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SEINESP recomenda cautela ao aplicar mudanças da reforma trabalhista

20 de outubro de 2017

por Redação Abranet

O Sindicato das Empresas de Internet do Estado de São Paulo (SEINESP) recomenda muita cautela às empresas para aplicar as mudanças oriundas da reforma trabalhista. “A nova lei modernizou a relação de trabalho, mas é preciso usar os novos instrumentos de forma coerente, moderada, para não abrirmos margem a possíveis questionamentos por parte da justiça que possam gerar retrocessos”, alertou Carlos Alberto Bernardi, presidente da entidade, que promoveu na última quinta-feira (19/10), em São Paulo, uma palestra sobre o assunto com o advogado Renato Antonio Villa Custódio, sócio do escritório Custódio e Bisseti. Bernardi também destacou o papel dos sindicatos nas negociações com os funcionários para os acordos e convenções coletivos que, com a reforma, ganharam uma importância maior. “Agora as negociações são muito mais valorizadas”, ressaltou durante o evento que contou com a participação de 170 empresários. Pontos críticos — Custódio alertou que há pontos na legislação que os empresários não devem se arriscar a aplicar, como a previsão de trabalho de mulheres grávidas e lactantes em ambientes insalubres em troca de pagamento de licença-maternidade. Outra medida da lei que deve ser usada com cuidado pelas empresas são os prêmios e abonos, que não são considerados salários. “Numa interpretação literal, uma empresa poderia contratar um funcionário por R$ 1 mil de salário e pagar prêmios mensais de R$ 20 mil, de forma a não recolher impostos e tributos, mas obviamente isso não é recomendável”, completou Bernardi. Um dos avanços mais significativos para o setor foi a regulamentação do chamado home office. “É preciso ter uma previsão expressa em contrato sobre o teletrabalho. O funcionário precisa concordar se for mudar do regime presencial para o teletrabalho, ao passo que se for o inverso a empresa tem de notificá-lo com 15 dias de antecedência”, explicou Custódio. Esse funcionário também não terá direito a hora extra e a ele não se aplica o controle de jornada. Ficou em aberto a questão sobre quem financia custos de equipamentos – aquisição de computador, mesa, plano de internet etc. “São pontos que devem ser negociados com bom senso”, disse. Outro importante avanço para empresas de internet está na possibilidade de contratação de trabalho intermitente. “Podemos contratar um profissional de contabilidade, por exemplo, para prestar serviço em momentos de pico. Esse trabalhador poderá procurar outras empresas para oferecer seu trabalho, e receberá regularmente, tendo direito a benefícios como férias, 13º salário, FGTS [Fundo de Garantia por Tempo de Serviço]”, pontuou Bernardi. Sobre o banco de horas, que antes dependia de convenção coletiva, agora as negociações são feitas de diferentes formas, conforme o período. Para um banco de horas mensal, a negociação pode ser feita diretamente com o funcionário, sem necessidade de registro escrito. Mas o funcionário deve compensar as horas trabalhadas no mesmo mês. Se o empresário optar por um banco de horas semestral, as negociações precisam ser formalizadas em documento: contrato de trabalho ou aditivo a este. Ou ainda: constar explicitamente da convenção coletiva de trabalho como o setor de internet já faz desde 2008. “Já a modalidade anual só poderá ser adotada se for negociada em convenção coletiva de trabalho”, acrescenta. Bernardi ressaltou que o SEINESP já vem negociando com o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas e Cursos de Informática do Estado de São Paulo (SINDIESP) para regular este e outros pontos importantes da reforma trabalhista para o setor.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

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