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Depois de estabilidade, banda larga fixa volta a crescer; internet está em 61% dos domicílios

24 de julho de 2018

por Roberta Prescott

Depois de dois anos de estabilidade, a TIC Domicílios 2017, divulgada nesta terça-feira, 24/7, em apresentação para a imprensa, identificou que a banda larga fixa voltou a crescer tanto na área urbana quanto na rural. No entanto, na região Norte e nas classes sociais D e E, o acesso à internet ainda se dá, predominantemente, por meio da banda larga móvel. A 13ª edição do estudo realizado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), apontou que 61% dos domicílios, em um total de 42,1 milhões, têm acesso à internet.   A TIC Domicílios 2017 entrevistou 23.592 domicílios em todo território nacional. O uso do telefone celular para acesso à Internet segue em crescimento, em patamares cada vez mais elevados especialmente quando seu uso é de forma exclusiva. Por outro lado, o uso do computador para conectar-se à rede segue em declínio. Outro destaque é o televisor ganhando espaço para o acesso à Internet. Para o gerente do Cetic.br, Alexandre Barbosa, os pequenos e médios provedores tiveram papel fundamental no crescimento da banda larga no País. “Eles vêm em um esforço de modernização da rede. Hoje, os pequenos só crescem com fibra ótica, provendo acesso de excelência qualidade e, muitas vezes, em locais que os grandes não têm interesse em atender”, afirmou. Barbosa ressaltou que o aumento das conexões nos domicílios deve-se em parte aos ISPs que passaram a atender localidades que antes não tinham acesso à banda larga fixa. Além disto, há o efeito das políticas publicas. “Políticas, sobretudo, do MCTIC e regulação da Anatel têm favorecido o crescimento na zona rural. Então, foi um mix dos ISPs e das políticas públicas que levou ao crescimento. E também observamos um decréscimo dos preços onde tem mais competição”, acrescentou. Um grande gargalo ainda se encontra nas classes menos favorecidas e na região rural, ainda que os índices mostrem evolução ano após ano. Enquanto, na classe A todos os domicílios contam com internet (99%), na D/E apenas 30% dos lares têm acesso. Na área urbana, o porcentual de 65% com acesso é quase que o dobro da área rural com 34%. “O crescimento da internet na última década é muito expressivo, mas veio muito marcado pela desigualdade”, assinalou o coordenador da TIC Domicílios, Winston Oyadomari. O aumento da conectividade na área rural ocorreu após 2013. “Percebemos que o movimento de crescimento tem a ver com a relevância da conexão móvel, porque é a que chega aos domicílios”, explicou o coordenador. Outro ponto a ser ressaltado nesta edição é que a internet chega aos domicílios, mas o computador não. Cada vez mais é comum o acesso pelo aparelho celular, o que, na visão dos idealizadores do estudo, traz uma série de implicações. “A tendência de redução de PCs é mundial, com os celulares com mais capacidade de processamento crescendo. Mas é claro que isto tem implicações nas atividades que podem ser desenvolvidas”, disse Barbosa. Ainda que é melhor contar com a internet nem que seja apenas pelo celular, o gerente lembrou que as habilidades tecnológicas e a capacidade de produzir conteúdo ficam reduzidas sem o acesso a computadores.  Tipo de conexão Na TIC Domicílios 2017 ficou confirmada a tendência por estabilidade na relação entre fixo e móvel está estável e mostrou que a conexão de banda larga fixa voltou a crescer em 2017, depois de estabilidade em 2015 e 2016. Do total de domicílios com acesso à internet, 64% o fazem por meio de conexão de banda larga fixa e 25% por conexão móvel via modem ou chip 3G ou 4G. Enquanto em 2015 e 2016, eram pouco mais de 23 milhões de lares com banda larga fixa, em 2017, o número aumentou para 26,7%, sendo a móvel teve um leve crescimento de 9,3 milhões em 2016 para 10,5 milhões de domicílios em 2017. O preço ainda representa o principal motivo para a falta de conexão. Isto não é novo, observando a série histórica, o motivo custo continua sendo a principal barreira, embora o valor tenha decrescido ao longo dos anos. Outra barreira tem a ver com as habilidades, ou seja, as pessoas alegando que não sabem usar. “O Brasil tem o desafio de desenvolver estas habilidades digitais para uso das TICs, sobretudo, na população mais idosa, porque entre os jovens esta barreira é inexistente. Política políticas para redução dos custos, eliminar esta barreira é outro”, apontou Barbosa.  Para ele, ainda que o celular seja muito útil e fácil, principalmente, para comunicação, é preciso ficar atento para criação de conteúdo, que neste particular o dispositivo móvel tem dificuldades. “Temos de estar atento, porque, quando este crescimento do celular está predominantemente em classes menos favorecidas, cria dificuldades de habilidades digitais”, acrescentou Barbosa. Além dos domicílios, o estudo levantou a proporção de usuários de internet no Brasil. Houve um forte crescimento nos últimos dez anos no número de pessoas usuárias de internet, ressaltou o coordenador Oyadomari, saindo de 34%, em 2008, para 67%, em 2017. São 120,7 milhões de pessoas que usaram a internet pelo menos uma vez nos últimos três meses. Seguindo a tendência da penetração da internet nos lares, a diferença de acesso permanece entre as classes sociais mais abastadas e as mais pobres e entre as áreas urbana e rural. No quesito dispositivo usado para conexão, o celular domina: 96% dos usuários acessam à internet pelo telefone, enquanto 51% o fazem pelo computador, 22% pela televisão e 9% por aparelho de videogame. Barbosa chamou a atenção para o fato de a edição TIC Domicílio 2017 mostrar que o porcentual de pessoas acessando à internet apenas pelo telefone celular (49%) passou, pela primeira vez na série histórica, aqueles que usam tanto o celular quanto o PC (47%). Os que usam apenas o computador somam apenas 4%. Segundo os líderes do estudo, a tendência de crescimento do uso apenas por celular e cada vez menor pelo PC vem há quatro anos. O uso de internet por aparelhos de televisão ganhou destaque e ocorre no bojo de lançamentos das TVs inteligentes que já vêm com diversos aplicativos instalados.    

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    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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