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  4. Ataques DDoS são usados como práticas de anticompetição entre os ISPs

Ataques DDoS são usados como práticas de anticompetição entre os ISPs

14 de maio de 2018

por Redação Abranet

Um estudo UPX Technologies aponta que os o número de ataques de negação de serviço (DDoS, na sigla em inglês) somou 1,4 milhão no primeiro trimestre do ano. Com utilização de milhares de dispositivos infectados para acesso simultâneo a um mesmo alvo, ocorrências têm duração média de 14 horas e pico de 153,3 Gbps. De acordo com o levantamento, esse tipo de ataque – que utiliza milhares de dispositivos infectados para acessar um determinado alvo simultaneamente –, tem passado por um processo de democratização, ficando acessível facilmente a qualquer pessoa má intencionada. Ao analisar de onde vem cada ofensiva, o Brasil foi o país que originou a maior parte dos ataques, com 12,3 mil IPs destinados aos delitos, seguido por Estados Unidos, com 10,8 mil, e China, com 3,2 mil IPs. Em relação aos tipos mais utilizados, a fragmentação por IP liderou como modalidade tanto para ataques por tráfego (com 42,1%), quanto por pacotes (com 44,7%). O protocolo mais adotado foi o SSDP, com 64,5%. Ao monitorar as ocorrências de ataques geograficamente, a UPX observou conjuntos de ataques repetidos em regiões metropolitanas ou municípios brasileiros adjacentes. Regiões onde nunca foram registrados ataques passaram em intervalo curto, de uma ou duas semanas, a serem pontos recorrentes de intenso DDoS no país. A empresa também identificou que os alvos eram, na maioria, provedores regionais de acesso à internet (ISPs) em fase de expansão de cobertura, recém-chegados em uma nova região ou já estabelecidos em uma localidade que passou a contar com novos competidores. Em nota, Bruno Prado, CEO e presidente da UPX Technologies, ao observar disputas comerciais entre ISPs por novas regiões de cobertura, foi percebido que o ataque DDoS se tornou uma ferramenta anticompetitiva adotada pelas empresas do mesmo setor, tornando a gravidade desse tipo de ataque um vulto criminal ainda maior, a exemplo dos crimes contra a economia popular. O CEO explicou que contratar um ataque DDoS não requer qualquer conhecimento técnico, basta utilizar ferramentas pagas em dólares ou bitcoins. Prado disse que qualquer usuário com um cartão de crédito internacional ou carteira BTC tem a capacidade de deixar fora do ar provedores, operadoras, datacenter ou até cidades inteiras. O estudo da UPX avaliou que empresas que nunca haviam sido vítimas deste tipo de ataque passaram a ser atacadas com frequência, com ofensores empenhados em não apenas provocar interrupções na conectividade do alvo, como também em deixá-lo permanentemente fora do ar por todo horário comercial ou dias seguidos. A duração média de ataques no primeiro trimestre foi de 14 horas, alcançando 18 horas no mês de fevereiro, período que registrou mais de 750 mil ataques. Outra característica consolidada no primeiro trimestre de 2018 foi o registro recorrente de ataques de ampla cobertura (full range), em que todos os endereços IP da organização alvo são atacados simultaneamente ou em rodízio. De acordo com Prado, essa modalidade, que era apontada apenas como tendência em 2017, ataca todos os 1024 IPs de um provedor ou data center. Desta forma, se cada IP receber a pequena banda aproximada de 1Mbps, o ataque ultrapassará a banda de 1Gbps. O maior ataque registrado pela empresa alcançou 153,37 Gbps.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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