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  4. Brasil é responsável pela redação do primeiro conceito global de OTTs na UIT

Brasil é responsável pela redação do primeiro conceito global de OTTs na UIT

11 de maio de 2018

por Por Luis Osvaldo Grossmann*

Com redação do Brasil, foi aprovado o primeiro conceito global de OTTs, sigla em inglês para indicar empresas ‘over the top’, que oferecem serviços via internet, na União Internacional das Telecomunicações, o braço da ONU sobre o tema. E o país também é um dos proponentes do que poderá virar uma nova resolução, pela qual a UIT vai recomendar caminhos para a regulação do fluxo de dados no tocante a questões de privacidade. “É o primeiro documento normativo da UIT que cita explicitamente o conceito de OTT e isso tem um significado grande porque é a primeira definição em caráter global aprovada por estados membros, pelos governos e também pelo setor privado”, ressalta o superintendente de competição da Anatel, Abraão Balbino e Silva, que preside um dos comitês do grupo de estudos da UIT sobre questões de economia e política regulatória. De acordo com a resolução D262, que é uma recomendação de como deve ser o tratamento regulatório pelos estados membros da UIT, “OTT é uma aplicação acessada ou entregue na rede pública de internet que pode ter uma substituição direta/funcional em relação aos serviços de telecomunicações tradicionais”. Segundo Silva, “essa recomendação diz basicamente como os Estados devem estabelecer um ecossistema colaborativo entre as OTTs e as operadoras do ambiente de telecomunicações tradicional. Ela reconhece o papel dinâmico e inovador das OTTs no estímulo à demanda das redes de telecomunicações”. Mais do que isso, a tônica da recomendação internacional é no sentido da redução da carga regulatória que incide sobre os serviços de telecomunicações tradicionais. “No lugar de regular OTTs, tem que desregular telecom”, resume o superintendente de competição da Anatel. O Brasil também apresentou contribuições sobre diretrizes para o tratamento regulatório da internet das coisas, que aborda na prática questões relacionada ao roaming permanente; outra sobre poder de mercado; e uma terceira a respeito de resolução de conflitos. Nesse caso, tratam-se de temas aceitos para se tornarem futuras resoluções. Além disso, o Brasil será um dos editores de uma proposta da Índia para que a UIT se debruce sobre questões de privacidade relacionadas ao fluxo de dados – curiosamente apresentada no mesmo dia em que o criador do Facebook, Mark Zuckerberg, era sabatinado no Congresso dos EUA sobre o uso indevido de dados de usuários da rede social em campanhas eleitorais. “Privacidade é ponto crítico. E é complicado porque tem duas dimensões, o Direito e a questão econômica. Sem falar que privacidade é muito maior que telecom, por isso parte do debate é sobre até que ponto a UIT vai falar sobre isso. O SG3 [o grupo de trabalho sobre economia e políticas] trabalha eminentemente com questões econômicas. Então o objetivo é identificar quais são as falhas de mercado existentes nesse ecossistema e diante delas quais devem ser as diretrizes regulatórias”, completa Silva. Veja a íntegra da redação sobre OTTs feita pelo Brasil (Arquivo PDF - 110 KB)

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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