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Anatel e Aneel vão debater o impacto regulatório do compartilhamento de postes

07 de junho de 2018

por Por Roberta Prescott

Anatel e Aneel vão debater o impacto regulatório do compartilhamento de postes
A Agência Nacional de Telecomunicações colocará para debate, em agosto, uma análise de impacto regulatório (AIR) com objetivo de avaliar a Resolução Conjunta nº 4 entre Aneel e Anatel, de 16 de dezembro de 2014. O tema também contará com a participação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A resolução aprovou preço de referência para o compartilhamento de postes entre distribuidoras de energia elétrica e prestadoras de serviços de telecomunicações, a ser utilizado nos processos de resolução de conflitos, e estabeleceu regras para uso e ocupação dos pontos de fixação. De acordo com Abraão Balbino e Silva, superintendente de competição da Anatel, o diagnóstico será fechado no próximo dia 25 de junho e a AIR entra em agosto. O documento trará opções para resolução de problemas identificados. Questionado sobre a viabilidade de se estabelecer um preço máximo a ser cobrado, o superintendente afirmou que serão colocadas opções ao mercado. Queremos debater as alternativas tendo como Norte a resolução do problema sob a ótica de trazer isonomia e não discriminação, afirmou, durante participação no Encontro Nacional Abrint 2018, que acontece em São Paulo. A AIR não significa que haverá um novo regulamento conjunto. Somente após debate é que será definido se ocorrerão alterações e quais serão elas. A previsão é que, se a alternativa escolhida for de mudanças, o novo texto da resolução saia até o fim de 2019. O superintendente também lembrou que a revisão da resolução conjunta estava prevista desde que ela entrou em vigor. Silva apontou a decisão tomada no caso da Eletropaulo, em São Paulo, como exemplo bem-sucedido de aplicação da resolução de conflitos, pela qual 2.129 postes ocupados por quatro empresas receberam prazo de 90 dias para serem regularizados, ficando a Eletropaulo autorizada e tirar a rede das telcos em caso de descumprimento. A comissão já recebeu 170 processos, dos quais 25 foram decididos em definitivo, 101 estão em fase instrutórias e 44 foram decididos em primeira instância. A comissão está andando; ela decide na casa de dez processos ao mês, há um horizonte de decisão, mas o problema é que este regime não é ideal, disse. Para ele, a estrutura regulatória atual não conduz adequadamente a resolução do problema. Achamos que tem de avançar mais, porque tem falta de perspectiva de solução para a regularização e a pauta de preço de lenta solução (baseada na livre pactuação). Chegamos ao amadurecimento da relação para avançar na pauta, afirmou. O representante da Anatel lembrou que a responsabilidade de regularizar os postes é das operadoras de telecomunicações, mas afirmou que a meta de 2 mil postes é muito tímida frente ao universo de 16 milhões de postes. Dutos Com relação aos dutos, o superintendente de competição da Anatel disse que a proposta para acesso a eles com preços controlados está no gabinete do conselheiro Aníbal Diniz. Este foi um dos mercados que tivemos mais contribuições na consulta pública do PGMC no ano passado. A Anatel já controlava os dutos, mas não os preços e não havia também transparência de onde estavam os dutos das operadoras, disse, em entrevista. Os dutos compõem uma rede de infraestrutura paralela aos postes. Sua regulação pode, inclusive, ajudar a solucionar os entraves dos acordos no uso dos postes. Silva explicou que as operadoras de telecomunicações detêm a maior parte dos dutos, cerca de 90%. A questão no PGMC é obrigar que os dutos sejam disponibilizados a preços controlados. A obrigação de compartilhar sempre existiu. O que não existe é a transparência de onde eles estão e qual é o preço para ele ser compartilhado. A Anatel vai regular este preço, explicou.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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