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  4. 300 Gbps é o novo normal dos ataques DDoS no Brasil

300 Gbps é o novo normal dos ataques DDoS no Brasil

04 de dezembro de 2017

por Roberta Prescott

300 Gbps é o novo normal dos ataques DDoS no Brasil
A notificação de ataques negação de serviço (DDoS) registrou um aumento de 138% e essa amplificação acendeu o sinal vermelho do pCentro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil. Durante palestra na 7ª Semana da infraestrutura da internet no Brasil, nesta segunda-feira, 04/12, Cristine Hoepers, do CERT.br, mostrou que 300 Gbps é o novo normal dos ataques DDoS e que há casos de até 1 Tbps contra alguns alvos. Os tipos mais frequentes são ataques por meio de botnets IoT e amplificação de tráfego. Além disto, as varreduras (scan) estão usando as portas 22 e 23 por meio da força bruta de senhas de servidores e modems ou roteadores, além de dispositivos voltados para a internet das coisas. Na porta 25, os ataques ocorrem por força bruta de senha de e-mail. A partir de dados fornecidos por parceiros internacionais, o CERT.br levantou quantos dispositivos ou serviços permitem ampliação (veja foto). Em DNS, o total de ASNs e IPs únicos notificados em 2017 chegou a 2.279 ASNs e 61.281 em novembro. Os ataques a modems e roteadores de banda larga têm como objetivo a alteração de DNS para fraudes. Os dispositivos são comprometidos via força bruta de senhas (geralmente telnet), explorando vulnerabilidade ou via ataques CSRF, atrás de iFrames com JavaScripts maliciosos, colocados em sites legítimos comprometidos pelos fraudadores. Já os atacantes visam a alterar a configuração de DNS dos clientes do sistema autônomo para que consultem servidores sob controle dos atacantes. Os servidores DNS maliciosos hospedados em serviço de hosting ou nuvem. Há casos com mais de 30 domínios de redes sociais, serviço de e-mail buscadores, comércio eletrônico, cartões, banco entre outros, conforme apontou  Cristine Hoepers. “Temos um volume grande de redes e dispositivos que estão permitindo a amplificação”, disse. De acordo com ela, os ataques não são muito elaborados, visando a adivinhar login e senha das redes. As recomendações para inibir a força bruta de senhas em roteadores de borda, servidores, modems e roteadores de banda larga é usar senhas fortes e acesso via chaves SSH, além de desabilitar telnet, FTP e outros acessos sem criptografia ou autenticação e de fazer a gerência remota e acesso somente via redes de gerência. Já para conter os abusos de serviço UDP para amplificação em servidores malconfigurados, modems e roteadores de banda larga (que vem de fábrica com serviços abertos) e que dependem de capacidade de fazer spoofing de IP, as recomendações são implantar antispoofing (BCP 38), configurar os modems e roteadores domésticos para não ter serviço abertos e não deixar a senha padrão e detectar proativamente ataques saindo da rede.  

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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