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Dados Pessoais: Lei foi tímida ao diferenciar o tratamento às PMEs

20 de agosto de 2018

por Roberta Prescott

Dados Pessoais: Lei foi tímida ao diferenciar o tratamento às PMEs
Sancionada em 14 de agosto, a Lei Geral de Proteção de Dados coloca o Brasil entre os principais países que já contam com um marco legal e contribui para o fomento a inovação e tecnologia, defendeu Thiago Luis Sombra, especialista em proteção de dados e anticorrupção, durante painel sobre o impacto da LGPD para as micros e pequenas empresas, na ABES Software Conference, evento da Associação Brasileira das Empresas de Software realizado nesta segunda-feira 20/8 em São Paulo. Demos um passo, um salto gigantesco. Com a lei, o Brasil se coloca junto aos grandes países. Precisávamos de um marco regulatório claro. Agora, o mais importante é aproveitar o momento oportuno de 18 meses e extrair da lei o que ela tem de melhor que é assegurar ambiente de negócios, destacou Sombra. Apesar de comemorar a existência da lei, o especialista foi crítico ao dizer que a LGPD foi tímida ao diferenciar o tratamento às micros e pequenas empresas. A [regulamentação europeia] GDPR tem alguns requisitos e a nossa lei tentou estabelecer medidas, mas poderíamos ter estabelecido melhor, pontuou. Mas Saul Tourinho Leal, advogado sênior na Ayres Britto Consultoria Jurídica e Advocacia, ressaltou que a Constituição Federal estabelece tratamento favorável às empresas de pequeno porte. É natural que tudo tenha de ser guiado conforme a Constituição Federal, que abriu uma parte específica para falar das micros e pequenas empresas, colocando a ideia de isonomia e não de mera igualdade, porque isonomia vai além da igualdade, explicou Leal.Para os especialistas, a LGPD tem transversalidade imensa e vai atingir todos os setores da economia. O objetivo da lei não é só impor gargalo regulatório à iniciativa privada. Ela vai provocar uma mudança de mindset, vai proporcionar uma mudança cultural, assim como ocorreu com a lei do direito ao consumidor, sinalizou Thiago Luis Sombra. Para ele, as empresas não vão deixar de fazer negócios, mas, sim, terão de passar por adequações.A advogada e a ex-juíza de direito e professora sobre privacidade de dados, Viviane Maldonado, lembrou que, caso não se adaptem, as companhias se colocarão em risco e que há consequências significativas para quem não cumprir a nova legislação. Mas também lembrou que há dez bases legais para o tratamento de dados e que consentimento é uma delas, mas não a única. Para a especialista, segurança de dados, respeito ao direitos dos titulares dos dados e responsabilidade são princípios que devem nortear à adaptação das empresas.De acordo ainda com Viviane Maldonado, todas as empresas têm de colocar o aspecto relacionado à segurança de dados como prioridade, uma vez que se não respeitarem esse item correm risco de inviabilizarem seus negócios nas áreas comercial e reputacional. Obedecer aos direitos impostos na LGPD é imperativo. Os empresários podem considerar custoso atender à lei, mas os titulares têm direitos. É preciso obedecer à lei para garantir os direitos mínimos de cada um dos titulares de dados, explicou. Para Maldonado, a lei brasileira é mais boazinha e benéfica em comparação com a versão da União Europeia (GDPR). Como medidas a serem tomadas para que as empresas fiquem em conformidade à lei, Maldonado listou algumas atividades mínimas: data mapping; registro de operações de tratamento de dados; identificação da base ao tratamento dos dados; respeito aos direitos dos titulares de dados; adoção de medidas de segurança; e procedimento em caso de incidentes. Ninguém vai deixar de fazer negócios, serão adaptações, adequações àquilo que exige regulador e mercado, completou Thiago Sombra, que ressaltou que a aprovação da lei não é capricho brasileiro, uma vez que o Brasil está atrás de cem países que já contam com um marco legal. A LGPD é vital para que o País continue mantendo mesmo fluxo de informação com a União Europeia e outros blocos e, principalmente, para conseguir a cadeira que o Brasil está pleiteando OCDE.O veto feito à criação da Autoridade Nacional foi correto, acrescenta ainda Sombra, uma vez que, como estava na redação original, poderia fazer insegurança jurídica, uma vez que a ANPD não teria sido criada pelo Poder Executivo, quem tem competência para tal. Seria inseguro aprovar, mas é importante que se crie a autoridade sob risco de ficar na mão de 27 Procons e sem ter clareza do que as empresas devem observar. Um PL ou MP deve ser encaminhado criando a autoridade, disse. Ainda sobre a autoridade nacional, Sombra ressaltou que como ela será financiada deve ser ponto de atenção. Financiar com as multas é negativo, é o modelo Detran, resultando incentivos que são péssimo nas mãos de órgãos públicos. Melhor seria cobrar taxa pelos serviços de fiscalização.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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