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  4. Para Equinix, regime especial de tributação favorece construção de datacenter e não operação

Para Equinix, regime especial de tributação favorece construção de datacenter e não operação

25 de janeiro de 2018

por Roberta Prescott

O projeto (PL 6413/16), de autoria do deputado Vicentinho Júnior (PR-TO), que altera a Lei do Bem (Lei 11.196/05) para incluir as operações de datacenter como beneficiárias do Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação (Repes), favorece, na visão da Equinix, a construção — e não a operação — de datacenters no Brasil.   O Repes beneficia empresas exportadoras de software e de prestação de serviços de informática. O regime concede benefícios fiscais, como a suspenção de tributos federais na importação de bens e serviços. A empresa reuniu a imprensa, nessa quarta-feira (24/1), quando destacou o crescimento do tráfego da interconexão no Brasil e no mundo e falou sobre as principais tendências para o setor. Eduardo Carvalho, presidente da Equinix no Brasil, enfatizou que a conexão direta entre ambiente de uma empresa com outra está crescendo a um ritmo mais acelerado que o da internet pública. O executivo usou o estudo Índice de Interconexão Global para apontar que a largura de banda de interconexão deverá crescer em uma taxa composta de crescimento anual de 45% para alcançar 5.000 Tbps até 2020, superando o tráfego IP global em crescimento (24%) e em volume (855 Tbps). Na América Latina, entre 2016 e 2020, estima-se uma taxa composta de crescimento anual de interconexão será de 62%, a maior comparada às demais regiões. Entre os motivos para o aumento, explicou Wellington Lordelo, coordenador de marketing de verticais da Equinix, estão a entrada de mais cabos submarinos na região; a regionalização dos dados —  o Brasil consome dados que estão fora do País e a tendência é localizá-los —, e há uma demanda reprimida na região por parte de infraestrutura de acesso à internet. A interconexão também vai crescer mais rápido também que o multiprotocol label switching (MPLS), o modelo usual de conectividade de negócios, por um fator de dez vezes (45% versus 4%). Tanto enfoque na interconexão tem um motivo: a Equinix apresenta-se como empresa de interconexão e datacenter. Ao contrário de concorrentes, a Equinix não tem cabo submarino e nem malha de fibra ótica. “Trabalhamos com parceiros. Queremos ofertar a neutralidade de serviços”, destacou Carvalho. Em dezembro do ano passado, a Equinix anunciou a ampliação de sua parceria com a Amazon Web Services (AWS) com a extensão da conectividade privada direta com o serviço AWS Direct Connect para mais cinco data centers Equinix International Business Exchange™ (IBX®) na América do Norte, Latina e na Europa. Com isto, a colaboração entre a Equinix e a AWS, possibilita que as empresas conectem sua infraestrutura, própria e gerenciada, diretamente à AWS por meio de uma conexão privada. Entre as vantagens apontadas estão redução de custos, melhoria do desempenho e conseguir uma experiência de rede mais consistente. Atualmente, a Equinix tem espaço em seus datacenters tanto de São Paulo como o Rio de Janeiro. Segundo os executivos, esta capacidade atual resulta de investimentos passados na construção de novos datacenters. “Quando a ocupação está chegando a 60% ou 70%, fazemos obra para expandir”, explica Carvalho. A meta para este ano é seguir com os investimentos para manutenção e conquista de clientes, mas não para construção de novos datacenters. Mundialmente, a Equinix soma 9.500 clientes. No Brasil, são 1.500 clientes. “Os clientes precisam se interconectar, se integrar, e isto é possível se estiver dentro de uma plataforma como a Equinix Cloud Exchange Fabric”, disse Lordelo. A previsão de lançamento para a plataforma no Brasil é para o quarto trimestre de 2018.  Outra novidade apresentada é a mudança na política de canais. Até agora, a Equinix vendia principalmente de forma direta, enquanto nos Estados Unidos a atuação via canais era expressiva. “Estamos trazendo a política de canais dos EUA. Lá fora os canais são responsáveis por um bom porcentual das vendas anuais. Vamos para outros Estados por meio de canais”, disse o presidente, explicando que a Equinix tinha alguns canais, mas em uma atuação mais tímida. Em São Paulo e no Rio de Janeiro a venda direta será mantida como a principal.   A empresa também já havia revelado que o cabo submarino Monet será alocado em seus data centers, no IBX+ SP3 no Brasil e nos IBXs+ MI1 e MI3 nos Estados Unidos.  O contrato foi com a multinacional angolana de telecomunicações Angola Cables. O Monet ligará Estados Unidos e Brasil. A fibra chegará por Fortaleza (CE), será ligada à Praia Grande e, de lá, para Santana do Parnaíba, onde ocorrerá a distribuição do tráfego pela América do Sul. 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

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