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  4. Anatel: revisão do modelo de telecom está atrasada há pelo menos oito anos

Anatel: revisão do modelo de telecom está atrasada há pelo menos oito anos

23 de maio de 2018

por Redação Abranet*

Para o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Juarez Quadros, a revisão do modelo de telecomunicações está atrasada em pelo menos oito anos, segundo afirmou ao fazer uma apresentação no segundo dia do Painel Telebrasil 2018, que acontece até amanhã, 24/05, em Brasília. “A prioridade dada ao Serviço de Telefone Fixo Comutado (STFC) pela montagem construída em 1997 que resultou na Lei Geral de Telecomunicações não é mais suficiente ao se considerar o que aconteceu nos últimos 20 anos”, disse. “No mundo, a telefonia fixa cresceu até 2006, quando acumulou 1,261 bilhão de acessos, e até o final de 2017 decresceu para 972 milhões. No Brasil, a telefonia fixa cresceu até 2014, quando acumulou 45 milhões de terminais e, até março de 2018, reduziu para 40,4 milhões de acessos, dos quais 23 milhões explorados por meio de concessões e 17,4 milhões, ou 43%, por autorização”, acrescentou. “As outorgas e autorização de STFC tendem à obsolescência e estão sujeitas a perda de utilidade, em função da acentuada inovação tecnológica e ampla concorrência entre regulados e os não regulados, as OTTs. Os serviços passam por uma constante inovação regulatória”, ressaltou o presidente da agência reguladora. Quadros insistiu, em sua apresentação, que o modelo de telecomunicações tem de ser mudado como forma de atrair novos investimentos. “Repensar o modelo é imperioso sob qualquer aspecto. De 2014 para cá, houve uma redução de 5,9% na telefonia fixa, um serviço próximo à exaustão. Na telefonia móvel, a redução foi de 45 milhões de acessos e na TV por assinatura, de 1,9 milhão de acessos. Cerca de 57% dos 69 milhões de domicílios seguem desconectados porque não têm conexão de banda larga. Esse é o serviço que cresce, e a cada dia se apresenta como essencial. De 2014 para março de 2018, o serviço aumentou de 24 milhões de acessos para 29 milhões, o equivalente a 23%”, reportou. O presidente da Anatel citou ainda os questionamentos dos parlamentares em relação à cobertura em diferentes municípios e a dificuldade em esclarecer que a cobertura leva em conta os municípios sede. Ele lembrou que os editais estabeleceram o atendimento com tecnologia 4G em municípios sede com 30 mil habitantes até 2017 e com tecnologia 3G em 100 das sedes municipais até 2019. Em março de 2018, dos 5,6 mil municípios, 4.003 dispunham de cobertura 4G e 5.345, de cobertura 3G. Mas ainda existem quase 2 mil distritos sem serviço móvel pessoal e 30 mil localidades sem acesso a banda larga fixa. No plano internacional, o presidente do órgão regulador destacou que a Anatel voltou a estar presente nos fóruns de governança da internet, segurança cibernética, proteção de dados e defesa do consumidor. Os temas liderados pela agência incluem acessibilidade, transmissão analógica e digital, conformidade e interoperabilidade, que tiveram seus textos aprovados e passam a integrar os trabalhos do birô de desenvolvimento da União Internacional de Telecomunicações (UIT). Para isso, Quadros destacou a recomposição do orçamento da Agência, que finalmente está com todo o recurso solicitado e cuja previsão orçamentária para 2019 também deverá ser atendida. “Agora não faltam mais recursos para a atuação dos fiscais e ontem [terça-feira, 22/05] uma megaoperação realizada pela agência resultou em 14 mil equipamentos apreendidos. Foi uma operação que envolveu de pessoal próprio 80 servidores em sete estados, 14 cidades e 30 endereços. Foram apreendidos, servidores, cabos de redes, telefones. Contamos com o apoio da Policia Federal, Policia Rodoviária Federal e Receita Federal”, completou Quadros. * Com informações da Agência Telebrasil.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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