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Crianças e adolescentes puxam massificação do acesso à internet

18 de setembro de 2018

por Por Luis Osvaldo Grossmann*

Dados divulgados nesta terça-feira, 18/9, pelo Cetic.br, braço de pesquisas do NIC.br, indicam que entre os brasileiros de 9 a 17 anos, o acesso à Internet chega a 85%, bem acima dos 67% quando considerada a população em geral. A diferença é mais significativa entre os mais pobres. Nas classes A e B há uma relação quase direta entre o acesso da população como um todo, em que a proporção passa de 92% conectados, com aqueles entre 9 e 17 anos, grupo em que o percentual vai a 98%. Na classe C, o acesso é de 74% no geral e de 93% entre crianças e adolescentes. Já nas classes D e E, se apenas 42% estão conectados em geral, a proporção vai a 70% no corte entre os mais jovens.É certo que a pesquisa TIC Kids Online foca em um grupo de 24,7 milhões de brasileirinhos, enquanto a versão mais abrangente, a TIC Domicílios, alcança 120 milhões de pessoas que afirmam estarem conectadas à internet. Mas números como os apresentados pelo Cetic.br sugerem que o fosso é melhor explicado por questões geracionais – as taxas de conectividade tendem a decrescer entre quem tem mais de 45 anos – e especialmente geográficas.“O que a gente percebe ao longo dos últimos três anos é uma tendência de crescimento no percentual da população usuária de internet, chegando a 85% da população de 9 a 17 anos. Mas quando a gente detalha como está constituída essa população, notamos ainda algumas desigualdades importantes. Enquanto 90% delas têm acesso nas áreas urbanas, são somente 63% nas áreas rurais. O que mostra que ainda há de fato um desafio para conectividade básica, para a chegada do acesso à internet”, avalia o coordenador de projetos e pesquisas do Cetic.br, Fabio Senne.Na questão da conectividade, a pesquisa evidencia a importância fundamental das redes fixas. Entre os brasileiros de 9 a 17 anos, 93% se valem do celular, 89% acessam a internet em casa e 84% utilizam redes Wi-Fi para se conectar, enquanto 49% podem contar com acesso por redes móveis 3G ou 4G. A conexão nas instituições de ensino também tem seu destaque, uma vez que 30% das crianças e adolescentes entrevistados afirmaram usar a internet das escolas.No geral, o quadro sugere que a massificação do acesso avança mais rapidamente entre o público da TIC Kids Online. “Temos ainda um terço da população que não usa a internet. E são justamente os brasileiros de classes menos favorecidas e maiores de 45 anos, em regiões rurais e estados do Norte e Nordeste onde ocorrem as maiores disparidades. Mas os jovens são majoritariamente usuários de internet. As crianças, independentemente da condição dos pais serem usuários ou não, estão usando a internet”, conclui o gerente do Cetic.br, Alexandre Barbosa.InformaçãoO estudo mostra ainda que 51% dos brasileiros entre 9 e 17 anos se valem da rede para se informar. Em 2013, eram 34%. Também aponta que os mais jovens costumam se valer da rede para conversar com pessoas de outras cidades, países ou culturas (40%) ou para participar de grupos de interesse (36%).Entre esse público, 28% buscam informações sobre saúde e 22% sobre o que acontece na sua comunidade. Além disso, 12% das crianças e adolescentes conectados conversam na internet sobre política ou problemas da cidade ou país, e 4% participam de campanhas ou protestos na rede.No mais, as práticas comuns são conhecidas, com predominância de atividades ligadas à comunicação e ao entretenimento, entre elas: enviar mensagens instantâneas (79%), assistir a vídeos on-line (77%), ouvir música (75%) e usar redes sociais (73%). Outra atividade comum é realizar pesquisas, seja para trabalhos escolares (76%), ou por curiosidade e vontade própria (64%).

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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