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  4. Brasil está entre os quatro maiores do mundo em troca de tráfego na Internet

Brasil está entre os quatro maiores do mundo em troca de tráfego na Internet

19 de abril de 2018

por Por Roberta Prescott*

O Brasil está nas 50 maiores rotas de internet e tem o maior Internet Exchange do mundo em número de participantes. O IX.br teve um crescimento de tráfego de 79% em 2017 e aumento de 27% de participantes em 2017. Em palestra na Convenção Abranet 2018, que acontece na Bahia, Milton Kaoru Kashiwakura, do NIC.br, destacou que o País também é número um da América Latina em troca de tráfego internet e está entre os quatro maiores do mundo, tendo tido pico de 3,5 Tbit/s e média de 2,4 Tbit/s.Estamos galgando posições, hoje com pico de 3,5 3,5 Tbit/s. Se dobrarmos a capacidade seremos o número um do mundo, disse. Kashiwakura acredita no crescimento, uma vez que espera que companhia com alta geração de tráfego, como a Apple, entre como participantes. Estamos esperando que a Apple chegue algum dia aqui e o tráfego dela em outros países é razoável. A entrada de grandes participantes pode aumentar a quantidade de tráfego, explicou. O crescimento do IX.br também virá do aumento de participação dos sistemas autônomos (AS, na sigla em inglês). Atualmente, 76% dos maiores AS estão presentes. Na comparação mundial, o valor cobrado no Brasil ainda está mais caro que países europeus. Mostrando uma análise da Telegeography, Kashiwakura apontou que, enquanto o preço médio praticado em São Paulo está em US$ 6 o mega para porta de 10 gigabits, em Amsterdam o preço é de US$ 0,54 e em Frankfurt de US$ 0,62.   Na palestra, Kashiwakura também revelou que não haverá congelamento durante todo o período da Copa do Mundo, como ocorreu em 2014, quando o NIC.br congelou pedidos de novos ingressantes e de aumento de capacidade desde 30 dias antes da primeira partida da Copa e foi até o fim do evento. Neste ano, o congelamento ocorrerá apenas nos dias nos quais o Brasil jogar. Vimos que a nossa infraestrutura funciona bem durante todo o ano e não há sentido fazer o congelamento durante toda a Copa, disse. Outro tema abordado foi a pouca quantidade de sistemas autônomos na região da América Latina. São 7.942 AS, somente atrás da África e bastante longe do total 37.985 da região europeia. Na AL, o Brasil domina, tendo 5.628 AS — a Argentina tem 855 e o México tem 371.   IX.br FortalezaA estrutura de Fortaleza existe desde 2009, tendo começado pela ETICE e começado no mesmo ano da entrada do Google no IX de São Paulo e a chegada dos cabos submarinos. Em 2012, houve melhoria na infraestrutura de datacenter e, em 2017, a Netflix entrou no IX.br de Fortaleza. Kashiwakura explicou que o IX de Fortaleza tem um grande potencial. Não por acaso foi apresentado projeto para fazer uma ação na Praia do Futuro, local onde chegam os cabos submarinos. A ideia, explicou, é fazer anel na Praia do Futuro e facilitar a presença de cabos submarinos para que o ponto de troca de tráfego de Fortaleza melhore em termos de atratividade. Além disto, há um trabalho para aumentar a quantidade de PIXs para ter mais opções. Entre os previstos estão Eletronet, Commcorp, Globenet, Ascenty e Telebras. A tendência é ter as empresas de datacenter conectadas ao IX de Fortaleza. Acreditamos que Fortaleza passe a ser um local facilitador para a presença de vários conteúdos e serviços de internet, completou. 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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