sobregrupos de trabalhoeventos
publicações
notíciasrevistaswhitepaperscanal abranetmídia
contato
  • Fone (11) 3078-3866
  • WhatsApp +55 11 94528-2739
  • E-mail sec@abranet.org.br
Rua MMDC, 450, cj 304, Butantã, São Paulo-SP, 05510-000
Conheça nosso podcast Pensai!
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager da Blip México
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager ...
01h00/30 abr 2025
/
YouTubeSpotifyInstagram
Copyright © 2014 - 2025
Abranet - Associação Brasileira de Internet
Produzido e gerenciado por Editora Convergência Digital / Site criado pela SENNO
  1. home
  2. publicações
  3. notícias
  4. Para a IDC, crise ajudou a acelerar a transformação digital no Brasil

Para a IDC, crise ajudou a acelerar a transformação digital no Brasil

30 de janeiro de 2018

por Roberta Prescott

Se, por um lado, o ano de 2017 foi difícil para as empresas, por outro, a crise fez as corporações brasileiras avaliarem suas operações e a se reinventarem abrindo oportunidade para darem o primeiro passo na jornada da transformação digital, destacou Denis Arcieri, diretor-geral da IDC Brasil, ao começar coletiva de imprensa da consultoria, realizada nesta terça-feira, 30/01. “A crise ajudou a acelerar a transformação digital no Brasil e acreditamos que esta tendência será ainda mais latente nos próximos anos”, afirmou Arcieri, explicando que um dos indicadores disto é o fato de as empresas estarem buscando e colocando gente no alto comando com perfil de tecnologia. Tradicionalmente a IDC reúne jornalistas no início do ano para falar sobre suas perspectivas para os mercados de tecnologia da informação e telecomunicações.  A consultoria prevê crescimento de 2,2% para o mercado de TICs em 2018, sendo um avanço de 5,8% para TI, com retomada já no primeiro semestre, e praticamente estável (queda de 0,1%) para telecom. Segundo a consultoria, apesar das incertezas nas eleições presidenciais, os players do ecossistema estão otimistas com relação aos investimentos no mercado de TIC. Entre as tendências apresentadas para o mercado de TIC para 2018, nenhuma novidade. Haverá, sim, uma consolidação de tecnologias e conceitos que o mercado já vem falando há algum tempo. A transformação digital é o maior exemplo disto, com a IDC ressaltando que ela continua em uma curva crescente em todo o mundo e que haverá consequências para organizações que não passarem pela mudança. Ainda neste contexto, a IDC apontou que a transformação digital está no foco de fabricantes de tablets e smartphones para prover estes dispositivos para o mercado corporativo. A IDC observou que os grandes fabricantes estão se estruturando para melhor atender ao B2B, como uma alternativa frente ao baixo crescimento em outros públicos, para driblar a crise e a baixa no B2C, uma vez que o mercado para consumidor final atinge sua maturidade. Diante disto, a IDC projeta que o mercado corporativo demande 3,5 milhões de tablets e smartphones em 2018, um crescimento em unidades de cerca de 30% em relação a 2017, passando a responder por 6% do volume total de vendas destes dispositivos no Brasil. Em valor, soma um pouco mais de USD 1 bilhão. Ainda ligado à transformação digital, a IDC enfatizou que devem estar entre as prioridades das empresas investimentos em big data e soluções de análise (BDA, sigla para big data/analytics). Para Luciano Ramos, gerente de pesquisa e consultoria de software e serviços da IDC Brasil, BDA amadureceu e está voltando a ter apelo junto às companhias, até porque as organizações estão buscando um propósito para aplicações mais efetivas de big data analytics. Neste cenário, a contratação de serviços de consultoria se destaca, com projeção de crescer 18% em relação a 2017. “As empresas querem entender como encaixas as peças e como as tecnologias podem ser aplicadas ”, disse Ramos. Os gastos totais com BDA, incluindo infraestrutura, software e serviços vão atingir USD 3,2 bilhões. As aplicações de computação cognitiva também tendem a crescer, principalmente, as voltadas para saúde e segurança da informação. Atualmente, saúde é a segunda maior vertical em gastos com computação cognitiva e inteligência artificial na América Latina, ficando atrás apenas do setor de finanças. Entre as funcionalidades e casos de uso em alta, a IDC destaca o atendimento robotizado aos clientes, sistemas de diagnóstico e tratamento e análise de fraudes e investigação. Por enquanto, porém, os investimentos são discretos, ficando perto dos USD 200 milhões na América Latina. No Brasil, o crescimento deve ficar acima de 50% em relação ao ano anterior. A tendência é que outras verticais  invistam no uso da inteligência artificial para atendimento e engajamento de clientes, funcionalidades que têm sido exploradas e representam os casos mais emblemáticos atualmente no Brasil, como sistemas de diagnóstico e tratamento e análises de fraudes e investigação. Segundo Ramos, o momento ainda é das empresas entenderem a tecnologia para começar a explorá-la. O desafio, reforçou o analista da IDC, é saber como fazer acontecer e replicar modelos e casos de uso de sucesso. 

leia

também

  • Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

    ler mais
  • BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

    ler mais
  • Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

    ler mais