistados também revelaram um alto nível de preocupação com relação à aplicação da nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) aprovada em agosto deste ano. Do total de entrevistados, 58% afirmaram não estar confiantes de que a lei trará os avanços necessários para proteger os dados mantidos por organizações e 9% dos respondentes afirmaram estar muito confiantes de que a nova legislação será eficaz.A LGPD, sancionada em agosto de 2018, obriga organizações públicas e privadas a cumprirem padrões de segurança para impedir o roubo, vazamento e venda não autorizada de dados pessoais. Apesar dessas precauções obrigatórias, a pesquisa da Unisys indicou que a maioria dos consumidores teme que a lei não os beneficiará. Para Leonardo Carissimi, o governo precisa efetuar um trabalho de explicar a importância da LGPD e promover a conscientização acerca da lei.  Carissimi disse acreditar que a LGPD respaldará boas práticas, uma vez que as companhias poderão sofrer impactos se ficar provada negligência. Outros destaques do escopo brasileiro do estudo revelaram que a maioria dos brasileiros apoia o uso de dispositivos de IoT para alertas de emergência (91%), rastreamento de bagagem (88%), monitoramento da saúde (83%) e pagamentos com cartões de crédito (60%). Além disso, 53% dos brasileiros são a favor do uso de tecnologia para ajudar as agências de segurança a resolver crimes com mais rapidez e eficiência; 73% dos brasileiros concordam com a criação de um registro único de identificação usando um ou mais sinais biométricos; e 97% dos brasileiros estão preocupados com o uso indevido de redes sociais para fins criminosos.Ao comentar os resultados do estudo, Leonardo Carissimi destacou que a recomendação que fica para os profissionais de segurança é se aproximarem, cada vez mais, das áreas de negócio. “A segurança precisa estar desde o início, desde a fase de concepção de projeto, e ela tem de ser uma preocupação de todos”, afirmou.Global O Brasil está perto da média global de 173 pontos, o mesmo nível reportado em 2017, e atrás de Estados Unidos (163), Bélgica (155), Austrália (151), Reino Unido (149), Nova Zelândia (138), Alemanha (127) e Holanda (109). O panorama global aponta que os mercados em desenvolvimento apresentam os índices mais altos, como Filipinas (232), Colômbia (216), Malásia (215), México (213) e Argentina (200). Globalmente, o índice está em sua terceira onda ascendente, tendo partido de 129 no período pré-crise financeira (2007-2010), atingido 143 no pós-crise (2011-2014) e chegado à média de 173 mais recentemente com a instabilidade geopolítica. As principais preocupações estão nos setores nos quais as pessoas têm menor controle sobre os dados: o roubo de identidade e a fraude bancária. O estudo apontou que as pessoas se mostram mais preocupadas com a perda de informações financeiras ou de identidade que com guerras, terrorismo ou desastres naturais.O estudo Unisys Security Index, que mede o comportamento dos consumidores em uma ampla gama de questões relacionadas à segurança, entrevistou, de forma online, 13.069 pessoas adultas de 19 de agosto a 3 de setembro em 13 países: Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Colômbia, Alemanha, Malásia, México, Holanda, Nova Zelândia, Filipinas, Estados Unidos e Reino Unido. No Brasil, foram mil entrevistas.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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