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  4. Anatel abre consulta pública para incentivar o fomento da Internet das Coisas

Anatel abre consulta pública para incentivar o fomento da Internet das Coisas

11 de setembro de 2018

por Por Luis Osvaldo Grossmann*

A Anatel abriu nesta terça-feira, 11/9, uma tomada de subsídios para discutir mudanças regulatórias com objetivo de clarear o terreno normativo para incentivar o desenvolvimento da internet das coisas no país. No lugar de preparar um ‘regulamento de IoT’, a agência trabalha com a ideia de remover previsões atualmente vigentes e que são consideradas entraves à nova onda tecnológica.“A gente não pensa em ter um regulamento para a internet das coisas, mas mudanças em regulamentações que existem hoje, semelhante à remoção de barreiras para os pequenos prestadores. Ou seja, o que pode ser eliminado para fomentar a IoT no país, garantindo que ela cresça como se espera. Ou seja, as coisas que a gente tem que simplificar na regulamentação para facilitar a expansão da internet das coisas no Brasil”, explica o superintendente de planejamento e regulamentação Nilo Pasquali.O debate está aberto a sugestões pelo sistema de consultas públicas da Anatel na internet até 12 de outubro. Ele perpassa questões de outorga, modelo de prestação, roaming internacional, licenciamento, qualidade, numeração, avaliação de conformidade, segurança cibernética, espectro, falhas de infraestrutura e até mesmo o acesso a postes do setor elétrico. E toca até em temas que vão além da competência regulatória estrita, como a tributação sobre os equipamentos.“Um problema fundamental é a tributação de Fistel em cima dos dispositivos, que é um completo inibidor para o desenvolvimento da internet das coisas como se pensa que deve ser. Mesmo com a redução atual para os dispositivos M2M, para R$ 5, isso ainda é impeditivo se imaginarmos um cenário em que cada dispositivo vai gerar US$ 1 por ano. Uma das propostas é zerar”, adianta o superintendente da Anatel.A tomada de subsídios também pede sugestões sobre a forma de prestação do serviço. “Há diferenças entre IoT prestado em redes licenciadas, com espectro licenciado, ou com espectro não licenciado. Tem diferença na outorga, no próprio Fistel. Os custos de prestação variam muito. Temos que achar as formas de equalizar as diferenças, talvez criar algo diferenciado para quem está em interesse coletivo usando faixas licenciadas, mas equalizando com quem presta por meio de SLP, com faixas não licenciadas. A aplicação é a mesma, então não parece fazer muito sentido ter diferenciação regulatória”, emenda Pasquali.O superintendente destaca, ainda, questões sobre obrigações de qualidade. A ideia é flexibilizar ou mesmo excluir regras nesse terreno. “Não parecem fazer sentido termos o nível regulatório de RGQs, exigências de indicação de qualidade, medição de qualidade para dispositivo, para quem presta sistema de IoT. Especialmente para quem está no SCM ou no SMP, é um inibidor para inovação”, diz o superintendente de Planejamento e Regulamentação.Outro tema caro às operadoras brasileiras relacionado à IoT envolve o roaming permanente. “Tem várias formas de tratar, desde permitir, o que passa por discussões mais complexas, até modelos diferentes que não precisariam necessariamente do roaming permanente no conceito em que se fala, mas outras modelagens usando rede virtual ou coisas desse tipo. Uma das ideias é simplificar todo o regulamento de rede virtual e torná-lo mais acessível para outorga”, completa Nilo Pasquali. *Luis Osvaldo Grossmann é repórter do Convergência Digital

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

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